segunda-feira, 17 de agosto de 2009
LANÇAMENTO DO LIVRO: A TRAJETÓRIA DE UM GUARDIÃO VIKING
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
E no dia de Exu, sai finalmente o livro mais esperado do ano:
A TRAJETÓRIA DE UM GUARDIÃO VIKING
Silvio da Costa Mattos - Madras Editora
ISBN: 978-85-370-0502-6
Páginas: 192
Lançamento!
Descrição:
Esta obra mostra de maneira sintética o extenso universo de tramas em que Surgat Krone, um viking dinamarquês, se viu envolvido, até que, na busca de um caminho evolutivo, conseguisse se firmar como um respeitado Exu de Lei: Sete Portas. Na existência terrena, ele era um homem arraigado a um orgulho e a uma arrogância sem igual, prevalecendo-se de algumas vantagens oferecidas por sua natureza física. Ele sempre conquistou tudo o que almejava pelo uso da força bruta e por certas habilidades naturais que o faziam ser superior aos demais elementos de sua tribo. Sua trajetória pós-morte, pelas sendas da expurgação por meio das quais necessitou banir as impurezas de sua alma, é forte exemplo de que a misericórdia divina jamais se nega ao perdão ou abandona os filhos desgarrados do amor. Porém, tal complacência não nos exime de colher aquilo que por nós mesmos foi plantado, pois sabemos que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Conheça a trajetória desse guardião viking, o Exu Sete Portas, que, dentro das limitações que suas vibrações atuais lhe permitem, não esconde as máculas carregadas no passado, pois entende que suas revelações servirão de alerta àqueles que ainda ousam descrer da onipotência, da onisciência e da onipresença de Deus.
Release:
Silvio Ferreira da Costa Mattos nasceu em 1º de junho de 1947, na cidade do Rio de Janeiro. Conheceu o Espiritismo ainda na infância, mas optou por seguir o Catolicismo, embora, periodicamente, se visse diante de algum centro espírita e acabasse participando, como espectador, das sessões mediúnicas. Aos 12 anos, acompanhando sua mãe, que se encontrava muito enferma, entrou pela primeira vez em uma tenda de Umbanda, na qual teve contato com uma entidade espiritual, o Preto-Velho João de Aruanda, que, anos depois, passou a ser um dos integrantes de seu grupo de protetores espirituais, na linha de Yorimá. Foi aos 15 anos que sua mediunidade se viu aflorada, mas, por desconhecer essa realidade, passou por longo período influenciado por obsessões espirituais e em conflitos internos por se considerar um católico fervoroso. Cansado de tanto sofrimento, recorreu ao Espiritismo. Tempos depois, durante as sessões em que passou a atuar como membro da mesa, entidades de outras linhagens, mais propriamente da Umbanda, começaram a se manifestar por meio da psicofonia, entre as quais o Caboclo Ubatuba, que lhe anunciou as diretrizes a serem cumpridas por seu intermédio, como, por exemplo, a de fundar futuramente um templo onde, juntos, exerceriam a caridade e difundiriam o amor universal, a fé e a doutrina dos Orixás com base nos ensinamentos do Evangelho. Dezenove anos depois, Silvio inaugurou a Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba - APEU - Templo de Umbanda Branca do Caboclo Ubatuba, onde permanece como presidente administrativo e diretor espiritual.
EVENTO DE LANÇAMENTO DO AUTOR: EM BREVE!
Silvio da Costa Mattos - Madras Editora
ISBN: 978-85-370-0502-6
Páginas: 192
Lançamento!
