Caboclos de Oxóssi
e Falangeiros de Xangô
Início às 20:30 hs
ATENDIMENTO GRATUITO
APEU - Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba
Rua Romildo Finozzi, 137 - Jardim Catarina
São Paulo - SP - CEP: 03910-040
Fone (11) 2911-4198
Observação: consultas, somente marcadas com antecedência pelo telefone. As pessoas que não marcaram consultas, poderão tomar passes energéticos com as entidades de Xangô.
Nossa instituição é sem fins lucrativos.
Caso queira nos ajudar, procure um de nossos diretores em nossa sede.
Seja bem-vindo!
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
AVISO GERAL: DOAÇÕES PARA A FESTA DE S.COSME E S.DAMIÃO
Já estamos recebendo as doações para a festa em homenagem à Ibejada - São Cosme e São Damião, que acontecerá na sede da APEU no próximo dia 29 de setembro às 16:00 horas.
O que precisaremos:
Sacolinhas (tipo sacos) para colocar os doces;
Doces diversos: cocada, doce de amendoim (gibi), pé de moleque, pé de moça, balas diversas, pirulitos diversos, suspiro, doce de abóbora e de batata doce (formato de coração), pipoca doce, etc.
Brinquedos: quando recebemos doações de brinquedos de meninos e meninas, entregamos os mesmos para as crianças que estiveram presentes na festa do terreiro, desde que dê pra dar pra todo mundo. O mesmo falamos de bolas que às vezes são doadas.
Refrigerantes diversos.
Bexigas número 9 (azul e rosa).
Bexigas dievrsas (coloridas)
Chupetas simples
Quem quiser nos ajudar, favor levar o que desejar até o dia 27/09/2012 (aliás, este é o dia oficial de São Cosme e São Damão) na sede da APEU.
ENCONTRO DIA 28/09/2012
SEXTA-FEIRA ÀS 20:30hs
Precisaremos de mão-de-obra para: encher as bexigas, ajudar na ornamentação do terreiro, montagem das sacolinhas, etc.
Você que é médium, assistente, aluno ou simpatizante da nossa casa, compareça, por favor.
Toda ajuda é bem-vinda!
CONVITE PARA A FESTA DE
S.COSME E S.DAMIÃO DA APEU
A diretoria
O que precisaremos:
Sacolinhas (tipo sacos) para colocar os doces;
Doces diversos: cocada, doce de amendoim (gibi), pé de moleque, pé de moça, balas diversas, pirulitos diversos, suspiro, doce de abóbora e de batata doce (formato de coração), pipoca doce, etc.
Brinquedos: quando recebemos doações de brinquedos de meninos e meninas, entregamos os mesmos para as crianças que estiveram presentes na festa do terreiro, desde que dê pra dar pra todo mundo. O mesmo falamos de bolas que às vezes são doadas.
Refrigerantes diversos.
Bexigas número 9 (azul e rosa).
Bexigas dievrsas (coloridas)
Chupetas simples
Quem quiser nos ajudar, favor levar o que desejar até o dia 27/09/2012 (aliás, este é o dia oficial de São Cosme e São Damão) na sede da APEU.
ENCONTRO DIA 28/09/2012
SEXTA-FEIRA ÀS 20:30hs
Precisaremos de mão-de-obra para: encher as bexigas, ajudar na ornamentação do terreiro, montagem das sacolinhas, etc.
Você que é médium, assistente, aluno ou simpatizante da nossa casa, compareça, por favor.
Toda ajuda é bem-vinda!
CONVITE PARA A FESTA DE
S.COSME E S.DAMIÃO DA APEU
Marcadores:
Aviso geral,
Convites Eventos na APEU
Volta, Caboclo!
Volta, Caboclo!
Vem das tuas verdes matas para o recesso da minha mediunidade saudosa dos teus benditos fluídos!
Vem incensar minh’alma com o aroma da tua presença querida, fazendo ecoar em meus ouvidos atentos, o “quiô” da tua vibração!
Vem trazer-me o calor das tuas palavras fluentes, traduzidas na sonoridade das folhas das palmeiras quando se espanam no ar…
Quero, contigo, apanhar as folhas da Jurema para adornar todo o meu Juremá… Cruzar meu caminho com galhos de arruda e enfeitar minha gira com ramos de guiné…
Vem… Traz o teu arco forte e a tua flecha certeira… Vamos, numa só vibração, penetrar no seio da mata virgem, procurar o inimigo que lá se esconde e desarmá-lo, à pujança do teu braço forte!
Volta, Caboclo! Coloca em minha fronte o teu belo cocar… e entrosa em mim, tua essência pura de aromáticos jardins, contida em tão pequeno frasco!
Como podes usar-me, tu, enviado bendito das falanges superiores, para cumprimento da tua missão? A que sacrifícios se submete a tua aura, pois, sendo tão grande, consegue incorporar-se num tão diminuto ser!… Mesmo sabendo-me o mais insignificante dos teus médiuns, rogo-te, com ânsias desesperadas na voz e uma saudade torturante em meu coração: “Volta ao teu reino de luz onde impera a verdadeira caridade! Volta ao teu pegi de amor onde te aguardam, ansiosos, os teus filhos de fé e o teu modesto aparelho receptor…
As ondas vibráteis da minha mediunidade querem voltar a funcionar ao toque das tuas abençoadas mãos… Teu regresso será uma festa emocional onde as lágrimas mal contidas se confundirão com o sorriso de algumas criaturas que não sabem chorar…
Teu ponto riscado iluminado está… teu ponto cantado, entoado num só diapasão de voz, te abrirá ao nosso meio, para aconchego dos que reconhecem em ti, um trabalhador no campo sublime da caridade!…
Teu assobio atrairá a atenção daqueles que ainda te crêem em missão no Alto e de pronto, estarás entre nós, numa vibração harmoniosa que a todos envolverá.
Volta, Caboclo! Sem ti sou qual ave sem ninho… Pássaro sem asa… Árvore sem ramagens…
Volta, Caboclo… Minha cabana te espera… A copa dos arvoredos se cobre de flores ao ciclo mágico da primavera… O perfume dos jasmins perpassa pelo ar e o caminho do teu regresso está se aromatizando de incenso, mirra e de benjoim…
Curumins alegres – os teus curumins – vestidos de branco, irão espalhando, pela orla do vale, pétalas cheirosas à tua passagem… Nos cuités, haverá a água de coco fresquinha, o aluá e o néctar precioso que as abelhas produzem… Vem… Tudo se prepara para tua chegada… Os tambores saudarão a tua vinda junto com os aplausos daqueles que respeitam e reconhecem o valor da tua gira!
Volta, Caboclo! Minhas mãos te buscam na sinceridade DESTA súplica onde se patenteia o meu amor por ti e a gratidão ao Médium Supremo por me ter apontado para ser teu pequenino médium! Volta, Caboclo… Volta…
Autor Desconhecido – Publicado por Atila Nunes em Antologia de Umbanda.
Vem das tuas verdes matas para o recesso da minha mediunidade saudosa dos teus benditos fluídos!
Vem incensar minh’alma com o aroma da tua presença querida, fazendo ecoar em meus ouvidos atentos, o “quiô” da tua vibração!
Vem trazer-me o calor das tuas palavras fluentes, traduzidas na sonoridade das folhas das palmeiras quando se espanam no ar…
Quero, contigo, apanhar as folhas da Jurema para adornar todo o meu Juremá… Cruzar meu caminho com galhos de arruda e enfeitar minha gira com ramos de guiné…
Vem… Traz o teu arco forte e a tua flecha certeira… Vamos, numa só vibração, penetrar no seio da mata virgem, procurar o inimigo que lá se esconde e desarmá-lo, à pujança do teu braço forte!
Volta, Caboclo! Coloca em minha fronte o teu belo cocar… e entrosa em mim, tua essência pura de aromáticos jardins, contida em tão pequeno frasco!
Como podes usar-me, tu, enviado bendito das falanges superiores, para cumprimento da tua missão? A que sacrifícios se submete a tua aura, pois, sendo tão grande, consegue incorporar-se num tão diminuto ser!… Mesmo sabendo-me o mais insignificante dos teus médiuns, rogo-te, com ânsias desesperadas na voz e uma saudade torturante em meu coração: “Volta ao teu reino de luz onde impera a verdadeira caridade! Volta ao teu pegi de amor onde te aguardam, ansiosos, os teus filhos de fé e o teu modesto aparelho receptor…
As ondas vibráteis da minha mediunidade querem voltar a funcionar ao toque das tuas abençoadas mãos… Teu regresso será uma festa emocional onde as lágrimas mal contidas se confundirão com o sorriso de algumas criaturas que não sabem chorar…
Teu ponto riscado iluminado está… teu ponto cantado, entoado num só diapasão de voz, te abrirá ao nosso meio, para aconchego dos que reconhecem em ti, um trabalhador no campo sublime da caridade!…
Teu assobio atrairá a atenção daqueles que ainda te crêem em missão no Alto e de pronto, estarás entre nós, numa vibração harmoniosa que a todos envolverá.
