quarta-feira, 1 de novembro de 2017
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
CONGÁ - Curta metragem contra a intolerância religiosa
CONGÁ é o título do curta metragem idealizado pelo poeta, ator e diretor Marco Fé.
O filme foi lançado no dia 21 de setembro de 2017, durante evento na Alesp.
O principal tema do filme é a intolerância, sobretudo com as religiões de matriz afro-brasileira.
Com uma narrativa poética, CONGÁ levanta reflexões sobre o Deus de cada um e os preconceitos diários sofridos pelos Terreiros e filhos dos axés de todo o Brasil.
CONGÁ foi escrito e dirigido por Marco Fé em parceria com o também diretor Ségio Spina.
Segundo os diretores, o filme é uma declaração visual, poética e sensorial contra a intolerância religiosa.
O curta metragem conta com a participação da cantora e compositora Leci brandão, Dani Yoruba e do próprio diretor.
O filme foi feito de forma totalmente independente.
Assim, convidamos todos a colaborarem na divulgação desta iniciativa.
“O debate sobre este tema é essencial para avançarmos sobre esta questão”, afirma Marco Fé.
O curta é um projeto em conjunto da De Esquina Produções e NaVeia Filmes e conta com apoio da deputada Leci Brandão e da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Fonte: Umbanda Eu Curto
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
Convite - Festa da Ibejada 2017 na APEU
Sejam todos bem-vindos à nossa homenagem à Ibejada e a São Cosme e São Damião, que acontecerá no dia 30 de setembro, às 16 horas na sede da APEU, localizada na Rua Romildo Finozzi, 137 - Jardim Catarina - Zona Leste - São Paulo/SP.
Importante deixar claro que entregaremos doces somente para as crianças presentes, ou seja, não adianta vir só o adulto e não trazer as crianças, afinal, a festa é delas.
Aceitamos doações de doces, brinquedos, refrigerantes, balas e outras guloseimas que possam fazer parte das sacolinhas entregues para a criançada.
segunda-feira, 26 de junho de 2017
26 de Junho – Dia internacional de Combate às drogas
A APEU, como instituição religiosa umbandista que tem seus fundamentos e orientações baseadas nos ensinamentos do Mestre Jesus e de seu mentor, Caboclo Ubatuba, não apóia o uso de qualquer tipo de droga. Por essa razão, sempre que possível, distribuíamos, através do Jornal Umbanda Branca e de outros meios como a internet, informações necessárias para um melhor esclarecimento sobre esse assunto tão importante, principalmente nos dias atuais onde crianças, jovens e até mesmo os mais velhos, perdem a vida (mesmo antes de falecer, pois o drogado torna-se um morto-vivo que não enxerga mais o sentido da palavra felicidade) por causa desse Câncer Externo que age diretamente no ESPÍRITO e no CORPO FÍSICO das pessoas chamado: DROGA, e seja esta qual for, pois aquele que hoje usa uma droga “da pesada”, invariavelmente começou com as chamadas “leves” ou até mesmo com as consideradas “lícitas” pelo governo local. Quem se droga não alimenta só o seu próprio vício (presente no corpo físico e no campo mental), mas também alimenta os muitos espíritos viciados que buscam a energia deste elemento para satisfazer suas vontades. Com isso, aos poucos o drogado aumenta a dose ou troca por algo mais forte, pois além da necessidade física (que também pede mais e mais), esses irmãos desencarnados ainda sugam, como verdadeiros “vampiros astrais”, toda energia da pessoa. E a bola de neve só cresce, pois o uso de drogas destrói a tela protetora que envolve o perispírito e os chacras, permitindo assim, que mais espíritos se aproveitem da situação. E a obsessão é total: pela droga e pelos espíritos inferiores. “Ser Careta é o verdadeiro “barato”, pois só assim, você realmente será dono da sua própria vida”.
Pense nisso!
Sandro C.Mattos – Biólogo, secretário e Ogã Alabê da APEU – Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba.