Descrição:
Esta obra mostra de maneira sintética o extenso universo de tramas em que Surgat Krone, um viking dinamarquês, se viu envolvido, até que, na busca de um caminho evolutivo, conseguisse se firmar como um respeitado Exu de Lei: Sete Portas. Na existência terrena, ele era um homem arraigado a um orgulho e a uma arrogância sem igual, prevalecendo-se de algumas vantagens oferecidas por sua natureza física. Ele sempre conquistou tudo o que almejava pelo uso da força bruta e por certas habilidades naturais que o faziam ser superior aos demais elementos de sua tribo. Sua trajetória pós-morte, pelas sendas da expurgação por meio das quais necessitou banir as impurezas de sua alma, é forte exemplo de que a misericórdia divina jamais se nega ao perdão ou abandona os filhos desgarrados do amor. Porém, tal complacência não nos exime de colher aquilo que por nós mesmos foi plantado, pois sabemos que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Conheça a trajetória desse guardião viking, o Exu Sete Portas, que, dentro das limitações que suas vibrações atuais lhe permitem, não esconde as máculas carregadas no passado, pois entende que suas revelações servirão de alerta àqueles que ainda ousam descrer da onipotência, da onisciência e da onipresença de Deus.
Release:
Silvio Ferreira da Costa Mattos nasceu em 1º de junho de 1947, na cidade do Rio de Janeiro. Conheceu o Espiritismo ainda na infância, mas optou por seguir o Catolicismo, embora, periodicamente, se visse diante de algum centro espírita e acabasse participando, como espectador, das sessões mediúnicas. Aos 12 anos, acompanhando sua mãe, que se encontrava muito enferma, entrou pela primeira vez em uma tenda de Umbanda, na qual teve contato com uma entidade espiritual, o Preto-Velho João de Aruanda, que, anos depois, passou a ser um dos integrantes de seu grupo de protetores espirituais, na linha de Yorimá. Foi aos 15 anos que sua mediunidade se viu aflorada, mas, por desconhecer essa realidade, passou por longo período influenciado por obsessões espirituais e em conflitos internos por se considerar um católico fervoroso. Cansado de tanto sofrimento, recorreu ao Espiritismo. Tempos depois, durante as sessões em que passou a atuar como membro da mesa, entidades de outras linhagens, mais propriamente da Umbanda, começaram a se manifestar por meio da psicofonia, entre as quais o Caboclo Ubatuba, que lhe anunciou as diretrizes a serem cumpridas por seu intermédio, como, por exemplo, a de fundar futuramente um templo onde, juntos, exerceriam a caridade e difundiriam o amor universal, a fé e a doutrina dos Orixás com base nos ensinamentos do Evangelho. Dezenove anos depois, Silvio inaugurou a Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba - APEU - Templo de Umbanda Branca do Caboclo Ubatuba, onde permanece como presidente administrativo e diretor espiritual.
EVENTO DE LANÇAMENTO DO AUTOR: EM BREVE!
OS GUARDIÕES EXUS
Por Sandro C.Mattos
Dia 13 de Agosto é o dia dos Exus na Umbanda, muito embora, algumas casas os homenageiam no mês de fevereiro. Infelizmente muitas pessoas desconhecem o que são nossos queridos e companheiros irmãos Exus. Devido a uma infeliz comparação originada no sincretismo afro-católico, são confundidos muitas vezes, com a imagem do Diabo, o que não é verdade.
Os Exus são espíritos que por algum motivo foram destinados a trabalhar em um grau evolutivo mais próximo ao dos seres encarnados. São auxiliares dos Orixás e dos Mentores.
Verdadeiros guardiões dos templos umbandistas, protegem os médiuns e os assistentes da ação de espíritos e das forças negativas. Não devem ser confundidos com os Quiumbas, seres maléficos, marginais do astral, sempre voltados à prática da feitiçaria, pois atuam diretamente junto aos magos negros das regiões trevosas. Esses sim praticam o mal pelo mal e não possuem a visão do que é evoluir espiritualmente.
Os Exus podem ser classificados em:
Exus Pagãos, que fazem qualquer tipo de serviço. Não são maus, mas sim, escravos da vontade humana, que aproveitando do seu desconhecimento do real sentido da palavra caridade, os utilizam para atingir seus objetivos, muitas vezes mesquinhos e interesseiros. Para eles não existe diferença entre fazer o bem e ou mal; simplesmente atendem aos pedidos solicitados.