Volta, Caboclo! Sem ti sou qual ave sem ninho… Pássaro sem asa… Árvore sem ramagens…
Volta, Caboclo… Minha cabana te espera… A copa dos arvoredos se cobre de flores ao ciclo mágico da primavera… O perfume dos jasmins perpassa pelo ar e o caminho do teu regresso está se aromatizando de incenso, mirra e de benjoim…
Curumins alegres – os teus curumins – vestidos de branco, irão espalhando, pela orla do vale, pétalas cheirosas à tua passagem… Nos cuités, haverá a água de coco fresquinha, o aluá e o néctar precioso que as abelhas produzem… Vem… Tudo se prepara para tua chegada… Os tambores saudarão a tua vinda junto com os aplausos daqueles que respeitam e reconhecem o valor da tua gira!
Volta, Caboclo! Minhas mãos te buscam na sinceridade DESTA súplica onde se patenteia o meu amor por ti e a gratidão ao Médium Supremo por me ter apontado para ser teu pequenino médium! Volta, Caboclo… Volta…
Autor Desconhecido – Publicado por Atila Nunes em Antologia de Umbanda.
O MÉDIUM DE UMBANDA – RESPONSABILIDADE EM AÇÃO
Quando pensamos no trabalho desenvolvido na seara de Umbanda, devemos pensar não somente na atuação e força dos Orixás, mas também na responsabilidade do médium de Umbanda. Esses irmãos que se põem ao trabalho da caridade buscam através de um esforço contínuo e incansável tratar das questões materiais e emocionais de maneira individual. Cada trabalho desenvolvido requer atenção à prática do bem, servindo de instrumento de confiança do Astral. Imbuídos de afeição, carinho, paciência, amor, respeito, os médiuns buscam propiciar o verdadeiro acolhimento aos companheiros de jornada – irmãos de fé – e também àquele irmão do caminho, muitas vezes tão necessitado de envolvimento fraterno, numa corrente de forças vibracionais positivas que adentra o espaço interno das tendas.
Temos consciência da importância do médium no Ritual de Umbanda no plano material e sabemos também que todo o apoio lhe é dado no plano espiritual. Esse Sujeito-Médium deve ter seus potenciais mediúnicos desenvolvidos ordenadamente, de forma disciplinada, para que sua atuação no exercício do sacerdócio, na condição de doador das melhores vibrações de seus Orixás, seja a de um agente responsável para com o próximo. As dificuldades materiais, bem como os desequilíbrios emocionais que se apresentam à vida terrena do médium, podem interferir em seu desenvolvimento mediúnico ou nas práticas espirituais. Assim, ressaltamos a necessidade de envolvidos num trabalho de bênçãos e pronto ao atendimento dos desígnios dos Orixás na prática da caridade, atentarmos às palavras de Jesus: “Amai ao próximo como a ti mesmo”. É preciso não fraquejar ao vibrar amor e simpatia para manter a harmonia da vibração da corrente que sustenta o trabalho espiritual.
Vigiar os pensamentos, estar atento à vaidade, ao egoísmo e tornar-se mais tolerante, devem formar uma atitude constante. Só assim seguiremos servindo de agentes facilitadores da confiança e do amor depositados a cada Sacerdote – Médium pela Providência Divina no cumprimento de nossa missão. Que estejamos dispostos e sejamos capazes de cumpri-la.
Umbanda linda, quem nos deu foi Oxalá!
Fonte: Jornal Brasileiro da Umbanda por Maria Helena F. Macedo
Grupo Rita de Cássia / RJ
Temos consciência da importância do médium no Ritual de Umbanda no plano material e sabemos também que todo o apoio lhe é dado no plano espiritual. Esse Sujeito-Médium deve ter seus potenciais mediúnicos desenvolvidos ordenadamente, de forma disciplinada, para que sua atuação no exercício do sacerdócio, na condição de doador das melhores vibrações de seus Orixás, seja a de um agente responsável para com o próximo. As dificuldades materiais, bem como os desequilíbrios emocionais que se apresentam à vida terrena do médium, podem interferir em seu desenvolvimento mediúnico ou nas práticas espirituais. Assim, ressaltamos a necessidade de envolvidos num trabalho de bênçãos e pronto ao atendimento dos desígnios dos Orixás na prática da caridade, atentarmos às palavras de Jesus: “Amai ao próximo como a ti mesmo”. É preciso não fraquejar ao vibrar amor e simpatia para manter a harmonia da vibração da corrente que sustenta o trabalho espiritual.
Vigiar os pensamentos, estar atento à vaidade, ao egoísmo e tornar-se mais tolerante, devem formar uma atitude constante. Só assim seguiremos servindo de agentes facilitadores da confiança e do amor depositados a cada Sacerdote – Médium pela Providência Divina no cumprimento de nossa missão. Que estejamos dispostos e sejamos capazes de cumpri-la.
Umbanda linda, quem nos deu foi Oxalá!
Fonte: Jornal Brasileiro da Umbanda por Maria Helena F. Macedo
Grupo Rita de Cássia / RJ
Vida de Médium
Livro: Vida de Médium
Ramiro Gama & Carlos Baccelli
Meu irmão, vida de médium
É mesmo assim, tal qual é:
Uma constante peleja
No testemunho da fé...
Serviço que não acaba
De permeio à provação...
Plantio da caridade,
Colheita de ingratidão...
Sorriso estampado no rosto
Em que desponta, discreto,
Aflição que se disfarça,
Ante a carência de afeto...
Caminho que, aos próprios pés,
Mais se alonga e se estreita,
Entre exigências e mágoas
da multidão contrafeita...
Tentação sempre presente
Do passado que se aviva,
Na renuncia de quem quer,
Porém, tudo se priva...
Compromisso abençoado
Que tanto suor lhe custa,
Do qual, por vezes, recua
Tarefa em que se assusta...
Desgaste que se lhe impõe
De maneira natural,
Em que envelhece servindo
Em prol da Vida Imortal...
Sonhos que não realiza,
Anseios que não alcança,
Alma em exílio na Terra
Vivendo só de esperança...
Meu irmão, vida de médium
Não tem jeito, é mesmo assim,
Igual à de tanta gente,
Do começo até o fim...
Vida igual de quem prossegue
Por sob o peso da cruz,
Passo a passo, monte acima,
À procura de Jesus!...
Ramiro Gama & Carlos Baccelli
Meu irmão, vida de médium
É mesmo assim, tal qual é:
Uma constante peleja
No testemunho da fé...
Serviço que não acaba
De permeio à provação...
Plantio da caridade,
Colheita de ingratidão...
Sorriso estampado no rosto
Em que desponta, discreto,
Aflição que se disfarça,
Ante a carência de afeto...
Caminho que, aos próprios pés,
Mais se alonga e se estreita,
Entre exigências e mágoas
da multidão contrafeita...
Tentação sempre presente
Do passado que se aviva,
Na renuncia de quem quer,
Porém, tudo se priva...
Compromisso abençoado
Que tanto suor lhe custa,
Do qual, por vezes, recua
Tarefa em que se assusta...
Desgaste que se lhe impõe
De maneira natural,
Em que envelhece servindo
Em prol da Vida Imortal...
Sonhos que não realiza,
Anseios que não alcança,
Alma em exílio na Terra
Vivendo só de esperança...
Meu irmão, vida de médium
Não tem jeito, é mesmo assim,
Igual à de tanta gente,
Do começo até o fim...
Vida igual de quem prossegue
Por sob o peso da cruz,
Passo a passo, monte acima,
À procura de Jesus!...
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
14/09/12 - Hoje - Gira de Atendimento Espiritual
Falangeiros de Ogum
e Povo D’água
Início: 20:30 hs
Atendimento totalmente gratuito.
“O médium umbandista que leva sua missão com seriedade e responsabilidade, evita, ao máximo, faltar aos trabalhos espirituais para viver as coisas do mundo. Na maioria das casas espirituais os trabalhos acontecem uma vez ou no máximo duas vezes por semana e por apenas por algumas horas. Os filhos de uma casa prometem diante de um altar, diante dos Orixás e a Deus Pai Todo-Poderoso que vão ser fiéis à missão, que servirão a seu próximo através da prática da caridade no terreiro, mas, à menor oportunidade de faltar à gira, sempre existem aqueles que dão as costas para a chance de ajudar seus irmãos e com isso, deixam sempre pra depois, a chance de evoluir através da prática mediúnica feita de forma séria e segura. Esquecem que, apesar do livre arbítrio, aquilo que foi prometido aos Senhores do Karma e não for cumprido, cedo ou tarde, será cobrado”. (Caboclo Ubatuba – mentor espiritual da APEU)
APEU – Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba
Rua Romildo Finozzi, 137 - Jardim Catarina
Zona Leste
São Paulo - SP
Fone (11) 2911-4198
Observações:
Os passes serão transmitidos falangeiros de Ogum.
As consultas só serão disponibilizadas às pessoas que marcaram com antecedência por telefone.
Procure a madrinha, pois é ela quem controla os atendimentos.
Quer ajudar a APEU?
Aceitamos doação de velas, defumadores, pembas, copos descartáveis, papel higiênico, material de limpeza, folhas de sulfite, canetas, etc.
Os materiais doados são utilizados pela instituição em suas tarefas espirituais, administrativas e sociais.
Visite nosso site: www.apeu.rg.com.br (site institucional)
Visite nosso blog e fique sempre atualizado: http://apeuumbanda.blogspot.com (informações, artigos, fotos, enquetes e muito mais).