Eu era uma garota de 15 anos
“Eu era uma garota. Uma garota que, aos 15 anos de existência, deixou de viver, mas que agradece a Deus a felicidade que um dia possuiu. Eu era como você, autêntica, amiga, feliz e o mais importante era que eu vivia. Nessa etapa, nessa época, eu saía da escola abraçada com os meus amigos, trocávamos mensagens de fé, carinho e amor. Saíamos todos juntos sem distinção de cor, raça, sexo ou religião. Nós nos divertíamos ao máximo. Quando íamos à igreja, rezávamos todos juntos com uma chama de esperança nos olhos, de um mundo melhor. Naquela época eu tinha amigos. Sempre que precisavam de mim, eu estava disposta a ajudar, fazia o que podia para tirar você da angústia. Um dia fiquei angustiada e fui falar com você. Pedi uma palavra de fé, esperança, conforto, e você mostrou-me algo que chamou minha atenção, um algo que parecia com um cigarro comum. Você ofereceu-me e disse que aquilo ia me fazer bem, iria me ajudar. Fumei aquele cigarro sem medir as conseqüências, pois acreditava em você. Enquanto estava sob efeito do tóxico tudo estava bem. Passando o efeito, procurei-o novamente, e novamente você me ofereceu a famosa ' maconha'. Passou muito tempo e minha vida foi se resumindo em procurá-lo, ou melhor, procurar a maconha que você me oferecia. Na realidade eu já era uma morta-viva, porque a única coisa que me mantinha viva era o meu coração, que não havia parado de bater. Resolvi então procurar alguém que pudesse me ajudar a deixar a maldita droga. Fui ao médico. No dia seguinte, fui buscar um dos vários resultados dos exames que o médico havia pedido, justo no dia do meu aniversário, no dia em que completaria 15 anos. No resultado, constava uma doença grave em alto adiantamento, pouco tempo de vida. Morri antecipadamente, morri porque você foi um dos culpados, também responsável pela minha morte. Na realidade você foi um dos principais, pois quando lhe pedi vida você me ofereceu a morte."
Drogadição - Drogas e Conseqüências - Menyr. Antônio B. Zaetter - Editora Lovise - 3ª edição
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LUZ ! CÂMERA ! MISTIFICAÇÃO !!!
Indignação. Esta é uma das tantas palavras
que afloram na mente dos verdadeiros umbandistas,
diante das várias situações negativas
que infelizmente ocorrem em nosso
meio religioso, e que, diga-se de passagem,
nada têm a ver com a nossa Sagrada
Umbanda.
A história é a mesma. Pessoas inescrupulosas, de comportamento vil, encarceradas pela vaidade e egocentrismo, atributos que constituem e comandam suas personalidades doentias, e que querem a, qualquer custo, ser o centro das atenções e discussões, nem que para isto tenham que macular a imagem da Umbanda. Para estes elementos de má índole, a Umbanda é vista, não como instrumento de ação espiritual positiva, de amor e caridade, mas sim como trampolim para se alcançar interesses pessoais e reprováveis.
Caro leitor, analisemos juntos e com serenidade espiritual uma situação que foge à observação de muitos, mas que merece ser trazida à tona, a fim de que a grande massa de umbandistas (os verdadeiros, é claro !!) possam ficar atentos e tirarem suas conclusões ante a determinadas atitudes que ferem frontalmente os princípios sadios de nossa religião.
É acontecimento natural, reflexo da necessidade humana em registrar eventos de relevância, ou como forma de organização histórica das Instituições, que durante uma Gira ou Sessão que tenham por fim saudar à Espiritualidade Superior, ou ainda comemorar o aniversário de fundação de um templo umbandista, que alguns adeptos (médiuns ou assistentes) queiram perpetuar tais momentos de maneira a terem uma fonte documental de referência segura contra possíveis lapsos de memória.