Já os Exus de Lei, chamados também de Exus Batizados, são aqueles que possuem a verdadeira no-ção de que, fazendo o mal em nada ajudarão em sua evolução espiritual. Assim, só trabalham para o bem, não aceitando, de forma alguma, agir contra a Lei Maior. Praticam caridade pela caridade, buscando sempre a Luz Divina na sua ascensão nos degraus da espiritualidade, e até por essa razão, em seus trabalhos não existe e nem é solicitada nenhuma espécie de sacrifício animal.
Na chamada Banda da esquerda, ainda trabalham as Pomba-Giras, Exus de essência feminina, e, cujos níveis de evolução são os mesmos dos demais.
Quando existe um trabalho feito ou uma demanda, normalmente quem se propõe a desativar as energias negativas e expulsar os seres trevosos, é o Exu, por ser grande conhecedor da magia, além de atuar numa vibração que o favorece adentrar locais onde outra Entidade, precisaria baixar muito sua vibração, para poder atuar.
O dia dos Exus é sexta-feira, sua cor: o preto e vermelho ou apenas branco e sua saudação é: Laroiê! Mojibá!
Texto de Sandro da Costa Mattos - editado no Jornal Umbanda Branca - edição nº 05 - Agosto/2005 - vinculado à APEU-Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba - S.Paulo/SP
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
AS ÁRVORES E A UMBANDA
Certo dia, um jovem dissidente de nossa religião, dirigindo-se a mim, queixou-se:
- Pai Silvio, deixei de seguir a Umbanda por achá-la muito confusa. Não consegui entender o emaranhado de caminhos que me ofereceu, todos se apresentando como detentores da Verdade Máxima, como o único braço de Deus capaz de se estender a mim e salvaguardar-me dos sofrimentos, das angústias, das incertezas, das injustiças e com condições de ajudar-me a encontrar a prometida redenção, do lado de lá, quando eu vier a desencarnar. Afinal, por não saber distinguir qual deles representava a Realidade Inquestionável e a solução para todos os meus problemas, peguei meus apetrechos, minhas guias de firmeza, minhas roupas brancas e tudo o que havia ofertado aos meus protetores espirituais e orixás e despachei nas águas do mar. Não quero mais saber dessas coisas. É um tal de Umbanda de Raiz, Umbanda Branca, Umbanda Omolocô, Umbanda de Jurema, Umbanda Esotérica, Umbanda Cabalística, Umbanda Carismática, Umbanda Sagrada, Umbanda Traçada, Umbanda Iniciática, Umbanda Tradicional, Umbanda Mística, Umbanda isso..., Umbanda aquilo, arre! Não dá pra entender mais nada! Para mim, Umbanda tem que ser uma coisa só. Umbanda é Umbanda e nada mais! É assim que a defino.
Então, depois de ouvir, atentamente, seu desabafo, percebendo que o que lhe faltava era uma transparente orientação lhe expliquei:
- Em parte, você está coberto de razão. Umbanda é Umbanda, assim como as são, cada uma dessas segmentações que você acaba de descrever em tom de crítica e reprovação. Porém, não se pode dar àquilo que não estamos habilitados a compreender, interpretações errôneas e vazias. Tais Umbandas, não retratam um braço único do Criador, mas, incontáveis braços e mãos que o Construtor do Universo coloca à disposição de todos os que o procuram, seja lá por que caminho for. Lembre-se de Sua admirável capacidade de onipresença. Ele está, não somente nas Umbandas que você acaba de mencionar, mas em todos os lugares; do macro ao micro, das gigantescas galáxias às diminutas parcelas atômicas e não faz distinções entre os filhos de Sua criação e suas crenças. Particularmente, vejo a Umbanda como se fora uma esplendorosa árvore frutífera, pois, somente assim é possível clarear este entendimento.