OUÇA A RÁDIO RAÍZES DE UMBANDA
Uma programação feita com todo carinho para que você possa curtir 24 horas com o melhor da musicalidade umbandista e afro religiosa.
Site da Rádio Raízes de Umbanda: www.raizesdeumbanda.com
Blog da Rádio Raízes de Umbanda: http://www.radioraizesdeumbanda.blogspot.com.br
e Povo D’água
Início: 20:30 hs
Atendimento totalmente gratuito.
“O médium umbandista que leva sua missão com seriedade e responsabilidade, evita, ao máximo, faltar aos trabalhos espirituais para viver as coisas do mundo. Na maioria das casas espirituais os trabalhos acontecem uma vez ou no máximo duas vezes por semana e por apenas por algumas horas. Os filhos de uma casa prometem diante de um altar, diante dos Orixás e a Deus Pai Todo-Poderoso que vão ser fiéis à missão, que servirão a seu próximo através da prática da caridade no terreiro, mas, à menor oportunidade de faltar à gira, sempre existem aqueles que dão as costas para a chance de ajudar seus irmãos e com isso, deixam sempre pra depois, a chance de evoluir através da prática mediúnica feita de forma séria e segura. Esquecem que, apesar do livre arbítrio, aquilo que foi prometido aos Senhores do Karma e não for cumprido, cedo ou tarde, será cobrado”. (Caboclo Ubatuba – mentor espiritual da APEU)
APEU – Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba
Rua Romildo Finozzi, 137 - Jardim Catarina
Zona Leste
São Paulo - SP
Fone (11) 2911-4198
Observações:
Os passes serão transmitidos falangeiros de Ogum.
As consultas só serão disponibilizadas às pessoas que marcaram com antecedência por telefone.
Procure a madrinha, pois é ela quem controla os atendimentos.
Quer ajudar a APEU?
Aceitamos doação de velas, defumadores, pembas, copos descartáveis, papel higiênico, material de limpeza, folhas de sulfite, canetas, etc.
Os materiais doados são utilizados pela instituição em suas tarefas espirituais, administrativas e sociais.
Visite nosso site: www.apeu.rg.com.br (site institucional)
Visite nosso blog e fique sempre atualizado: http://apeuumbanda.blogspot.com (informações, artigos, fotos, enquetes e muito mais).
OUÇA A RÁDIO RAÍZES DE UMBANDA
Uma programação feita com todo carinho para que você possa curtir 24 horas com o melhor da musicalidade umbandista e afro religiosa.
Site da Rádio Raízes de Umbanda: www.raizesdeumbanda.com
Blog da Rádio Raízes de Umbanda: http://www.radioraizesdeumbanda.blogspot.com.br
VOCÊ É UMBANDISTA ?
Uma das questões de relevância dentro da comunidade umbandista diz respeito a se apontar, dentro de um raciocínio aplicável a consciência do ser humano, se determinadas pessoas podem ser consideradas, de fato e de direito, como filhos da Corrente Astral de Umbanda.
Não queremos de forma alguma aplicar fórmulas matemáticas a aspectos humanos. Entendemos que cada um, dentro de seu estágio evolucional, tem uma maneira própria de se situar naquilo que conhece como religião, uma vez que os espíritos encarnados encontram-se em diferentes degraus da escala espírito-progressiva. No entanto, é certo e racional que firmemos parâmetros básicos que possam nortear e embasar uma definição, se não perfeita, pelo menos razoável, no que diz respeito a ser ou não ser considerado umbandista.
Tais considerações retrocitadas prendem-se ao fato de que, ao vivenciarmos o Movimento Umbandista, nos deparamos com situações (atos e fatos) que nos impulsionam a repelir determinadas formas de pensamento e comportamento, incompatíveis com as bases Crístico-espirituais da nossa Umbanda. Vejamos: É comum algumas pessoas (médiuns e assistentes) se intitularem espíritas (kardecistas) em vez de Umbandistas. Será que não sabem que, embora tais segmentos tenham pontos de contato, não são a mesma coisa ? ou será que mesmo sabendo, ainda não tiveram a dignidade e a convicção em se apresentarem a terceiros como Umbandistas, movidos por vergonha em relação a religião que professam ?
Será que podem ser considerados umbandistas aqueles que se "insurgem" contra a expropriação alheia através do famigerado dízimo, que serve a luxúria e a ostentação material de muitos pseudo-religiosos, e, às escondidas, mercantilizam a mediunidade, vivendo às custas do que é arrecadado em um terreiro ?
Será que pode ser considerado umbandista aquele que, estando em conversações sociais, fica omisso quanto a críticas infundadas dirigidas a sua religião de fé?
Será que pode ser considerado umbandista aquele indivíduo que tendo filhos, em vez de os batizarem num templo umbandista, se valem de outra religião para o respectivo sacramento ?
Será umbandista aquela pessoa que tendo nascido e vivido durante anos dentro da Umbanda, ao decidir casar-se, requer os préstimos de outra religião para concretizar o matrimônio ?
Será que pode ser considerado umbandista aquele que só aparece no terreiro em dias festivos, onde há um maior número de assistentes, e que servem de platéia as suas exibições bizarras e ridículas, fruto de sua deformação moral e espiritual ?
Será umbandista aquele indivíduo que faz caridade vinculada a favores posteriores, ou aquele que barganha um lugar de destaque, promovendo o "toma lá, dá cá" ?
Será que pode ser considerado umbandista aquele que é cúmplice da escravidão religiosa, não esclarecendo aos enclausurados que só o conhecimento os libertará dos vendilhões do templo ?
Será que é considerado umbandista o indivíduo que se omite diante do comportamento distorcido de um irmão de fé, não o auxiliando a desprender-se de certos conceitos prejudiciais a sua evolução ?
Será que é umbandista aquele que, ao observar um irmão de fé com faculdades espirituais, morais, intelectuais e culturais que possam ser úteis para o progresso do Movimento Umbandista, ao invés de incentivá-lo a prosseguir, trata sorrateiramente de lhe "puxar o tapete" , com medo que sua imagem fique ofuscada, ou por inveja ?
Será que é considerado umbandista aquela pessoa que, incorporando Caboclo, Preto-Velho etc., e por isto tendo responsabilidades em estar nos dias e horas determinados para que seus Guias possam prestar a caridade, simplesmente deixa seus deveres mediúnicos a fim de usufruir os prazeres efêmeros e sem nenhuma relevância espiritual ?
Será que é umbandista aquele que valoriza as pessoas pelos títulos profissionais ou honoríficos e pelos bens que estas possam ter, deixando em segundo plano os valores morais, éticos, caritativos e espirituais ?
Será que é considerado umbandista o indivíduo que ganha notoriedade num templo através de ameaças, aconchegos e conchavos, ou através da mostra do saldo de sua conta bancária, e que tenta a todo o custo ser o centro das atenções, utilizando até o nome sagrado de Jesus para tal intento ?
Será que tudo o que foi escrito até agora servirá de alerta e conselho, para que alguns irmãos de fé se regenerem e possam engrossar as fileiras dos verdadeiros filhos de Umbanda?
Esperamos que sim.
Não queremos de forma alguma aplicar fórmulas matemáticas a aspectos humanos. Entendemos que cada um, dentro de seu estágio evolucional, tem uma maneira própria de se situar naquilo que conhece como religião, uma vez que os espíritos encarnados encontram-se em diferentes degraus da escala espírito-progressiva. No entanto, é certo e racional que firmemos parâmetros básicos que possam nortear e embasar uma definição, se não perfeita, pelo menos razoável, no que diz respeito a ser ou não ser considerado umbandista.
Tais considerações retrocitadas prendem-se ao fato de que, ao vivenciarmos o Movimento Umbandista, nos deparamos com situações (atos e fatos) que nos impulsionam a repelir determinadas formas de pensamento e comportamento, incompatíveis com as bases Crístico-espirituais da nossa Umbanda. Vejamos: É comum algumas pessoas (médiuns e assistentes) se intitularem espíritas (kardecistas) em vez de Umbandistas. Será que não sabem que, embora tais segmentos tenham pontos de contato, não são a mesma coisa ? ou será que mesmo sabendo, ainda não tiveram a dignidade e a convicção em se apresentarem a terceiros como Umbandistas, movidos por vergonha em relação a religião que professam ?
Será que podem ser considerados umbandistas aqueles que se "insurgem" contra a expropriação alheia através do famigerado dízimo, que serve a luxúria e a ostentação material de muitos pseudo-religiosos, e, às escondidas, mercantilizam a mediunidade, vivendo às custas do que é arrecadado em um terreiro ?
Será que pode ser considerado umbandista aquele que, estando em conversações sociais, fica omisso quanto a críticas infundadas dirigidas a sua religião de fé?
Será que pode ser considerado umbandista aquele indivíduo que tendo filhos, em vez de os batizarem num templo umbandista, se valem de outra religião para o respectivo sacramento ?
Será umbandista aquela pessoa que tendo nascido e vivido durante anos dentro da Umbanda, ao decidir casar-se, requer os préstimos de outra religião para concretizar o matrimônio ?
Será que pode ser considerado umbandista aquele que só aparece no terreiro em dias festivos, onde há um maior número de assistentes, e que servem de platéia as suas exibições bizarras e ridículas, fruto de sua deformação moral e espiritual ?