Deste modo, é comum observarmos pessoas utilizando-se de gravadores, máquinas fotográficas e câmeras de filmagem durante as várias cerimônias que se realizam nos terreiros. Até aí, nada demais, uma vez que não é um procedimento exclusivo da Umbanda, mais usual em outros segmentos religiosos. No entanto é certo e lógico que ao utilizarmos a tecnologia para determos nos instrumentos de captação sonora ou visual manifestações da Espiritualidade Superior, devemos ter em mente o caráter de impessoalidade durante estas ações. O importante nestas ocasiões é ter uma visão do que acontece como um todo, ou seja registrar em gravadores ou câmeras a exteriorização da espiritualidade de uma forma coletiva, em que cada médium se apresente como mera unidade instrumental para a manifestação dos espíritos.
Não se concebe a idéia de que Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as), Exus e Crianças, entidades de alta estirpe espiritual que militam na Corrente Astral de Umbanda, se manifestem nos terreiros e fiquem procurando as lentes de máquinas fotográficas ou filmadoras na intenção de verem captadas a sua imagem (na realidade a imagem do médium). É evidente que quando isto ocorre, não é por ação dos espíritos trabalhadores de nossa cristalina Umbanda, mas sim pela vaidade, pelo narcisismo e outros atributos negativos enraizados em algumas pessoas, que de umbanditas nada têm. Simulam incorporação com tal ou qual espírito e, sob tal mistificação, exteriorizam o seu verdadeiro "eu". Pedem para serem fotografados, fazem pose para as câmeras, estufando o peito e olhando para as lentes com ares de superioridade, parecendo mais intelectuais sendo fotografados ou filmados em eventos sociais. E não é só isto. A pessoa pode até estar incorporada, restando saber a que classe pertence o espírito que se manifesta através dela. Sabemos que espí- ritos ainda pouco esclarecidos se fazem passar (mistificam) por Caboclos, Exus, PretosVelhos etc., a fim de se infiltrarem nos templos umbandistas, promovendo a discórdia, a excentricidade, a confusão. Para estas entidades o flash de uma máquina fotográfica ou o refletor de uma câmera filmadora funcionam como grandes massageadores de ego, apegados que estão aos vícios, sentimentos e desejos humanos.
Os espíritos laboradores de nossa religião encaram fotografias, filmagens e gravações como algo sem nenhuma significância, mas as toleram por necessidades e desejos humanos. De igual forma, médiuns sérios jamais se preocupam em "sair na foto ou na fita", pois sabedores que nos trabalhos de terreiro é a Umbanda que deverá ser o único foco das atenções e exaltações.
Aos leitores: Luz, Câmera, Atenção !!!
Fonte: Site A Umbanda com Amor
Extraído do Jornal Umbanda Branca, ANO IV – Nº. 35 – MAIO - JUNHO - JULHO / 2008
A história é a mesma. Pessoas inescrupulosas, de comportamento vil, encarceradas pela vaidade e egocentrismo, atributos que constituem e comandam suas personalidades doentias, e que querem a, qualquer custo, ser o centro das atenções e discussões, nem que para isto tenham que macular a imagem da Umbanda. Para estes elementos de má índole, a Umbanda é vista, não como instrumento de ação espiritual positiva, de amor e caridade, mas sim como trampolim para se alcançar interesses pessoais e reprováveis.
Caro leitor, analisemos juntos e com serenidade espiritual uma situação que foge à observação de muitos, mas que merece ser trazida à tona, a fim de que a grande massa de umbandistas (os verdadeiros, é claro !!) possam ficar atentos e tirarem suas conclusões ante a determinadas atitudes que ferem frontalmente os princípios sadios de nossa religião.
É acontecimento natural, reflexo da necessidade humana em registrar eventos de relevância, ou como forma de organização histórica das Instituições, que durante uma Gira ou Sessão que tenham por fim saudar à Espiritualidade Superior, ou ainda comemorar o aniversário de fundação de um templo umbandista, que alguns adeptos (médiuns ou assistentes) queiram perpetuar tais momentos de maneira a terem uma fonte documental de referência segura contra possíveis lapsos de memória.
