sexta-feira, 24 de maio de 2019
Parábola do fermento
“O Reino dos Céus é semelhante ao fermento, que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar toda ela levedada.” (Mateus, XIII, 33 – Lucas, XIII, 20-21.)
Não há quem ignore o processo da panificação. Lança-se um tanto de fermento na massa de farinha, mistura-se e espera-se que fique toda levedada, para o que muito concorre o calor. Aparentemente, quem vê a massa não diz que tem fermento; entretanto, depois de algumas horas, a própria massa levedada acusa a presença do mesmo.
Assim é o Reino dos Céus: o homem não se pode transformar, de simples e ignorante, em elevado e sábio de um momento para outro, como o levedo não transforma a farinha na mesma hora em que nela é posto.
Aos poucos, à medida que ouve a voz dos profetas, a palavra dos emissários do Alto, a inteligência do homem se vai esclarecendo e o seu Espírito se transforma: ele assimila o Reino dos Céus, que à prima facie lhe pareceu um enigma, mas depois se lhe apresentou positivo, racional, lógico.
Quem diria que uma só medida de fermento, em três medidas de farinha, leveda a mesma? É preciso, porém, lembrar QUE O CALOR, não só na farinha para o pão, como também no homem, para a transformação de Espíritos, É INDISPENSÁVEL. E ESTE CALOR PODE TRADUZIR-SE NA ATIVIDADE QUE EMPREGAMOS PARA O PROGRESSO QUE SOMOS CHAMADOS A CONQUISTAR. — Cairbar schutel (Parábolas e ensinos de Jesus)
Fonte: http://gotasdeluzepaz.org/
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Chico Xavier / Espiritismo
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