Será umbandista aquele indivíduo que faz caridade vinculada a favores posteriores, ou aquele que barganha um lugar de destaque, promovendo o "toma lá, dá cá" ?
Será que pode ser considerado umbandista aquele que é cúmplice da escravidão religiosa, não esclarecendo aos enclausurados que só o conhecimento os libertará dos vendilhões do templo ?
Será que é considerado umbandista o indivíduo que se omite diante do comportamento distorcido de um irmão de fé, não o auxiliando a desprender-se de certos conceitos prejudiciais a sua evolução ?
Será que é umbandista aquele que, ao observar um irmão de fé com faculdades espirituais, morais, intelectuais e culturais que possam ser úteis para o progresso do Movimento Umbandista, ao invés de incentivá-lo a prosseguir, trata sorrateiramente de lhe "puxar o tapete" , com medo que sua imagem fique ofuscada, ou por inveja ?
Será que é considerado umbandista aquela pessoa que, incorporando Caboclo, Preto-Velho etc., e por isto tendo responsabilidades em estar nos dias e horas determinados para que seus Guias possam prestar a caridade, simplesmente deixa seus deveres mediúnicos a fim de usufruir os prazeres efêmeros e sem nenhuma relevância espiritual ?
Será que é umbandista aquele que valoriza as pessoas pelos títulos profissionais ou honoríficos e pelos bens que estas possam ter, deixando em segundo plano os valores morais, éticos, caritativos e espirituais ?
Será que é considerado umbandista o indivíduo que ganha notoriedade num templo através de ameaças, aconchegos e conchavos, ou através da mostra do saldo de sua conta bancária, e que tenta a todo o custo ser o centro das atenções, utilizando até o nome sagrado de Jesus para tal intento ?
Será que tudo o que foi escrito até agora servirá de alerta e conselho, para que alguns irmãos de fé se regenerem e possam engrossar as fileiras dos verdadeiros filhos de Umbanda?
Esperamos que sim.
Correta Atividade
Somente você é responsável por si mesmo. Ninguém mais pode responder por seus deveres quando o ajuste final chegar. O seu trabalho no mundo - na esfera onde o seu karma, sua própria atividade passada, colocou você - pode ser realizado somente por uma pessoa: você mesmo. E o seu trabalho pode ser denominado um "sucesso" somente quando, de alguma maneira, servir aos seus semelhantes.
Paramahansa Yogananda, "A Lei do Sucesso"
Paramahansa Yogananda, "A Lei do Sucesso"
domingo, 9 de setembro de 2012
Aconteceu: Premiação "Baluartes da Umbanda" organizada pela Rádio Umbanda Popular Brasileira
No mesmo dia 26 de agosto, após participar do encontro de curimbas da FOUCESP, a APEU se fez presente no evento de comemoração do 1º Aniversário da WEb Rádio Umbanda Popular Brasileira, criada por Rogério Xoroquê. Neste evento, 30 pessoas foram premiadas com o troféu "Baluarte da Umbanda", e da APEU, dois foram os premiados: Pai Silvio Mattos e seu filho, o Alabê Sandro Mattos.
Representando a casa, estiveram presentes ao evento: Sandro Mattos, Telma Brito, Stênio e sua esposa Vera.
Como todos sabem, nesta data Pai Silvio ainda estava internado, mas seu troféu foi entregue ao seu filho, que agradeceu pela lembrança e escolha de seus nomes entre tantos irmãos que labutam em nome da Umbanda.
O evento foi recheado de apresentações, onde destacamos a presença das cantoras Suelen Luz (SP) e Ana Mametto, da Banda Mametto (Salvador/BA).
Veja algumas fotos:
Representando a casa, estiveram presentes ao evento: Sandro Mattos, Telma Brito, Stênio e sua esposa Vera.
Como todos sabem, nesta data Pai Silvio ainda estava internado, mas seu troféu foi entregue ao seu filho, que agradeceu pela lembrança e escolha de seus nomes entre tantos irmãos que labutam em nome da Umbanda.
O evento foi recheado de apresentações, onde destacamos a presença das cantoras Suelen Luz (SP) e Ana Mametto, da Banda Mametto (Salvador/BA).
Veja algumas fotos:
Aconteceu: Encontro de Curimbas da FOUCESP
No dia 26 de agosto a APEU se fez presente, representada pelos seus diretores Sandro Mattos e Telma Brito, no encontro de curimbas promovido pela FOUCESP no teatro do CEU Jambeiro, em Guaianazes.
Foi um momento marcante quando o Ogã Sandro Mattos pediu para que todos o ajudassem, já que não estava com a curimba da casa (lembrando que neste dia Pai Silvio ainda se encontrava internado). A ideia foi abraçada por todos que cantaram com ele uma cantiga ao Pai Obaluaê (oferecida em forma de prece ao seu pai) e o ponto "Adorei as Almas", composto pelo seu irmão Sidney Mattos e que, normalmente é solicitado, sempre que a APEU se faz presente nos eventos de Umbanda em São Paulo.
Agradeçemos à organização e aos irmãos dos grupos: Aldeia de Caboclos, Emoriô e Umbanda Jovem, que nos ajudaram, tocando os atabaques e componto o coral de palco.
Veja algumas fotos:
Foi um momento marcante quando o Ogã Sandro Mattos pediu para que todos o ajudassem, já que não estava com a curimba da casa (lembrando que neste dia Pai Silvio ainda se encontrava internado). A ideia foi abraçada por todos que cantaram com ele uma cantiga ao Pai Obaluaê (oferecida em forma de prece ao seu pai) e o ponto "Adorei as Almas", composto pelo seu irmão Sidney Mattos e que, normalmente é solicitado, sempre que a APEU se faz presente nos eventos de Umbanda em São Paulo.
Agradeçemos à organização e aos irmãos dos grupos: Aldeia de Caboclos, Emoriô e Umbanda Jovem, que nos ajudaram, tocando os atabaques e componto o coral de palco.
Veja algumas fotos:
Aconteceu: Gira especial pela recuperação do Pai Silvio Mattos
No dia 24 de agosto a APEU realizou uma sessão espiritual especial, pois a mesma foi destinada não só ao atendimentos do público que costumeiramente frequenta a instituição, mas principalmente, foi voltada ao restabelecimento da saúde do seu sacerdote, Pai Silvio Mattos, que estava internado no Hospital Salvalus há 6 dias.
A coordenação dos trabalhos foi feita pelo Ogã Alabê Sandro Mattos, que teve a retaguarda dos dirigentes cujas raízes vieram da casa do Caboclo Ubatuba: Pai Willian e seus filhos de fé (Templo de Umbanda Branca Seara de Jesus) e Mãe Nanci (Tenda de Umbanda Caboclo Sultão das Matas).
Foi uma gira maravilhosa, onde os mentores dos dois sacerdotes, juntos com os caboclos dos médiuns presentes fizeram seus trabalhos e firmezas em prol da saúde de todos que necessitavam de um pronto restabelecimento.
Veja algumas fotos:
A coordenação dos trabalhos foi feita pelo Ogã Alabê Sandro Mattos, que teve a retaguarda dos dirigentes cujas raízes vieram da casa do Caboclo Ubatuba: Pai Willian e seus filhos de fé (Templo de Umbanda Branca Seara de Jesus) e Mãe Nanci (Tenda de Umbanda Caboclo Sultão das Matas).
Foi uma gira maravilhosa, onde os mentores dos dois sacerdotes, juntos com os caboclos dos médiuns presentes fizeram seus trabalhos e firmezas em prol da saúde de todos que necessitavam de um pronto restabelecimento.
Veja algumas fotos:
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Amanhã é feriado de 07 de setembro, mas tem gira normal na APEU
Amanhã, sexta-feira
Gira de atendimento espiritual
Caboclos de Oxóssi e Pretos Velhos
Início: 20:30 hs
Atendimento totalmente gratuito.
Rua Romildo Finozzi, 137 - Jardim Catarina
Zona Leste
São Paulo - SP
Fone (11) 2911-4198
Observações:
Os passes serão transmitidos pela corrente dos Pretos Velhos.
As consultas só serão disponibilizadas às pessoas que marcaram com antecedência por telefone.
Procure a madrinha, pois é ela quem controla os atendimentos.
Quer ajudar a APEU?
Aceitamos doação de velas, defumadores, pembas, copos descartáveis, papel higiênico, material de limpeza, folhas de sulfite, canetas, etc.
Os materiais doados são utilizados pela instituição em suas tarefas espirituais, administrativas e sociais.
Gira de atendimento espiritual
Caboclos de Oxóssi e Pretos Velhos
Início: 20:30 hs
Atendimento totalmente gratuito.
Rua Romildo Finozzi, 137 - Jardim Catarina
Zona Leste
São Paulo - SP
Fone (11) 2911-4198
Observações:
Os passes serão transmitidos pela corrente dos Pretos Velhos.
As consultas só serão disponibilizadas às pessoas que marcaram com antecedência por telefone.
Procure a madrinha, pois é ela quem controla os atendimentos.
Quer ajudar a APEU?
Aceitamos doação de velas, defumadores, pembas, copos descartáveis, papel higiênico, material de limpeza, folhas de sulfite, canetas, etc.
Os materiais doados são utilizados pela instituição em suas tarefas espirituais, administrativas e sociais.