- Agora então, Pai Silvio, complicou-se, de vez a minha compreensão a respeito deste assunto. – retrucou o rapaz, cheio de dúvidas e de avidez. – Que raios de analogia mais esquisita é essa que o senhor está usando como base para tentar me convencer!?
- Não há nada de estranho ou excepcional em minha comparação. – afirmei. – Você nunca reparou na sapiência de que está dotada a Mãe Natureza? Nunca percebeu que suas opções jamais fogem a uma imutável Lei elaborada pelo Pai Onipotente? Ela não cria regras, apenas configura as coisas, de acordo com a situação e suas necessidades de sobrevivência. Assim, se um obstáculo surge à sua frente, não se torna estacionária ou se declara derrotada, contorna-o ou o sobrepõe atingindo o lado oposto para dar continuidade à sua caminhada e ao seu desenvolvimento e, dessa forma, como uma imbatível guerreira, tem-se mostrado vitoriosa na conquista de seus objetivos.
- Continuo não entendendo tal similitude! – declarou
- As árvores raciocinam? – perguntei-lhe.
- É lógico que não! – respondeu.
- E você, raciocina? – tornei.
- É evidente que sim. – disse-me.
- E qual dos dois tem se mostrado mais eficaz nos ajustes que devem ser feitos para o alcance do equilíbrio vital, o ser vegetal, que é irracional, ou você que nasceu com o dom da inteligência e com a capacidade do uso da razão para conhecer e julgar a relação das coisas, para deduzir, discorrer, pensar, refletir e considerar? – interpelei-o.
- Neste caso, acredito que tem sido a Natureza que, de acordo com o exposto, jamais desiste ou deserta da luta pelos seus propósitos, mesmo diante dos efeitos negativos e das intempéries que lhe tentam cercear o âmbito que lhe é salutar.
- Pois bem! – adverti-o ao mesmo tempo em que tentava lhe despertar os sentidos da percepção e da objetividade. – Você nunca se questionou, por que motivo as árvores jamais geram seus galhos todos voltados para um lado só?
- Não. – redargüiu ansioso para saber o desfeche de minha narrativa.
- Note – prossegui -, que se tal acontecesse, esses vegetais provocariam uma distorção nas regras físicas e na ordem do comedimento e, certamente, tombariam vencidos pelas Leis, do Peso e da Gravidade, fugindo à necessária estabilidade que lhes permite mostrar sua utilidade no reino do qual se ocupam. É por isso que os distribui de forma equânime, simétrica, ascendente e se mantém em freqüente crescimento, impulsionados pela natural força de renovação. Cada um desses galhos deve ser visto como as Umbandas que você não conseguiu atinar às verdadeiras finalidades. Todas essas ramificações fazem parte de um processo comum. Invariavelmente, por elas, virão também as flores e depois os frutos que nos alimentarão ou lhes darão a oportunidade de preservação de suas espécies através de selecionadas sementes que, certamente, gerarão. O que se diferencia é, tão somente, a capacidade produtiva de cada uma, ou seja, umas abundarão mais do que as outras, dependendo do seu preparo interior, mas, isso, acontecerá, exclusivamente, com aquelas que, por livre-escolha e esforço próprio se ajustarem para a obtenção de tal merecimento, enquanto que, as demais, apodrecerão e cairão por terra, a qual lhes dará nova destinação (provavelmente saciarão os pássaros, os insetos, ou virarão adubo), já que, no universo, tudo se transforma. Repare, meu irmão, que, apesar da variedade de sendas ofertadas, representadas por essas ramagens, todas irão produzir o mesmo fruto, uma vez que derivam de um mesmo tronco e são alimentadas pelas mesmas raízes, embora umas se voltem para o norte, outras o fazem para o sul, algumas se expandem para o rumo leste e as restantes para o oeste, mas, se você olhar para o seu conjunto, perceberá que todas elas exibem um crescimento direcionando-se para o alto.Assim se dá com a pluralidade umbandista, importando, antes, o lugar-comum entre elas existentes: o AMOR, a CARIDADE, a HARMONIA, a FRATERNIDADE, a EVOLUÇÃO ESPIRITUAL DOS SERES, A PAZ, e a mola propulsora desse conjunto, chamada: FÉ.
