Médiuns - mais mulheres que homens: por quê?
Muito já se comentou sobre o número maior de mulheres que de homens nas sessões. A causa primordial pode ser proveniente da constituição biopsíquica da mulher.
Sabemos que o Espírito, em essência, não tem sexo. Apesar disso, as repetidas reencarnações na condição de homem ou de mulher, vinca o psiquismo do ser de tal modo que ele acaba assumindo características duradouras e marcantes, de uma ou outra conformação morfológica. Isso aparece em sua constituição física e perispiritual, psicológica e comportamental.
A psicologia feminina
As características psicoemocionais da mulher sejam elas instintivas ou culturais (ou ambas), com fortes apelos ligados aos sentimentos típicos da maternidade, talvez pesem nessa questão. Esse é um assunto ainda aberto.
Seria imprudente tentar estabelecer uma fronteira entre o que se considera instintivo e o cultural, entre a posição evolutiva da mulher e dos homens em geral, entre o que é resultante da tradição e dos costumes, e o que é realmente próprio do ente que se apresenta na condição feminina.
A fisiologia feminina
Estudos demonstram que a constituição física feminina possui uma rede nervosa maior que a masculina. Isso lhe dá maior sensibilidade geral. Lembramos ao leitor que o sistema nervoso é uma espécie de contraparte material do perispírito.
Isso pode estabelecer algumas diferenciações com relação à mulher-médium (para certos tipos de faculdades mediúnicas), desde o tempo de "incorporação", por exemplo, até a capacidade de absorção de energias de teor vibratório inferior. (veja Nas fronteiras da loucura, de Divaldo P. Franco/Manoel P. de Miranda - Espírito).
Fonte: “Casos e Experiências com a Mediunidade” de Paulo R. Santos
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