Deste modo, é comum observarmos pessoas utilizando-se de gravadores, máquinas fotográficas e câmeras de filmagem durante as várias cerimônias que se realizam nos terreiros. Até aí, nada demais, uma vez que não é um procedimento exclusivo da Umbanda, mais usual em outros segmentos religiosos. No entanto é certo e lógico que ao utilizarmos a tecnologia para determos nos instrumentos de captação sonora ou visual manifestações da Espiritualidade Superior, devemos ter em mente o caráter de impessoalidade durante estas ações. O importante nestas ocasiões é ter uma visão do que acontece como um todo, ou seja registrar em gravadores ou câmeras a exteriorização da espiritualidade de uma forma coletiva, em que cada médium se apresente como mera unidade instrumental para a manifestação dos espíritos.
Não se concebe a idéia de que Caboclos(as), Pretos(as)-Velhos(as), Exus e Crianças, entidades de alta estirpe espiritual que militam na Corrente Astral de Umbanda, se manifestem nos terreiros e fiquem procurando as lentes de máquinas fotográficas ou filmadoras na intenção de verem captadas a sua imagem (na realidade a imagem do médium). É evidente que quando isto ocorre, não é por ação dos espíritos trabalhadores de nossa cristalina Umbanda, mas sim pela vaidade, pelo narcisismo e outros atributos negativos enraizados em algumas pessoas, que de umbanditas nada têm. Simulam incorporação com tal ou qual espírito e, sob tal mistificação, exteriorizam o seu verdadeiro "eu". Pedem para serem fotografados, fazem pose para as câmeras, estufando o peito e olhando para as lentes com ares de superioridade, parecendo mais intelectuais sendo fotografados ou filmados em eventos sociais. E não é só isto. A pessoa pode até estar incorporada, restando saber a que classe pertence o espírito que se manifesta através dela. Sabemos que espí- ritos ainda pouco esclarecidos se fazem passar (mistificam) por Caboclos, Exus, PretosVelhos etc., a fim de se infiltrarem nos templos umbandistas, promovendo a discórdia, a excentricidade, a confusão. Para estas entidades o flash de uma máquina fotográfica ou o refletor de uma câmera filmadora funcionam como grandes massageadores de ego, apegados que estão aos vícios, sentimentos e desejos humanos.
Os espíritos laboradores de nossa religião encaram fotografias, filmagens e gravações como algo sem nenhuma significância, mas as toleram por necessidades e desejos humanos. De igual forma, médiuns sérios jamais se preocupam em "sair na foto ou na fita", pois sabedores que nos trabalhos de terreiro é a Umbanda que deverá ser o único foco das atenções e exaltações.
Aos leitores: Luz, Câmera, Atenção !!!
Fonte: Site A Umbanda com Amor
Extraído do Jornal Umbanda Branca, ANO IV – Nº. 35 – MAIO - JUNHO - JULHO / 2008
quinta-feira, 1 de junho de 2017
Paz
Concentre sua mente interiormente no ponto entre as sobrancelhas (como na meditação), no ilimitado lago de paz. Sinta o eterno círculo de paz ondulante à sua volta. Quanto mais você observar atentamente, mais sentirá as ondulações de paz se expandindo das sobrancelhas para a testa, da testa para o coração e do coração para cada célula do seu corpo. Agora as águas de paz transbordam as margens do seu corpo e inundam o vasto território da sua mente. A torrente de paz flui além dos limites da sua mente e se move em infinitas direções.
Paramahansa Yogananda, "Meditações Metafísicas
Paramahansa Yogananda, "Meditações Metafísicas
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Mediunidade, Incorporação e Meditação
Hoje eu pretendo falar um pouco sobre meditação e sobre Deus. A ideia de falar sobre meditação como uma ferramenta junto da mediunidade e a favor de uma qualidade de vida.
Para dar inicio uma história que era contada por Bruce Lee, sou admirador e gosto muito de artes marciais, o Kung-Fu tem uma base chinesa que se inspira muito no Taoismo e no Confucionismo, evocando a sabedoria milenar destas tradições. Vamos ao conto oriental:
Um lenhador estava na mata cortando arvores (provavelmente o mesmo mestre lenhador da outra historia…), estava cortando arvores com o seu machado e ele pressentiu um movimento, algo se aproximando. Eu não sei quem assistiu o seriado “Lost”, mas me faz lembrar um pouco aquela fumaça negra do Lost que ia entrando na mata; e esse lenhador estava na mata, ouviu um barulho chegando. Ele percebeu algo chegando… viu um dragão se aproximar… um dragão de verdade, enorme, assustador… soltava fumaça pelo nariz, fogo pela boca e o lenhador pensou:
“_estou com um machado na mão, então quando o dragão se aproximar eu vou acertar esse machado bem no meio da testa. Logo em seguida ele pensou: “_vou pra cima do dragão com o machado”.