Depois de escutar minha explanação, compreendeu, o adolescente, a necessidade de tal diversidade e, ruborizado, com os olhos inundados de lágrimas e animado pela obtenção da nova visão respeitante à Sagrada Doutrina da qual houvera desertado, decidiu:
- Retornarei às fileiras da Umbanda. Pedirei “maleime” (perdão) a Zambi (Deus), aos Orixás, à Entidade Mentora do humilde templo do qual eu participava, aos meus Guias e Protetores Espirituais, ao meu respeitável Chefe-de-Terreiro e repararei meu ato impensado, pois, agora, compreendi que, um médium só se faz com paciência, perseverança, estudos, humildade, fidelidade e crença viva nas diretrizes almejadas. Entendi que, sem a junção das árvores não se constrói uma floresta, sem a sua ramagem a árvore é fraca; sem as suas raízes a árvore é morta, ou seja, sem este imenso conjunto de variedades que se convergem a um ideal comum, sustentado por um mesmo fundamento, a UMBANDA perderia sua expressão, sua beleza e seu poder. Já posso perceber, depois de suas palavras, o desanuviamento de minha cegueira, o surgimento de uma transparência, com especial brilho, oriundo desses caminhos, e capacitei-me a reconhecer que são dádivas celestiais a nos ofertar a oportunidade de abrirmos nossos corações para a verdadeira vida; aquela que se insere nas sementes produzidas por esses incomparáveis ELOS, impulsionados pela geratriz da força universal que se traduz, simplesmente, por: ESSÊNCIA DIVINA.
Texto integrante do livro “Casos Reais Acontecidos na Umbanda” de autoria de Pai Silvio Ferreira da Costa Mattos, diretor-presidente , fundador da APEU – Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba e sacerdote do Templo de Umbanda Branca do Caboclo Ubatuba - site: www.apeu.rg.com.br
Certo dia, um jovem dissidente de nossa religião, dirigindo-se a mim, queixou-se:
- Pai Silvio, deixei de seguir a Umbanda por achá-la muito confusa. Não consegui entender o emaranhado de caminhos que me ofereceu, todos se apresentando como detentores da Verdade Máxima, como o único braço de Deus capaz de se estender a mim e salvaguardar-me dos sofrimentos, das angústias, das incertezas, das injustiças e com condições de ajudar-me a encontrar a prometida redenção, do lado de lá, quando eu vier a desencarnar. Afinal, por não saber distinguir qual deles representava a Realidade Inquestionável e a solução para todos os meus problemas, peguei meus apetrechos, minhas guias de firmeza, minhas roupas brancas e tudo o que havia ofertado aos meus protetores espirituais e orixás e despachei nas águas do mar. Não quero mais saber dessas coisas. É um tal de Umbanda de Raiz, Umbanda Branca, Umbanda Omolocô, Umbanda de Jurema, Umbanda Esotérica, Umbanda Cabalística, Umbanda Carismática, Umbanda Sagrada, Umbanda Traçada, Umbanda Iniciática, Umbanda Tradicional, Umbanda Mística, Umbanda isso..., Umbanda aquilo, arre! Não dá pra entender mais nada! Para mim, Umbanda tem que ser uma coisa só. Umbanda é Umbanda e nada mais! É assim que a defino.