Convite: Homenagem à Ibejada - Festa de S.Cosme e S.Damião na APEU
Homenagem à Ibejada - São Cosme e São Damião na APEU
Dia 29 de setembro de 2012
Início às 17:00 horas
Já estamos aceitando as doações de doces, brinquedos, refrigerantes, balas, etc.
Oração ao Preto Velho
Preto Velho que está em meu pensamento e ocupa um lugar de destaque em meu coração. Abençoado seja o teu nome no céu, assim como de redenção foi o teu sofrimento na terra.
Benditas sejam as tuas agonias físicas, assim como para sempre sejam louvadas as tuas angústias morais. Intercede por mim junto ao Pai Misericordioso. Tu que já galgastes as escadas luminosas da espiritualidade e comunica-me essa força inquebrantável que te elevou o espírito aos parâmetros celestiais, onde te encontras.
Ensina-me a ter, com tua experiência milenar, a calma, a resignação, a compreensão que muito necessito e que esteja sempre contigo, assim como Jesus tem na Santa Glória.
A ti, bondoso Preto Velho, ofereço esta prece, reafirmando a minha fé, a minha esperança na tua força espiritual sempre a serviço do bem.
Protege-me querido Preto Velho, que tanto sofreste de tua passagem pela terra. Dá-me a coragem que às vezes me falta, para que eu possa prosseguir a minha jornada e algum dia tenha merecimento para receber
as Graças Divinas.
Adorei as Almas
Assim seja!
Benditas sejam as tuas agonias físicas, assim como para sempre sejam louvadas as tuas angústias morais. Intercede por mim junto ao Pai Misericordioso. Tu que já galgastes as escadas luminosas da espiritualidade e comunica-me essa força inquebrantável que te elevou o espírito aos parâmetros celestiais, onde te encontras.
Ensina-me a ter, com tua experiência milenar, a calma, a resignação, a compreensão que muito necessito e que esteja sempre contigo, assim como Jesus tem na Santa Glória.
A ti, bondoso Preto Velho, ofereço esta prece, reafirmando a minha fé, a minha esperança na tua força espiritual sempre a serviço do bem.
Protege-me querido Preto Velho, que tanto sofreste de tua passagem pela terra. Dá-me a coragem que às vezes me falta, para que eu possa prosseguir a minha jornada e algum dia tenha merecimento para receber
as Graças Divinas.
Adorei as Almas
Assim seja!
Matéria Revista Anda: Candomblé Vegetariano
Entrevista com a Iya Senzaruban
Tema: Candomblé Vegetariano
Edição: 28 de novembro de 2010
O universo do candomblé está presente na vida de Iya Senzaruban desde muito cedo. Nascida numa família de cultura tradicional do candomblé, ela é filha de um ekede e de um ogã. Foi iniciada nesta senda espiritual aos 7 anos e aos 14 anos tornou-se mãe-de-santo. Desde o início dos anos 90 estuda técnicas da medicina alternativa como a aromaterapia, acupuntura, fitoterapia, auriculoterapia, cromoterapia e cristais. No Sri Lanka entrou no culto a Krishna e Shiva e acabou descobrindo uma forma para substituir, em sua alimentação e nos rituais, os animais e ingredientes de origem animal. Vegetariana há 25 anos, atuante na área de saúde, ela é também responsável pelo Grupo Ile Iya Tundé, entidade filantrópica que atua há 22 anos em Itanhaém, no estado de São Paulo e que ministra cursos e atividades para a comunidade. Sua experiência na renovação do candomblé está sendo relatada no livro que escreve e pretende publicar sob o título de Candomblé Vegetariano. Nesta entrevista à jornalista Cynthia Schneider, da ANDA, Yia Senzaruban fala sobre sua experiência lactovegetariana, sua dedicação ao candomblé, sua caminhada espiritual e a sintonia entre natureza e espiritualidade.
ANDA – Como foi sua experiência de ter se tornado mãe-de-santo tão jovem e depois ter optado pelo vegetarianismo?
Iya Senzaruban – Eu já nasci dentro do santo. Fui iniciada aos 7 anos e aos 14 já era mãe-de-santo. Depois disso andei em vários lugares, mas no Sri Lanka foi uma experiência relevante por causa do vegetarianismo e também porque eu me iniciei como devota de Krishna. E isto tudo criou uma incompatibilidade, pois os devotos de Krishna e Shiva não comem carne de jeito nenhum. Eles comem alguns produtos lácteos e derivados como o queijo, porque a vaca é considerada sagrada. Mas não comem ovo, nenhum outro produto animal sem ser derivado do leite. Desde pequena eu não gostava de comer carne, então optar pelo vegetarianismo foi fácil. Difícil foi conciliar as coisas. Eu levei muitos anos para poder encaixar as duas coisas, que eu considerava muito bonitas. Além disso eu já tinha muita gente que contava comigo pela minha situação religiosa. Não poderia abandonar tudo no meio do caminho.
ANDA – Como foi esta transição para um candomblé vegetariano?
Iya Senzaruban – Eu estou escrevendo um livro a respeito do candomblé vegetariano e também dou cursos e palestras sobre isto. Assim como eu, tem muita gente que é do santo, que é do candomblé e que não gosta da matança e se sente meio acuada. Tem gente que adora, gosta, ama os orixás, admira o ritual que é muito bonito, muito completo, mas na hora de participar de uma matança, “o bicho pega”. A proposta do vegetarianismo no candomblé é fazer de uma outra forma, sem prejudicar o tipo de energia que a gente trabalha, sem mudar muito. As mudanças são muito poucas. Não são eliminados os elementos da natureza, que é o que o candomblé trabalha, as forças da natureza. No livro que estou escrevendo apresento as mudanças que vão desde a comida de santo, que não usa nem camarão ou ovo, nada de origem animal. Mas demorou muito tempo para chegar nisso. Passei a vida inteira dentro de um certo contexto. Hoje já é mais fácil. Mas ainda tem adaptações a fazer, tem hora que eu tenho que buscar outras soluções. Também não dá para buscar a mesma energia, porque a energia de sangue é muito pesada. Ela traz muita proteção mas ao mesmo tempo traz muita sujeira espiritual. Hoje em dia eu procuro ter uma limpeza espiritual e conseguir a mesma coisa sem ter que fazer uma matança: livrar as pessoas de problemas, principalmente na área de saúde, de doenças graves. Como eu também sou terapeuta, vejo muito por este lado, de saúde física, moral, espiritual e psicológica. Meu trabalho como mãe-de-santo é bem voltado para a saúde.
ANDA – Você também trabalha com outras técnicas de terapias como a cromoterapia e acupuntura. Como isto ajuda no seu trabalho?
Iya Senzaruban – Hoje em dia os pais-de-santo estão muito mais cultos. É uma nova época dentro do candomblé. As pessoas estão buscando mais conhecimento, trabalham em outras coisas, não dependem mais financeiramente do candomblé como eram os antigos pais-de-santo, que só viviam para isso. Então ficava muito restrito. Toda religião precisa evoluir, senão fica estagnada e morre.
ANDA – Dentro do contexto religioso é mais difícil a aceitação da mudança?
Iya Senzaruban – A respeito da matança, eu acho que os meus filhos-de-santo que já têm casa vão aproveitar muito mais esta situação renovada e talvez daqui a 10 anos a gente tenha alguma resposta. Isso porque há uma restrição muito séria a respeito disso. Mas aos poucos eu acredito que a gente vai atingindo as pessoas. Afinal, alguém tem que começar, né?
ANDA – Dá para perceber o quanto você está sendo pioneira.
Iya Senzaruban – Isso é porque eu sou filha de Iansã, e Iansã arrebenta tudo. Ela é a minha guerreira, ela derruba mesmo os tabus, os preconceitos. Mas fora a situação de matança, os pais-de-santo têm menos tradicionalismo hoje. Eles são abertos a outras coisas, à busca das raízes, das ervas, de estudos sobre determinados orixás que a maioria não conhecia ainda, mas com uma mente diferente, porque já têm mais cultura. A maioria hoje tem terceiro grau completo e isso faz alguma diferença.
ANDA – Como você relaciona o vegetarianismo e a espiritualidade sob este enfoque profissional na área de saúde?
Iya Senzaruban – Matar os animais é algo que espiritualmente não faz bem, pois você está tirando a vida e depois comendo cadáveres. Não é nada sadio espiritualmente falando. Além disso, principalmente o frango e os animais que se compram em supermercados estão cheios de hormônios. Um frango hoje em dia, de um pintinho para um frango demora três dias. Isso é um absurdo. Imagine o que isto não causa dentro do organismo da pessoa. E ainda afeta a psique, porque são drogas injetadas por tabela. Não adianta você não fumar, não beber, não tomar psicotrópicos e acabar consumindo por tabela quando consome a carne. O efeito é o mesmo. Isso faz também com que cada vez mais as pessoas tenham câncer e outras doenças. O vegetarianismo, ao contrário, é muito bom. É certo que muitas verduras são contaminadas, mas mesmo assim já não faz tanto mal, pois não atinge a aura da pessoa. E com isso ainda tem tantas opções, como os grãos. Eu mesma como muito poucas verduras. O que como mais são legumes, tubérculos, grãos e doces. Inclusive, quando eu dou aulas sobre a comida vegetariana, apresento excelentes opções simples e tão mais baratas! Com um quilo de carne dá para fazer um almoço para quatro pessoas. Com o mesmo dinheiro de um quilo de carne, na cozinha vegetariana, dá para fazer o almoço, o jantar e outro almoço no dia seguinte para quatro pessoas. O vegetarianismo é um estilo de vida para o bolso, para a saúde mental, espiritual e psicológica, pois tudo está ligado. Se você come um alimento saudável, vai ser uma pessoa saudável mentalmente também. Te dá ânimo para fazer exercícios, você se torna uma pessoa mais doce. Geralmente quem é vegetariano não bebe, não fuma, é uma consequência sine qua non. Vai limpando o seu corpo. E ainda tem mais: a pele fica bonita, o cabelo também, não tem barriga, não tem celulite…
ANDA – Há quanto tempo você adotou o vegetarianismo no seu trabalho? E como as pessoas percebem o seu engajamento por esta opção?
