sexta-feira, 15 de março de 2019

MEDIUNIDADE FORÇADA

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Aqueles que terão por missão exercer certos dons são preparados no mundo espiritual para o desempenho do ministério mediúnico e esses compromissos nos darão uma abertura muito grande se forem todos bem cumpridos na seqüência que os ensinos do Cristo nos orientam. 
Acontece que muitas criaturas que nasceram no mundo com determinada faculdade, a caminho de maior ascensão, rejeitam-na, forçando outras que ainda não possuem. É o que chamamos de mediunidade forçada, fato que ocorre com mui-tas pessoas. Ela traz um cunho de vaidade, por querer copiar um dom de que os outros são portadores, na sua mais intensa simplicidade.
Quando a missão marca determinada tarefa para desempenharmos e nos esquecemos disso, pro-curando outra que não nos cabe conduzir, sofremos as conseqüências desse desacerto. Tudo a-quilo que não nos convém fazer e que fazemos acarreta violência da própria consciência, trazendo para os nossos caminhos muitos desenganos. Mediunidade forçada é estrada sem saída e ficamos sujeitos a não fazer o que poderíamos para o bem da coletividade.
Encontramos muitos médiuns que abandonaram suas missões mediúnicas, querendo ser mais do que deveriam, não se satisfazendo com a missão que lhes foi dada por misericórdia, no resgate de dívidas pretéritas e no aumento do celeiro do bem que deviam acumular no mundo da consciência e no passar a desejarem ser o que não poderiam alcançar, perderam-se, por não encontrarem forças para suportar os problemas que sempre vêm ao encontro daqueles que acompanham Jesus.
O orgulho é compelido à cegueira, e sempre falta em seu caminho uma companheira de grande valia que se chama humildade.
O médium que imagina, visualiza e começa a criar uma auto-admiração, não se lembrou de orar e vigiar. É levado pela falsa superioridade que desemboca na areia movediça. A vaidade orgulhosa faz-nos perder a sensibilidade, como nos desvia a audição e apaga a nossa visão de sorte a não sentirmos, não ouvirmos e não vermos os avisos de vigilância que vêm de todos os lados.
Não deves forçar nada no tocante ao que fazes. Devemos ter uma conduta em tudo o que trazemos desde a formação dos pensamentos até as grandes realizações.
Todos nós somos instrumentos da vontade sobe-rana do Senhor, que nos dirige a todos.
Humildade cristã é o que aconselhamos com mais segurança, para todas as fases dos nossos trabalhos.
Se não devemos fazer nada forçados, muito me-nos o exercício da mediunidade. Sabemos que ela carece de desenvolvimento. No entanto, de-vemos crer que ela é faculdade que desabrocha como a flor ao beijo dos raios solares.
Se não sabes e quer descobrir qual o teu dom aflorado, começa aprimorando-te intimamente, trabalha na caridade e procura amar do modo que ensinou Jesus. Quem não percebe uma flor que se destaca em algum galho? Até as crianças observam e serás feliz, por trilhar no caminho determinado por Deus.
Procura ser honesto contigo mesmo e justo com as tuas diretrizes.


Fonte: Segurança Mediúnica - João N. Maia
            Jornal Umbanda Branca - ano III - nº 23 - março e abril/2007

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