Então, depois de ouvir, atentamente, seu desabafo, percebendo que o que lhe faltava era uma transparente orientação lhe expliquei:
- Em parte, você está coberto de razão. Umbanda é Umbanda, assim como as são, cada uma dessas segmentações que você acaba de descrever em tom de crítica e reprovação. Porém, não se pode dar àquilo que não estamos habilitados a compreender, interpretações errôneas e vazias. Tais Umbandas, não retratam um braço único do Criador, mas, incontáveis braços e mãos que o Construtor do Universo coloca à disposição de todos os que o procuram, seja lá por que caminho for. Lembre-se de Sua admirável capacidade de onipresença. Ele está, não somente nas Umbandas que você acaba de mencionar, mas em todos os lugares; do macro ao micro, das gigantescas galáxias às diminutas parcelas atômicas e não faz distinções entre os filhos de Sua criação e suas crenças. Particularmente, vejo a Umbanda como se fora uma esplendorosa árvore frutífera, pois, somente assim é possível clarear este entendimento.
- Agora então, Pai Silvio, complicou-se, de vez a minha compreensão a respeito deste assunto. – retrucou o rapaz, cheio de dúvidas e de avidez. – Que raios de analogia mais esquisita é essa que o senhor está usando como base para tentar me convencer!?
- Não há nada de estranho ou excepcional em minha comparação. – afirmei. – Você nunca reparou na sapiência de que está dotada a Mãe Natureza? Nunca percebeu que suas opções jamais fogem a uma imutável Lei elaborada pelo Pai Onipotente? Ela não cria regras, apenas configura as coisas, de acordo com a situação e suas necessidades de sobrevivência. Assim, se um obstáculo surge à sua frente, não se torna estacionária ou se declara derrotada, contorna-o ou o sobrepõe atingindo o lado oposto para dar continuidade à sua caminhada e ao seu desenvolvimento e, dessa forma, como uma imbatível guerreira, tem-se mostrado vitoriosa na conquista de seus objetivos.
- Continuo não entendendo tal similitude! – declarou
- As árvores raciocinam? – perguntei-lhe.
- É lógico que não! – respondeu.
- E você, raciocina? – tornei.
- É evidente que sim. – disse-me.
- E qual dos dois tem se mostrado mais eficaz nos ajustes que devem ser feitos para o alcance do equilíbrio vital, o ser vegetal, que é irracional, ou você que nasceu com o dom da inteligência e com a capacidade do uso da razão para conhecer e julgar a relação das coisas, para deduzir, discorrer, pensar, refletir e considerar? – interpelei-o.
- Neste caso, acredito que tem sido a Natureza que, de acordo com o exposto, jamais desiste ou deserta da luta pelos seus propósitos, mesmo diante dos efeitos negativos e das intempéries que lhe tentam cercear o âmbito que lhe é salutar.
- Pois bem! – adverti-o ao mesmo tempo em que tentava lhe despertar os sentidos da percepção e da objetividade. – Você nunca se questionou, por que motivo as árvores jamais geram seus galhos todos voltados para um lado só?
- Não. – redargüiu ansioso para saber o desfeche de minha narrativa.
- Note – prossegui -, que se tal acontecesse, esses vegetais provocariam uma distorção nas regras físicas e na ordem do comedimento e, certamente, tombariam vencidos pelas Leis, do Peso e da Gravidade, fugindo à necessária estabilidade que lhes permite mostrar sua utilidade no reino do qual se ocupam. É por isso que os distribui de forma equânime, simétrica, ascendente e se mantém em freqüente crescimento, impulsionados pela natural força de renovação. Cada um desses galhos deve ser visto como as Umbandas que você não conseguiu atinar às verdadeiras finalidades. Todas essas ramificações fazem parte de um processo comum. Invariavelmente, por elas, virão também as flores e depois os frutos que nos alimentarão ou lhes darão a oportunidade de preservação de suas espécies através de selecionadas sementes que, certamente, gerarão. O que se diferencia é, tão somente, a capacidade produtiva de cada uma, ou seja, umas abundarão mais do que as outras, dependendo do seu preparo interior, mas, isso, acontecerá, exclusivamente, com aquelas que, por livre-escolha e esforço próprio se ajustarem para a obtenção de tal merecimento, enquanto que, as demais, apodrecerão e cairão por terra, a qual lhes dará nova destinação (provavelmente saciarão os pássaros, os insetos, ou virarão adubo), já que, no universo, tudo se transforma. Repare, meu irmão, que, apesar da variedade de sendas ofertadas, representadas por essas ramagens, todas irão produzir o mesmo fruto, uma vez que derivam de um mesmo tronco e são alimentadas pelas mesmas raízes, embora umas se voltem para o norte, outras o fazem para o sul, algumas se expandem para o rumo leste e as restantes para o oeste, mas, se você olhar para o seu conjunto, perceberá que todas elas exibem um crescimento direcionando-se para o alto.Assim se dá com a pluralidade umbandista, importando, antes, o lugar-comum entre elas existentes: o AMOR, a CARIDADE, a HARMONIA, a FRATERNIDADE, a EVOLUÇÃO ESPIRITUAL DOS SERES, A PAZ, e a mola propulsora desse conjunto, chamada: FÉ.