Iya Senzaruban – Eu já sou vegetariana há 25 anos e levo o candomblé vegetariano há quase 17 anos. As pessoas, principalmente as mais jovens, se interessam mais. Eu vejo também que quem mais se interessa pelo vegetarianismo é o tipo de pessoa mais intelectual, geralmente artistas, profissionais que se destacam em várias áreas. Eu percebo bem que eles têm uma consciência muito maior. Fora isto há outros grupos que já levam isto como uma realidade. Há alguns colegas meus, na medicina, que também têm trabalhos nesta área. Mas é muito diferente falar para uma pessoa que ganha um salário por mês – e que não são poucas, infelizmente é a realidade majoritária no nosso país – aí é muito difícil de atingir. Eu tenho esta sorte de conseguir atingir muita gente neste nível, por exemplo, ensinando a fazer a farofa multimistura para a alimentação ficar mais completa. Ensino a fritar a casca de batata, usar a casca de banana, trabalho já há muito tempo com isso. Porque muita gente acha que só a carne alimenta, eles têm esta educação falha. Eu consigo atingir também este público, mas é muito difícil encontrar quem se proponha a trabalhar assim. Eu percebo que o vegetarianismo é uma coisa mais elitizada, sim: financeira e culturalmente. O vegetariano é a pessoa que teve uma cultura mais elevada e que tem dinheiro. Mas com o meu trabalho como mãe-de-santo eu consigo atingir outras classes mais sofridas, de gente que vive com um salário, paga o aluguel e ainda tem três ou quatro filhos. Esta é uma área de atuação maior. Também tenho uma entidade filantrópica, o Grupo Ilê Iya Tundê, que fica em Itanhaém e já tem 22 anos, que me permite ir ensinando. Lá também ensinamos terapias, danças, capoeira e culturas de origem afro, além de cursos profissionais. Tem muitos outros grupos de várias crenças que inclusive utilizam este espaço para fazer entrega de mantimentos e outras atividades para a comunidade.
ANDA – O que pretende o candomblé vegetariano?
Iya Senzaruban – Eu sou uma mãe-de-santo e não estou aqui para questionar a situação de ninguém. Nasci numa situação tradicionalíssima e não posso negar de onde eu vim. Para algumas pessoas isso é o que serve. Para mim não serve mais. A minha função, assim como para quem se sente nesta situação, é encontrar uma nova forma de louvar os orixás sem ofender os outros seres vivos. Eu acho que é uma demonstração de boa vontade para com Deus.
Fonte: http://www.anda.jor.br/28/11/2010/candomble-vegetariano
Tema: Candomblé Vegetariano
Edição: 28 de novembro de 2010
O universo do candomblé está presente na vida de Iya Senzaruban desde muito cedo. Nascida numa família de cultura tradicional do candomblé, ela é filha de um ekede e de um ogã. Foi iniciada nesta senda espiritual aos 7 anos e aos 14 anos tornou-se mãe-de-santo. Desde o início dos anos 90 estuda técnicas da medicina alternativa como a aromaterapia, acupuntura, fitoterapia, auriculoterapia, cromoterapia e cristais. No Sri Lanka entrou no culto a Krishna e Shiva e acabou descobrindo uma forma para substituir, em sua alimentação e nos rituais, os animais e ingredientes de origem animal. Vegetariana há 25 anos, atuante na área de saúde, ela é também responsável pelo Grupo Ile Iya Tundé, entidade filantrópica que atua há 22 anos em Itanhaém, no estado de São Paulo e que ministra cursos e atividades para a comunidade. Sua experiência na renovação do candomblé está sendo relatada no livro que escreve e pretende publicar sob o título de Candomblé Vegetariano. Nesta entrevista à jornalista Cynthia Schneider, da ANDA, Yia Senzaruban fala sobre sua experiência lactovegetariana, sua dedicação ao candomblé, sua caminhada espiritual e a sintonia entre natureza e espiritualidade.
ANDA – Como foi sua experiência de ter se tornado mãe-de-santo tão jovem e depois ter optado pelo vegetarianismo?
Iya Senzaruban – Eu já nasci dentro do santo. Fui iniciada aos 7 anos e aos 14 já era mãe-de-santo. Depois disso andei em vários lugares, mas no Sri Lanka foi uma experiência relevante por causa do vegetarianismo e também porque eu me iniciei como devota de Krishna. E isto tudo criou uma incompatibilidade, pois os devotos de Krishna e Shiva não comem carne de jeito nenhum. Eles comem alguns produtos lácteos e derivados como o queijo, porque a vaca é considerada sagrada. Mas não comem ovo, nenhum outro produto animal sem ser derivado do leite. Desde pequena eu não gostava de comer carne, então optar pelo vegetarianismo foi fácil. Difícil foi conciliar as coisas. Eu levei muitos anos para poder encaixar as duas coisas, que eu considerava muito bonitas. Além disso eu já tinha muita gente que contava comigo pela minha situação religiosa. Não poderia abandonar tudo no meio do caminho.
ANDA – Como foi esta transição para um candomblé vegetariano?
Iya Senzaruban – Eu estou escrevendo um livro a respeito do candomblé vegetariano e também dou cursos e palestras sobre isto. Assim como eu, tem muita gente que é do santo, que é do candomblé e que não gosta da matança e se sente meio acuada. Tem gente que adora, gosta, ama os orixás, admira o ritual que é muito bonito, muito completo, mas na hora de participar de uma matança, “o bicho pega”. A proposta do vegetarianismo no candomblé é fazer de uma outra forma, sem prejudicar o tipo de energia que a gente trabalha, sem mudar muito. As mudanças são muito poucas. Não são eliminados os elementos da natureza, que é o que o candomblé trabalha, as forças da natureza. No livro que estou escrevendo apresento as mudanças que vão desde a comida de santo, que não usa nem camarão ou ovo, nada de origem animal. Mas demorou muito tempo para chegar nisso. Passei a vida inteira dentro de um certo contexto. Hoje já é mais fácil. Mas ainda tem adaptações a fazer, tem hora que eu tenho que buscar outras soluções. Também não dá para buscar a mesma energia, porque a energia de sangue é muito pesada. Ela traz muita proteção mas ao mesmo tempo traz muita sujeira espiritual. Hoje em dia eu procuro ter uma limpeza espiritual e conseguir a mesma coisa sem ter que fazer uma matança: livrar as pessoas de problemas, principalmente na área de saúde, de doenças graves. Como eu também sou terapeuta, vejo muito por este lado, de saúde física, moral, espiritual e psicológica. Meu trabalho como mãe-de-santo é bem voltado para a saúde.
ANDA – Você também trabalha com outras técnicas de terapias como a cromoterapia e acupuntura. Como isto ajuda no seu trabalho?
Iya Senzaruban – Hoje em dia os pais-de-santo estão muito mais cultos. É uma nova época dentro do candomblé. As pessoas estão buscando mais conhecimento, trabalham em outras coisas, não dependem mais financeiramente do candomblé como eram os antigos pais-de-santo, que só viviam para isso. Então ficava muito restrito. Toda religião precisa evoluir, senão fica estagnada e morre.
ANDA – Dentro do contexto religioso é mais difícil a aceitação da mudança?
Iya Senzaruban – A respeito da matança, eu acho que os meus filhos-de-santo que já têm casa vão aproveitar muito mais esta situação renovada e talvez daqui a 10 anos a gente tenha alguma resposta. Isso porque há uma restrição muito séria a respeito disso. Mas aos poucos eu acredito que a gente vai atingindo as pessoas. Afinal, alguém tem que começar, né?
ANDA – Dá para perceber o quanto você está sendo pioneira.
Iya Senzaruban – Isso é porque eu sou filha de Iansã, e Iansã arrebenta tudo. Ela é a minha guerreira, ela derruba mesmo os tabus, os preconceitos. Mas fora a situação de matança, os pais-de-santo têm menos tradicionalismo hoje. Eles são abertos a outras coisas, à busca das raízes, das ervas, de estudos sobre determinados orixás que a maioria não conhecia ainda, mas com uma mente diferente, porque já têm mais cultura. A maioria hoje tem terceiro grau completo e isso faz alguma diferença.
ANDA – Como você relaciona o vegetarianismo e a espiritualidade sob este enfoque profissional na área de saúde?