Quando o lenhador pensou em acertar o dragão (com o machado); o dragão foi para o outro lado. Então mais uma vez ele pensou: “agora eu vou para o outro lado e vou acertar o machado no dragão.” E o dragão desviou uma, duas, três.. vezes. O lenhador percebeu que tudo o que pensava, antes de realizar o dragão já sabia, se esquivando e evitando de ser pego ou acertado com o machado… O dragão lia seus pensamentos, o que tornava impossível acertá-lo.
Se dando conta da impossibilidade de pegar o Dragão, aceitou a condição e o fato da impossibilidade de capturá-lo e voltou a lenhar, cortando arvores com seu machado.
Quando a mente do nosso lenhador esvaziou, cortando arvores, o machado escapou da sua mão e acertou o dragão no meio da testa. O dragão foi atingido no momento em que ele parou de pensar em como acertá-lo, no momento em que voltou a atenção à sua atividade principal e esvaziou a mente…
Então isso tem muito a ver com meditação e também com Mediunidade… pois criamos “monstros” e “dragões” como este o tempo todo em nossa mente e como são criações nossas dentro de nossa mente estes “monstros” sabem tudo o que pensamos… e enquanto estamos focados em destruí-los muitas vezes só os alimentamos e damos força…
Como na incorporação e mais especificamente no desenvolvimento mediúnico, porque uma das maiores dificuldades para incorporar é “parar de pensar”; não pensar em nada. É nestes momentos que ouvimos frases como:
“firme a cabeça”, “deixa vir”, “solte o corpo”, “esvazia a mente”…
Quando você esta em desenvolvimento e o Caboclo fala “firme a cabeça”, então a gente pensa se é pra “segurar a cabeça”, o que é pra fazer nesse “firma a cabeça”… Firmar a cabeça tem o sentido de colocar os seus pensamentos em um único objetivo certo, incorporar.
“Não Vacila”, quer dizer não se entregue a devaneios isso e o que, e pra você firmar a sua cabeça neste momento, no agora, e não em outros lugares. É para não dispersar. Não colocar a mente em outro lugar.
“Soltar o corpo” não é soltar as pernas para cair no chão e sim entregar-se para que uma outra vontade domine os movimentos do seu corpo, da sua mente. A incorporação acontece na mente, a entidade que incorpora domina o seu mental e por meio dele controla todas as funções do corpo.
“Esvazie a Cabeça (mente)”. O maior drama no desenvolvimento é o auto questionamento: “Será que sou eu ou é o meu guia” e quanto mais a gente pensa mais difícil é de acertar esse “dragão” que assombra o desenvolvimento mediúnico.
Quanto mais eu “encuco”, quanto mais eu me questiono, quanto mais penso mais difícil fica incorporar. Há médium que não consegue parar de pensar em outras coisas, atividades do trabalho, da casa, do lar, da família. Por isso quando chega ao templo, o ideal e ter alguns momentos de meditação, harmonia, ouvindo uma música ou não. Ter um momento de serenidade, de tranqüilidade para que você possa esquecer todo o resto que ficou do lado da rua e que deve estar do lado da rua, não devemos trazer para dentro do templo no momento da incorporação todos os nossos problemas, antes de incorporar devemos nos esvaziar.
Sabendo da dificuldade em esvaziar-se é que entra a importância da meditação como uma arte do esvaziamento, para aprender e treinar o silenciar a mente, o não pensar. Os resultados são incríveis e vão muito além do beneficio mediúnico, a pratica da meditação trará qualidade de vida em todos os campos.