Depois de escutar minha explanação, compreendeu, o adolescente, a necessidade de tal diversidade e, ruborizado, com os olhos inundados de lágrimas e animado pela obtenção da nova visão respeitante à Sagrada Doutrina da qual houvera desertado, decidiu:
- Retornarei às fileiras da Umbanda. Pedirei “maleime” (perdão) a Zambi (Deus), aos Orixás, à Entidade Mentora do humilde templo do qual eu participava, aos meus Guias e Protetores Espirituais, ao meu respeitável Chefe-de-Terreiro e repararei meu ato impensado, pois, agora, compreendi que, um médium só se faz com paciência, perseverança, estudos, humildade, fidelidade e crença viva nas diretrizes almejadas. Entendi que, sem a junção das árvores não se constrói uma floresta, sem a sua ramagem a árvore é fraca; sem as suas raízes a árvore é morta, ou seja, sem este imenso conjunto de variedades que se convergem a um ideal comum, sustentado por um mesmo fundamento, a UMBANDA perderia sua expressão, sua beleza e seu poder. Já posso perceber, depois de suas palavras, o desanuviamento de minha cegueira, o surgimento de uma transparência, com especial brilho, oriundo desses caminhos, e capacitei-me a reconhecer que são dádivas celestiais a nos ofertar a oportunidade de abrirmos nossos corações para a verdadeira vida; aquela que se insere nas sementes produzidas por esses incomparáveis ELOS, impulsionados pela geratriz da força universal que se traduz, simplesmente, por: ESSÊNCIA DIVINA.
Texto integrante do livro “Casos Reais Acontecidos na Umbanda” de autoria de Pai Silvio Ferreira da Costa Mattos, diretor-presidente , fundador da APEU – Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba e sacerdote do Templo de Umbanda Branca do Caboclo Ubatuba - site: www.apeu.rg.com.br
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
O PROJETO ARUANDA PEDE SUA AJUDA
PRECISAMOS DE DOAÇÕES URGENTES
O PROJETO ARUANDA (auxilio aos moradores de rua), que é um trabalho social de ordem assistencialista vinculado à APEU - Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba, e que tem como parceiro direto o T.U.B. Seara de Jesus, está necessitando de doações URGENTES.
Distribuimos 150 marmitex para moradores de rua de São Paulo (zona leste) todas as segundas feiras, e estamos passando por algumas dificuldades por falta de MANTIMENTOS.
Necessitamos principalmente de:
Arroz - Feijão - Macarrão - Molho de tomate - Óleo de cozinha - Temperos em geral - Embaladeiras de marmitex número 8 - Pães de Hot-Dog ou Francês - Verduras e Legumes em geral - Outras misturas que complementem a alimentação. Aceitamos também: fubá, carnes e embutidos.