Iya Senzaruban – Matar os animais é algo que espiritualmente não faz bem, pois você está tirando a vida e depois comendo cadáveres. Não é nada sadio espiritualmente falando. Além disso, principalmente o frango e os animais que se compram em supermercados estão cheios de hormônios. Um frango hoje em dia, de um pintinho para um frango demora três dias. Isso é um absurdo. Imagine o que isto não causa dentro do organismo da pessoa. E ainda afeta a psique, porque são drogas injetadas por tabela. Não adianta você não fumar, não beber, não tomar psicotrópicos e acabar consumindo por tabela quando consome a carne. O efeito é o mesmo. Isso faz também com que cada vez mais as pessoas tenham câncer e outras doenças. O vegetarianismo, ao contrário, é muito bom. É certo que muitas verduras são contaminadas, mas mesmo assim já não faz tanto mal, pois não atinge a aura da pessoa. E com isso ainda tem tantas opções, como os grãos. Eu mesma como muito poucas verduras. O que como mais são legumes, tubérculos, grãos e doces. Inclusive, quando eu dou aulas sobre a comida vegetariana, apresento excelentes opções simples e tão mais baratas! Com um quilo de carne dá para fazer um almoço para quatro pessoas. Com o mesmo dinheiro de um quilo de carne, na cozinha vegetariana, dá para fazer o almoço, o jantar e outro almoço no dia seguinte para quatro pessoas. O vegetarianismo é um estilo de vida para o bolso, para a saúde mental, espiritual e psicológica, pois tudo está ligado. Se você come um alimento saudável, vai ser uma pessoa saudável mentalmente também. Te dá ânimo para fazer exercícios, você se torna uma pessoa mais doce. Geralmente quem é vegetariano não bebe, não fuma, é uma consequência sine qua non. Vai limpando o seu corpo. E ainda tem mais: a pele fica bonita, o cabelo também, não tem barriga, não tem celulite…
ANDA – Há quanto tempo você adotou o vegetarianismo no seu trabalho? E como as pessoas percebem o seu engajamento por esta opção?
Iya Senzaruban – Eu já sou vegetariana há 25 anos e levo o candomblé vegetariano há quase 17 anos. As pessoas, principalmente as mais jovens, se interessam mais. Eu vejo também que quem mais se interessa pelo vegetarianismo é o tipo de pessoa mais intelectual, geralmente artistas, profissionais que se destacam em várias áreas. Eu percebo bem que eles têm uma consciência muito maior. Fora isto há outros grupos que já levam isto como uma realidade. Há alguns colegas meus, na medicina, que também têm trabalhos nesta área. Mas é muito diferente falar para uma pessoa que ganha um salário por mês – e que não são poucas, infelizmente é a realidade majoritária no nosso país – aí é muito difícil de atingir. Eu tenho esta sorte de conseguir atingir muita gente neste nível, por exemplo, ensinando a fazer a farofa multimistura para a alimentação ficar mais completa. Ensino a fritar a casca de batata, usar a casca de banana, trabalho já há muito tempo com isso. Porque muita gente acha que só a carne alimenta, eles têm esta educação falha. Eu consigo atingir também este público, mas é muito difícil encontrar quem se proponha a trabalhar assim. Eu percebo que o vegetarianismo é uma coisa mais elitizada, sim: financeira e culturalmente. O vegetariano é a pessoa que teve uma cultura mais elevada e que tem dinheiro. Mas com o meu trabalho como mãe-de-santo eu consigo atingir outras classes mais sofridas, de gente que vive com um salário, paga o aluguel e ainda tem três ou quatro filhos. Esta é uma área de atuação maior. Também tenho uma entidade filantrópica, o Grupo Ilê Iya Tundê, que fica em Itanhaém e já tem 22 anos, que me permite ir ensinando. Lá também ensinamos terapias, danças, capoeira e culturas de origem afro, além de cursos profissionais. Tem muitos outros grupos de várias crenças que inclusive utilizam este espaço para fazer entrega de mantimentos e outras atividades para a comunidade.
ANDA – O que pretende o candomblé vegetariano?
Iya Senzaruban – Eu sou uma mãe-de-santo e não estou aqui para questionar a situação de ninguém. Nasci numa situação tradicionalíssima e não posso negar de onde eu vim. Para algumas pessoas isso é o que serve. Para mim não serve mais. A minha função, assim como para quem se sente nesta situação, é encontrar uma nova forma de louvar os orixás sem ofender os outros seres vivos. Eu acho que é uma demonstração de boa vontade para com Deus.
Fonte: http://www.anda.jor.br/28/11/2010/candomble-vegetariano
Marcadores:
Artigos e textos - Diversos,
Jornais e Revistas
Mudança que vem de dentro
Você brigou com o vizinho ou com algum parente, tem conta atrasada pra pagar, o chefe está exigindo demais, seus relacionamentos não dão certo...
Isso já aconteceu ou pode acontecer um dia. Tudo aparenta estar calmo e de repente, uma sucessão de erros e problemas aparece e praticamente lhe derruba.
Lá dentro, no fundo de sua alma, parece que há um nó se formando, às vezes de mágoa, às vezes de raiva.
Você precisa dar um jeito de sair dessa situação o mais rápido possível e chegar à superfície para respirar!
Daí você lembra que há um terreiro de Umbanda que pode lhe ajudar.
Com muita esperança você vai até o terreiro pedir ajuda e tomar um passe de um preto-velho.
Logo na entrada da casa de fé há alguns vasos com plantas que estão ali estrategicamente postados para começar a canalização de energias. Em seguida, a tronqueira, ou casinha de Exu, pronta para receber as cargas mais fortes que são direcionadas ao terreiro ou aos filhos de fé. Uma ou duas imagens de santo na porta estão emanando boas vibrações.
Começa a gira, os pontos cantados e o som dos atabaques servem para nivelar e neutralizar as más vibrações. Em seguida, entra um cambono ou um médium com um turíbulo para dar início à defumação. Todos os cantos e passagens do terreiro são defumados, os filhos da corrente e a assistência também são. Defumar para queimar os miasmas impregnados no corpo. Defumar para ajudar o corpo a absorver as energias emanadas pelos guias. Defumar para facilitar a entrada de boas e novas energias.
Os guias incorporam nos “cavalos” trazendo força e boa vibração da Jurema e, como uma onda, essa força e vibração vão atingindo a todos na casa.
Às vezes os guias fazem o xirê, dança no centro do congá (ou abassá), onde energias nocivas e acumuladas no ambiente e nas pessoas são concentradas e expelidas no redemoinho de forças e energias criado pelos guias.
Chega a hora de se consultar com o guia e você pede proteção e ajuda para que tudo volte ao normal em sua vida.
O preto-velho te dá um passe, te benze com ervas, defuma com a fumaça do cachimbo e acende uma vela pra você.
Hora de ir embora. Você sai com a sensação de que aquele nó na alma continua lá.
Os dias passam e as coisas não melhoram.
Sua conclusão era de que o “guia era ruim” ou “o terreiro é fraco” ou “o médium estava mistificando”.
Mas o que aconteceu de errado realmente?
Ao chegar no terreiro você desejou do fundo do coração retirar todo o mal interno?
Tentou tirar a raiva, o ódio, o ciúme, a maledicência, a inveja que residem dentro de você?
Durante a gira você se esforçou um pouco para se concentrar no trabalho e orar por aqueles que te fazem mal?
Refletiu sobre aquilo que faz diariamente e talvez no mal que possa estar causando a outros?
Percebeu que o passado ficou pra trás e que não adianta mais ficar recordando de mágoas e derrotas, pois isso envenena o coração?
Ao consultar-se com o guia, tentou ouvir o que ele dizia para aprender seus ensinamentos ou ficou remoendo seus problemas?
Ficou em silêncio na assistência ou falando em voz baixa e o necessário?
Se na maioria das perguntas acima sua resposta foi “não”, acredite: você e somente você pode fazer uma limpeza interna, refletir sobre o que faz ou o que deixa de fazer, mudar atitudes, aprender a ouvir para ser ouvido, perdoar quem tenha te feito mal, ignorar aqueles que não consegue perdoar sem revidar com a mesma moeda, agradecer a Deus pela vida que tem.
A Umbanda não faz milagres! Os guias não fazem milagres!
Mas há a bondade divina com toda sua justiça que dá aquilo o que a pessoa realmente precisa e merece!
Se a sua vida não melhora é porque algo está errado com você.
Mude internamente para que os guias, a Umbanda e Deus possam te ajudar!
Por: Newton C. Marcellino
Críticas e sugestões: newton.utf@gmail.com
Fonte: http://umbandatemfundamento-textos.blogspot.com.br/p/mudanca.html
Isso já aconteceu ou pode acontecer um dia. Tudo aparenta estar calmo e de repente, uma sucessão de erros e problemas aparece e praticamente lhe derruba.
Lá dentro, no fundo de sua alma, parece que há um nó se formando, às vezes de mágoa, às vezes de raiva.
Você precisa dar um jeito de sair dessa situação o mais rápido possível e chegar à superfície para respirar!
Daí você lembra que há um terreiro de Umbanda que pode lhe ajudar.
Com muita esperança você vai até o terreiro pedir ajuda e tomar um passe de um preto-velho.
Logo na entrada da casa de fé há alguns vasos com plantas que estão ali estrategicamente postados para começar a canalização de energias. Em seguida, a tronqueira, ou casinha de Exu, pronta para receber as cargas mais fortes que são direcionadas ao terreiro ou aos filhos de fé. Uma ou duas imagens de santo na porta estão emanando boas vibrações.