Na maioria das vezes não estamos por inteiro nas nossas atividades, fazemos muitas coisas ao mesmo tempo e inda muitas vezes fazemos algo pensando em outras coisas… A meditação também nos ajuda a ser e estar no aqui e no agora por inteiro o que nos dá mais poder de concentração, entrega e consciência do que queremos em nossa vida.
Pensamos varias coisas, muitas coisas ao mesmo tempo e isso traz stress, nervoso, angustia, pânico, fobias e outros desequilíbrios que refletem em falta de paz. Dentro da gente fica uma ansiedade emocional, mental e psicológica que é reflexo desse pensar, esse continuo pensar em varias coisas ao mesmo tempo.
Então para não pensar nada, a gente pode aplicar uma técnica: cada vez que vier um pensamento a sua mente, você vai afirmar “nao vou pensar nada”. Toda vez que vier um pensamento a mente, que sejam suas contas, sua mulher, seu marido, os filhos, seus pais, o terreiro, o carro, a casa, o trabalho ou ainda que essa aula esta demorando, que essa aula não acaba logo, que você precisa fazer alguma outra coisa e a aula não acaba…
A nossa mente e um cavalo selvagem que não quer ser domado. No momento em que eu resolvo domar a mente, eu começo a sentir dar coceira, dá câimbra, nervoso, cansaço, então a gente deve vencer tudo isso para alcançar uma pratica de meditação. Entro em meditação de fato no momento em que conseguir não pensar nada, identifico este momento quando em mim some a noção de espaço e tempo.
No começo é muito difícil não pensar nada, mas você afirma: “nao vou pensar nada” repetidas vezes e começa a perceber um intervalo, um “vácuo” entre uma afirmação e outra, um vazio entre um e outro pensamento. O objetivo é ir aumentando estes espaços vazios conseguindo um período de vazio, de “Não Pensar”. Os passos são: Não se mexer,não falar, não pensar e… não pensar que “não está pensando nada”…
Numa incorporação, no momento em que você aprende a não pensar, não falar e não agir, quem pensa, fala e age e o seu guia. Então exercite!!!
Outra técnica: No lugar de usar a frase “não vou pensar nada”, use a palavra “vazio” e experimente usar a palavra “Deus”. Posso pensar em Deus, única e exclusivamente em Deus, de maneira que nenhum outro pensamento entre. Se escolher esta pratica de “mentalização” (não é meditação) pense em Deus de maneira a chamá-lo e senti-lo dentro de você. Solte os músculos do rosto e permita sentir a presença divina, isto é bom, então se permita expressar a alegria de estar com Deus, buscando prazer e êxtase religioso desta presença.
Faça meditação ou mentalização diariamente por pelo menos 15 minutos no inicio, buscando períodos de 30 a 45 minutos, depois de uns 3 meses já se observa resultados, o que depende da determinação e disciplina do praticante honesto com sigo mesmo e empenhado em alcançar algo maior por seu próprio esforço e empenho.
Justamente as pessoas que tem maior dificuldade em não pensar em nada, as pessoas que tem dificuldade de ficar sozinhas com sigo mesmas… são as que mais precisam desta técnica.
Por: Alexandre Cumino – JUS – Outubro 2012
A APEU está realizando meditações e mentalizações coletivas, sempre na semana da primeira gira do mês.
Horário: das 21:00 às 22:30h (tempo máximo).
Meditações coletivas em 2017
05/janeiro
02/fevereiro
13/abril
04/maio
30/maio
06/julho
03/agosto
31/agosto
05/outubro
01/novembro
30/novembro
Nossa intenção é buscar propiciar às pessoas um momento em que possam se "desligar" dos problemas cotidianos e desta forma, buscar, através da mente, um contato com o seu EU interior e desta forma, se envolver de forma sutil, com as vibrações do Universo. (Sandro Mattos).
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terça-feira, 17 de janeiro de 2017
A RAIZ INDÍGENA NA UMBANDA
Embora muitos não acreditem e
não aceitem, a Umbanda é uma religião cristã e genuinamente brasileira. Neste
contexto, a abordagem que far-se-á é indigenista e não africanista. Por quê?
