O
terreiro de Umbanda é um templo religioso, um hospital, uma escola de educação
de almas, na qual o Plano Espiritual se faz presente através dos Mensageiros
de Jesus, proporcionando amparo e providenciando recursos diversos de auxílio
para todos os que ali comparecem encarnados ou desencarnados.
Por essa razão
deverá ser um ambiente de recolhimento espiritual, merecendo respeito,
consideração e recato por parte dos que o frequentam, devendo estes
contribuírem com os seus bons pensamentos e atitudes dignas para que se
estabeleça um clima favorável ao equilíbrio das reuniões espirituais.
A tenda
de Umbanda, não se assemelha a um clube de lazer, a um teatro, a um cinema ou a
uma praça de esportes, onde as pessoas se apresentam vestidas como bem
entendem.
Exige traje adequado, compatível com o ambiente religioso que a
caracteriza: vestimentas simples, apropriadas ao clima, sem os exageros da moda
profana que cultua a nudez e induz a sensualidade, baixando o teor vibratório
das reuniões trazendo também prejuízos espirituais aos responsáveis por esses
desequilíbrios.
Em nome da caridade, da fraternidade e da tolerância não devemos
ser coniventes com a licenciosidade perniciosa que avassala a nossa sociedade
incauta, permitindo que os valores morais e os bons costumes sejam relegados a
plano secundário.
Cabe, pois, aos que têm a responsabilidade de dirigirem os
terreiros de Umbanda, promoverem campanhas de conscientização junto aos seus
colaboradores e frequentadores através de palestras, cartazes e mensagens,
objetivando a preservação dos bons hábitos ou modos no ambiente espiritual.
Texto
de Cleofano Golze
Jornal Umbanda Branca - ANO II – Nº 14 – JUNHO/2006