Começa a gira, os pontos cantados e o som dos atabaques servem para nivelar e neutralizar as más vibrações. Em seguida, entra um cambono ou um médium com um turíbulo para dar início à defumação. Todos os cantos e passagens do terreiro são defumados, os filhos da corrente e a assistência também são. Defumar para queimar os miasmas impregnados no corpo. Defumar para ajudar o corpo a absorver as energias emanadas pelos guias. Defumar para facilitar a entrada de boas e novas energias.
Os guias incorporam nos “cavalos” trazendo força e boa vibração da Jurema e, como uma onda, essa força e vibração vão atingindo a todos na casa.
Às vezes os guias fazem o xirê, dança no centro do congá (ou abassá), onde energias nocivas e acumuladas no ambiente e nas pessoas são concentradas e expelidas no redemoinho de forças e energias criado pelos guias.
Chega a hora de se consultar com o guia e você pede proteção e ajuda para que tudo volte ao normal em sua vida.
O preto-velho te dá um passe, te benze com ervas, defuma com a fumaça do cachimbo e acende uma vela pra você.
Hora de ir embora. Você sai com a sensação de que aquele nó na alma continua lá.
Os dias passam e as coisas não melhoram.
Sua conclusão era de que o “guia era ruim” ou “o terreiro é fraco” ou “o médium estava mistificando”.
Mas o que aconteceu de errado realmente?
Ao chegar no terreiro você desejou do fundo do coração retirar todo o mal interno?
Tentou tirar a raiva, o ódio, o ciúme, a maledicência, a inveja que residem dentro de você?
Durante a gira você se esforçou um pouco para se concentrar no trabalho e orar por aqueles que te fazem mal?
Refletiu sobre aquilo que faz diariamente e talvez no mal que possa estar causando a outros?
Percebeu que o passado ficou pra trás e que não adianta mais ficar recordando de mágoas e derrotas, pois isso envenena o coração?
Ao consultar-se com o guia, tentou ouvir o que ele dizia para aprender seus ensinamentos ou ficou remoendo seus problemas?
Ficou em silêncio na assistência ou falando em voz baixa e o necessário?
Se na maioria das perguntas acima sua resposta foi “não”, acredite: você e somente você pode fazer uma limpeza interna, refletir sobre o que faz ou o que deixa de fazer, mudar atitudes, aprender a ouvir para ser ouvido, perdoar quem tenha te feito mal, ignorar aqueles que não consegue perdoar sem revidar com a mesma moeda, agradecer a Deus pela vida que tem.
A Umbanda não faz milagres! Os guias não fazem milagres!
Mas há a bondade divina com toda sua justiça que dá aquilo o que a pessoa realmente precisa e merece!
Se a sua vida não melhora é porque algo está errado com você.
Mude internamente para que os guias, a Umbanda e Deus possam te ajudar!
Por: Newton C. Marcellino
Críticas e sugestões: newton.utf@gmail.com
Fonte: http://umbandatemfundamento-textos.blogspot.com.br/p/mudanca.html
Nota sobre 2º Encontro Amigos da APEU
Irmãos,
Bom dia!
Venho através desta esclarecer algumas dúvidas sobre as apresentações no 2º Encontro Amigos da APEU – cujo tema deste ano é “Curimba, Energia e Arte”.
Nosso evento não é um encontro de curimbas, como muitos estão pensando. Na prática, neste ano até é, mas na forma de ser organizado, não, pois o evento “Amigos da APEU” nasceu com o propósito de levarmos, a cada ano, um tema diferente. No ano passado comemoramos o 30º aniversário da nossa instituição. Em 2012 o tema escolhido foi a musicalidade umbandista.
Diferente do que acontece normalmente nos encontros de curimba e festivais, onde se abre um período de inscrições e aqueles que chegarem primeiro preenchem a grade, nosso evento é montado com apresentações convidadas e por alguns grupos que nos procuraram tão logo ficaram sabendo da realização do evento deste ano. É justamente por isso que, antes de fechar o cronograma, mandamos e-mails informando sobre a realização do evento para todos vocês: amigos da APEU. Daí vem o nome do evento.
Gostaríamos muito de chamar todos para mostrar seus trabalhos no palco. Isso seria um sonho, porém, seria um evento gigantesco, que demandaria muitas horas de duração, o que é proibido pelo CEU Aricanduva, que só permite eventos de 3 horas para o público.
Com isso, temos que montar um cronograma baseado neste tempo, levando ainda em conta, que temos abertura, palavras de convidados, etc.
Por conta disso, não temos a oportunidade de colocar todo mundo. Tivemos no ano passado vários irmãos que nos prestigiaram, indo ao evento para assistir, porém, que não puderam se apresentar pelo mesmo problema. Agora, alguns deles estarão na programação deste ano. Outros, infelizmente, ainda terão que aguardar o próximo.
Não tem como ser diferente, pois é assim que funciona, para termos um evento enxuto e não cansativo, até seguindo as orientações do próprio CEU.
Aliás, o CEU é exigente e tem muitas regras que devem ser seguidas à risca não fecharmos esta porta que foi aberta depois no evento do ano passado. Por exemplo: não é permitida a entrada de pessoas na plateia, acima do limite de capacidade do teatro. Além disso, no espaço do público não é permitido, fumar, comer, beber, etc... Penando nisso, não podemos fazer um evento muito longo.
Assim, quero avisar mais uma vez que a grade deste ano já está completa. Para colocar alguém novo, dependeríamos da desistência de outro que já está na pauta. E já temos uma lista de espera rsrsrs
Para o ano que vem, se fizermos um 3º evento, novas apresentações deverão ser colocadas. Mas vamos dar um passo de cada vez. Agora temos que curtir este 2º encontro.
Conto com a compreensão de todos que gostariam de mostrar seu trabalho no evento deste ano.
Esperamos toda a familia umbandista, nossos amigos e irmãos de fé para uma grande festa no Teatro Décio de Almeida Prado no CEU Aricanduva no dia 21/10/2012 às 14:00 hs.
Forte abraço!
Saravá!
Sandro Mattos – Secretário
APEU
www.apeu.rg.com.br / http://apeuumbanda.blogspot.com
Bom dia!
Venho através desta esclarecer algumas dúvidas sobre as apresentações no 2º Encontro Amigos da APEU – cujo tema deste ano é “Curimba, Energia e Arte”.
Nosso evento não é um encontro de curimbas, como muitos estão pensando. Na prática, neste ano até é, mas na forma de ser organizado, não, pois o evento “Amigos da APEU” nasceu com o propósito de levarmos, a cada ano, um tema diferente. No ano passado comemoramos o 30º aniversário da nossa instituição. Em 2012 o tema escolhido foi a musicalidade umbandista.
Diferente do que acontece normalmente nos encontros de curimba e festivais, onde se abre um período de inscrições e aqueles que chegarem primeiro preenchem a grade, nosso evento é montado com apresentações convidadas e por alguns grupos que nos procuraram tão logo ficaram sabendo da realização do evento deste ano. É justamente por isso que, antes de fechar o cronograma, mandamos e-mails informando sobre a realização do evento para todos vocês: amigos da APEU. Daí vem o nome do evento.
Gostaríamos muito de chamar todos para mostrar seus trabalhos no palco. Isso seria um sonho, porém, seria um evento gigantesco, que demandaria muitas horas de duração, o que é proibido pelo CEU Aricanduva, que só permite eventos de 3 horas para o público.
Com isso, temos que montar um cronograma baseado neste tempo, levando ainda em conta, que temos abertura, palavras de convidados, etc.
Por conta disso, não temos a oportunidade de colocar todo mundo. Tivemos no ano passado vários irmãos que nos prestigiaram, indo ao evento para assistir, porém, que não puderam se apresentar pelo mesmo problema. Agora, alguns deles estarão na programação deste ano. Outros, infelizmente, ainda terão que aguardar o próximo.
Não tem como ser diferente, pois é assim que funciona, para termos um evento enxuto e não cansativo, até seguindo as orientações do próprio CEU.
Aliás, o CEU é exigente e tem muitas regras que devem ser seguidas à risca não fecharmos esta porta que foi aberta depois no evento do ano passado. Por exemplo: não é permitida a entrada de pessoas na plateia, acima do limite de capacidade do teatro. Além disso, no espaço do público não é permitido, fumar, comer, beber, etc... Penando nisso, não podemos fazer um evento muito longo.
Assim, quero avisar mais uma vez que a grade deste ano já está completa. Para colocar alguém novo, dependeríamos da desistência de outro que já está na pauta. E já temos uma lista de espera rsrsrs
Para o ano que vem, se fizermos um 3º evento, novas apresentações deverão ser colocadas. Mas vamos dar um passo de cada vez. Agora temos que curtir este 2º encontro.
Conto com a compreensão de todos que gostariam de mostrar seu trabalho no evento deste ano.
Esperamos toda a familia umbandista, nossos amigos e irmãos de fé para uma grande festa no Teatro Décio de Almeida Prado no CEU Aricanduva no dia 21/10/2012 às 14:00 hs.
Forte abraço!
Saravá!
Sandro Mattos – Secretário
APEU
www.apeu.rg.com.br / http://apeuumbanda.blogspot.com
Assinar:
Postagens (Atom)