Contato: Coordenadores: Rogério e TedFones (11)7810-4943 e 7893-8254 - projeto.aruanda@artecor.net ou direto com a APEU (11) 2911-4198 – cabocloubatuba.apeu@hotmail.com
Devemos semear a paz, o amor, a caridade, o perdão, a compreensão e a tolerância, não importa com quem, para quem ou em nome de quem.
AJUDE-NOS!OS IRMÃOS MENOS FAVORECIDOS AGRADECEM!
Caso alguém queira conhecer um pouco deste trabalho, acesse nosso site: http://www.apeu.rg.com.br/ e lá tem um link para o folder do projeto.Também no nosso blog temos vídeos mostrando o trabalho: http://www.apeuumbanda.blogspot.com/
Temos também a comunidade e o perfil do projeto no Orkut. Visite e veja as fotos.
Seja um voluntário. Junte-se a nós neste trabalho.
LOCAL DE ENTREGA DAS DOAÇÕES:
APEU – ASSOCIAÇÃO DE PESQUISAS ESPIRITUAIS UBATUBA
Templo de Umbanda Branca do Caboclo Ubatuba
Rua Romildo Finozzi, 137 – Jardim Catarina – Zona Leste (estamos a 10 minutos do Shopping Aricanduva)
São Paulo – SP – CEP: 03910-040
OBRIGADO!
Por favor, divulgue este projeto.
Quanto maior o número de pessoas nos auxiliando, melhor poderemos atender aos irmãos menos favorecidos.
Sandro Mattos – secretário
APEU – 28 ANOS DE FÉ, AMOR E CARIDADE!
O PROJETO ARUANDA (auxilio aos moradores de rua), que é um trabalho social de ordem assistencialista vinculado à APEU - Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba, e que tem como parceiro direto o T.U.B. Seara de Jesus, está necessitando de doações URGENTES.
Distribuimos 150 marmitex para moradores de rua de São Paulo (zona leste) todas as segundas feiras, e estamos passando por algumas dificuldades por falta de MANTIMENTOS.
Necessitamos principalmente de:
Arroz - Feijão - Macarrão - Molho de tomate - Óleo de cozinha - Temperos em geral - Embaladeiras de marmitex número 8 - Pães de Hot-Dog ou Francês - Verduras e Legumes em geral - Outras misturas que complementem a alimentação. Aceitamos também: fubá, carnes e embutidos.
Contato: Coordenadores: Rogério e TedFones (11)7810-4943 e 7893-8254 - projeto.aruanda@artecor.net ou direto com a APEU (11) 2911-4198 – cabocloubatuba.apeu@hotmail.com
Devemos semear a paz, o amor, a caridade, o perdão, a compreensão e a tolerância, não importa com quem, para quem ou em nome de quem.
AJUDE-NOS!OS IRMÃOS MENOS FAVORECIDOS AGRADECEM!
Caso alguém queira conhecer um pouco deste trabalho, acesse nosso site: http://www.apeu.rg.com.br/ e lá tem um link para o folder do projeto.Também no nosso blog temos vídeos mostrando o trabalho: http://www.apeuumbanda.blogspot.com/
Temos também a comunidade e o perfil do projeto no Orkut. Visite e veja as fotos.
Seja um voluntário. Junte-se a nós neste trabalho.
LOCAL DE ENTREGA DAS DOAÇÕES:
APEU – ASSOCIAÇÃO DE PESQUISAS ESPIRITUAIS UBATUBA
Templo de Umbanda Branca do Caboclo Ubatuba
Rua Romildo Finozzi, 137 – Jardim Catarina – Zona Leste (estamos a 10 minutos do Shopping Aricanduva)
São Paulo – SP – CEP: 03910-040
OBRIGADO!
Por favor, divulgue este projeto.
Quanto maior o número de pessoas nos auxiliando, melhor poderemos atender aos irmãos menos favorecidos.
Sandro Mattos – secretário
APEU – 28 ANOS DE FÉ, AMOR E CARIDADE!
Assinar:
Postagens (Atom)