quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

A mediunidade e os diversos ramos da espiritualidade na Terra


Pergunta:
Um médium, ou melhor, candidato ao desenvolvimento, pode desenvolver a faculdade em qualquer ramo do Espiritismo, ou tem o grupo certo para trabalhar como médium? 

Resposta: Um dos problemas que mais nos preocupam é o da mediunidade, pela diversificação na sua prática. Geralmente, e em princípio, por dívidas cármicas, afinidades, grau evolutivo, temperamento, missão, etc., a pessoa possuidora do dom mediúnico, passível de desenvolvimento, tem os próprios guias, escolhidos previamente antes de reencarnar. Assim, o médium é dirigido para o grupo correto, onde seus guias devem atuar. Em certos casos, por gosto próprio ou outro motivo, pode o candidato desenvolver-se e trabalhar em local diferente do ambiente designado: Kardecismo, Umbanda, Quimbanda, Candomblé e até ser padre, pastor ou exercer qualquer outro sacerdócio adequado à sua segunda escolha, sendo que o que importa é a prestação de caridade. Neste caso, os guias podem se adaptar às novas atividades particularmente optadas ou ser substituídos por outros especializados nessa nova missão. Tal fato pode, inclusive, dar-se com o anjo-da-guarda que, às vezes, é substituído em virtude de ser designado para outras missões ou ocupações no Astral. Muitos magos, ocultistas, curandeiros, benzedeiras, padres, pastores evangélicos, dirigentes religiosos, enfim, são médiuns, não obstante desconhecerem ou não aceitarem essa verdade, por convicções religiosas. Mas isso não os impede de oferecerem serviço, dedicação e fraternidade aos irmãos que deles necessitem, se cumprirem bem a missão pré-escolhida.

Texto extraído do livro: UMBANDA - Perguntas e Respostas - João Edson Orphanake - Tríade Editorial - 1993

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