Devido à supervalorização, até por parte de muitos umbandistas, da cultura
negro-africana, do culto aos Orixás das nações de Candomblé, criou-se uma
ofuscação da questão indígena. Facilmente encontramos vasta literatura a respeito
da cultura africana e muito pouco, quase nada, sobre a riquíssima indígena
brasileira no que se refere a Umbanda, sendo esses índios formadores de nossa
raiz ancestral e cultural. Muitos irmãos de fé dizem que a raiz-origem da
Umbanda está na África. Muitos até dizem ser a Umbanda uma ramificação do
Candomblé. Um fato inquestionável e indiscutível, na minha opinião (Hugo
Saraiva), é que os negros africanos muito contribuíram para o surgimento do que
hoje chamamos de Umbanda em solo brasileiro, mas, acredito que a raiz da
Umbanda esteja na Espiritualidade. Utilizou-se ela (a espiritualidade) da
miscigenação das raças e pluralidade cul-tural e teológica existente no Brasil
para difundir uma "religião única", baseada na caridade e no amor ao
próximo. Por ser uma filo-religião dos espíritos de Deus, os mesmos, com a permissão
de Oxalá, se apresentam no mundo físico numa forma de pronto-socorro
espiritual, religando o homem ao Divino através de seu en-contro e harmonização
com as forças da natu-reza. Podemos então perceber que a raiz da Umbanda não
está no Homem, mas sim no Espírito de Deus. Talvez devido a este fato, a
Umbanda não tenha uma codificação, como o espiritismo (kardecismo) tem. Não tem
um codificador (apesar de muitos irmãos quererem codificá-la) justamente para
não criar certos dogmas e mitos, para não impor uma concepção única a respeito
da Espiritualidade, dando-se a liberdade para que os irmãos se utilizem dos
segmentos teológico-religioso que mais tiver afinidades, mas sabedor que só se
chega ao Pai Maior utilizando-se da caridade desinteressada como prova de amor
ao próximo, praticando assim o Evangelho de Jesus, tal qual nos foi revelado.
A raiz africanista de que muitos irmãos falam, parte da forte influência da
cultura negra no processo de miscigenação que "fundou" nossa
religião. No entanto, esses mesmos irmãos não atentaram a analisar a Umbanda
sob a perspectiva indígena. Ao chegarem os brancos europeus e posteriormente
os negros escravos no Brasil, já existia aqui uma raça e uma cultura
predominante: os Tupi-Guaranis e Tupinambás. Os índios, na época, já tinham
seus ritos religiosos e magísticos, danças típicas como a Aruanã, danças totêmicas dos Tupis, tambores, amplo
conhecimento do poder das
ervas, a faculdade mediúnica da vidência, cultuavam e reverenciavam as forças
da natureza como manifestações da Divindade, tendo cada uma, um deus
respectivo, que, inclusive, podemos associar aos Orixás da Umbanda. Vejamos a
teogonía indígena:
Nome
|
Significado
|
Na Umbanda
|
Tupã
|
Deus Sol
|
Deus/Zambi
|
Caramuru
|
Deus Trovão
|
Xangô
|
Aimoré
|
Deus Caça
|
Oxóssi
|
Urubatã
|
Deus Guerra
|
Ogum
|
Yara
|
Deus Água
|
Yemanjá
|
Jandirá
|
Deus Rios
|
Oxum
|
Mitã
|
Criança
|
Ibeijadas
|
Jurema
|
Divindade
|
Caboclas
|
Estes são alguns exemplos e
creio que muitos irmãos devem estar surpresos com estas informações, pois não
costumamos valorizar nossa própria cultura, nossa brasilidade. Percebemos aqui,
semelhanças entre cultos e rituais afro e indígenas. Raças diferentes,
continentes dife-rentes, culturas diferentes. Tudo coincidência? Acredito eu,
que tudo isto mostra a Essência Divina que se manifesta em todas as partes, de
acordo com a cultura, a estrutura social e a he-rança religiosa de cada povo.
Fonte: Site A Umbanda com amor
Extraído do Jornal Umbanda Branca - Ano
IV – Nº. 32 – Janeiro/2008
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