terça-feira, 6 de setembro de 2016

Por que surgiram tantas diferenças ritualísticas entre as tendas umbandistas?


As diferenças surgiram justamente porque a Umbanda abriu portas para espíritos das mais diversas classes evolutivas e com graus de conhecimentos diferentes entre si.
O que um Guia sabe o outro poderá não conhecer, pois também são espíritos em evolução e aprendizado constantes. Também não podemos esquecer que cada entidade tem sua personalidade e, através do seu nível vibracional, atuará em trabalhos específicos, dentro de um conhecimento próprio e de um fundamento direto com sua linha, falange, banda, etc.
Como a Umbanda não tem um livro único, e baseia-se principalmente na orientação dos mentores espirituais de cada templo, cada casa umbandista é um universo próprio. Por exemplo: uma casa dirigida por um Caboclo de Oxalá dificilmente se assemelhará a uma dirigida por um Baiano. O mesmo pode ser notado entre uma tenda comanda por um PretoVelho das Almas, de outra orientada por um falangeiro de Ogum. Como dito anteriormente, são personalidades e fundamentos totalmente diferentes.
Óbvio que vários serão os detalhes semelhantes em todas as casas, pois, se assim não fosse, a Umbanda não poderia ser uma religião, uma vez que, para ser considerada como tal precisa ter uma base similar, mas certas particularidades surgiram e continuam surgindo a cada dia, de acordo com os ensinamentos que os Guias e Mentores de Luz vão repassando aos filhos de fé, afinal de contas, se este orbe é uma grande escola, a Umbanda é a nossa sala de aula.

Texto de Sandro C. Mattos – 26/08/2008
Extraído do Jornal Umbanda Branca - edição nº 40 - junho/setembro-2009

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Nosso próximo

Jesus nos ensinou que devemos amar ao nosso próximo como a nós mesmos.
Quando lhe perguntaram quem seria o próximo, ele respondeu narrando a parábola do samaritano.
Os samaritanos, apesar da mesma origem dos judeus, eram por eles discriminados.
E foi justamente um samaritano que Jesus usou como exemplo de quem ajuda sem se importar com a nacionalidade ou raça daquele que necessita.
Hoje, dois mil anos passados, quem podemos considerar nosso próximo?
A família, os parentes e amigos, dirão alguns.
Sim, de fato são nosso próximo mais próximo.
Mas, há pessoas com as quais nos relacionamos no trabalho, patrões, chefes, colaboradores, subalternos.
Certamente são nosso próximo. Contudo, há mais, muito mais.
Seriam, talvez, todos aqueles que, de alguma forma, cruzam nosso caminho?
Naturalmente, entretanto, ainda há mais criaturas que devemos amar, entendendo que amar ao próximo como a nós mesmos é ir além de todos os limites que conhecemos.
Ir além do amor à família, ao grupo social e à nação. É amar toda a Humanidade.
E o que podemos entender por Humanidade? As pessoas que habitam o planeta Terra?
É necessário considerar que toda Humanidade não se encontra na Terra, mas apenas uma pequena fração dela. Porque a espécie humana abrange todos os seres dotados de razão, que povoam os inumeráveis mundos do Universo.
Quando pensamos na grandiosidade do Universo percebemos nossa pequenez e nossa incapacidade de conhecer a totalidade do próximo ao qual devemos amar.
Mal damos conta de amar aquele familiar difícil, ou aquele afeto que nos traiu, o amigo que nos abandonou. Que dizer, então, de amar bilhões de pessoas no nosso planeta e outros tantos centilhões na galáxia?
Seria de enlouquecer se tentássemos quantificar isso.
No entanto, os números não são o mais importante. Antes de tentar identificar ou contar quantos devemos amar, é necessário ampliar nossa capacidade de amar até o ponto de conseguir devotar amor a qualquer ser, verdadeiramente, em qualquer tempo e espaço.
Devemos nos lembrar que nosso próximo também é aquele que pratica atos com os quais não concordamos, aquele que caiu nas tentações, nos vícios; aquele que se corrompeu, que cometeu crimes terríveis.
Amar esses irmãos é não aumentar a carga de ódio que eles já recebem. É enviar-lhes vibrações de compaixão para que caiam em si e deixem de se equivocar.
Amar aqueles que nos fazem o bem é fácil. No entanto, é necessário aprender a amar os nossos inimigos. Pode parecer impossível, mas não é.
Podemos começar meditando sobre as razões que despertaram nossa raiva por eles e, conscientes do nosso ressentimento, gradativamente irmos evitando lhes enviar más vibrações.
Na sequência, ao nos lembrarmos deles, poderemos lhes desejar o bem, pedindo sinceramente ao Pai Celeste que os ilumine, que os ajude a superar as suas próprias dificuldades.
Com o tempo e a prática diária, não mais consideraremos inimigos aqueles que nos ofenderam e orar por eles deixará de ser algo forçado.
Nossas vibrações estarão mais harmonizadas e as mágoas terão diminuído ou desaparecido.
Perceberemos, por fim, com alegria, que somos, sim, capazes de amar nosso próximo, seja ele quem for e esteja onde estiver.

Redação do Momento Espírita, com citação do item 6, do cap. III, de O Evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. FEB.

 

quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Aconteceu - APEU no 48º Aniversário do CEU Cabocla Jurema

Na noite de 30/08/2016, Pai Silvio Mattos e vários membros pertencentes à Família APEU foram prestigiar a gira festiva em comemoração ao 48º aniversário do Centro Espírita de Umbanda Cabocla Jurema, dirigido pela C.C.T. Claudete.
Depois da gira dos caboclos, os convidados foram presenteados com um troféu comemorativo.
E após o encerramento dos trabalhos, todos irmanados puderam se confraternizar no salão inferior destinado a eventos sociais da casa.

Parabéns à Mãe Claudete e a toda a Família Cabocla Jurema.

Fotos: