Aqueles
que terão por missão exercer certos dons são preparados no mundo espiritual
para o desempenho do ministério mediúnico e esses compromissos nos darão uma
abertura muito grande se forem todos bem cumpridos na seqüência que os ensinos
do Cristo nos orientam.
Quando a missão marca determinada tarefa para desempenharmos e nos esquecemos disso, pro-curando outra que não nos cabe conduzir, sofremos as conseqüências desse desacerto. Tudo a-quilo que não nos convém fazer e que fazemos acarreta violência da própria consciência, trazendo para os nossos caminhos muitos desenganos. Mediunidade forçada é estrada sem saída e ficamos sujeitos a não fazer o que poderíamos para o bem da coletividade.
Encontramos muitos médiuns que abandonaram suas missões mediúnicas, querendo ser mais do que deveriam, não se satisfazendo com a missão que lhes foi dada por misericórdia, no resgate de dívidas pretéritas e no aumento do celeiro do bem que deviam acumular no mundo da consciência e no passar a desejarem ser o que não poderiam alcançar, perderam-se, por não encontrarem forças para suportar os problemas que sempre vêm ao encontro daqueles que acompanham Jesus.
O orgulho é compelido à cegueira, e sempre falta em seu caminho uma companheira de grande valia que se chama humildade.
O médium que imagina, visualiza e começa a criar uma auto-admiração, não se lembrou de orar e vigiar. É levado pela falsa superioridade que desemboca na areia movediça. A vaidade orgulhosa faz-nos perder a sensibilidade, como nos desvia a audição e apaga a nossa visão de sorte a não sentirmos, não ouvirmos e não vermos os avisos de vigilância que vêm de todos os lados.
Não deves forçar nada no tocante ao que fazes. Devemos ter uma conduta em tudo o que trazemos desde a formação dos pensamentos até as grandes realizações.
Todos nós somos instrumentos da vontade sobe-rana do Senhor, que nos dirige a todos.
Humildade cristã é o que aconselhamos com mais segurança, para todas as fases dos nossos trabalhos.
Se não devemos fazer nada forçados, muito me-nos o exercício da mediunidade. Sabemos que ela carece de desenvolvimento. No entanto, de-vemos crer que ela é faculdade que desabrocha como a flor ao beijo dos raios solares.
Se não sabes e quer descobrir qual o teu dom aflorado, começa aprimorando-te intimamente, trabalha na caridade e procura amar do modo que ensinou Jesus. Quem não percebe uma flor que se destaca em algum galho? Até as crianças observam e serás feliz, por trilhar no caminho determinado por Deus.
Procura ser honesto contigo mesmo e justo com as tuas diretrizes.
Fonte: Segurança Mediúnica -
João N. Maia
Jornal Umbanda Branca - ano III - nº 23 - março e abril/2007
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