Na noite de 15 de maio, Pai Silvio, Mãe Cleide e o Ogã Wanderlei estiveram presentes na Sessão Solene realizada na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, em comemoração ao lançamento oficial do selo criado pelos Correios em homenagem à Umbanda.
Foi um evento especial, onde as autoridades sacerdotais da nossa religião, com destaque aos dirigentes da cidade de São Paulo e região (além de sacerdotes de outros Estados) se fizeram presentes.
Foi muito emocionante ver todo o espaço tomado por irmãos de fé vestidos de branco, entoando o nosso hino e comemorando por mais este ato de visibilidade desta religião, essencialmente brasileira e que, por falta de conhecimento da população, muitas vezes sofre com a discriminação e o preconceito.
Toda a solenidade foi transmitida ao vivo pela rádio e pela TV da ALESP.
Fotos:
quarta-feira, 28 de maio de 2014
quinta-feira, 15 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Umbanda, Fé Cristã - Por Sandro Matttos
UMBANDA – FÉ CRISTÃ
Por Sandro C. Mattos (reedição)
De uns tempos pra cá, um assunto que não deveria ser polêmico, tomou conta das diversas listas e comunidades da internet: a Umbanda é ou não cristã?
Bem, existem aqueles que defendem a idéia de que a Umbanda não poderia ser cristã, pois esta seria uma religião baseada nos cultos afros.
Dentro da visão desses irmãos, apesar do respeito que demonstram, Jesus Cristo é apenas uma figura simbólica, relacionada através do sincretismo criado pelos negros ao Orixá Oxalá, naqueles tempos em que a Coroa Portuguesa, através do poder da Igreja, impunha aos escravos sua fé trazida da Europa. E aí, com o passar do tempo e com a associação dos cultos afros ao espiritismo e ao próprio catolicismo, teria nascido a Umbanda no Brasil.
Já os que defendem a idéia da Umbanda como um culto cristão, baseiam-se principalmente nas palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas que em 15/11/1908 informou aos presentes que estava iniciando ali, um novo culto, chamado Umbanda, onde espíritos de negros e índios poderiam praticar a caridade. Disse também que esta nova religião trabalharia baseada nos Evangelhos de Cristo e que teria como Mestre Supremo: Jesus.
Minha opinião colocaremos mais adiante, pois, antes disso, observações devem ser colocadas:
Estamos no início do século XXI, mais precisamente em 2011 (quase 103 anos depois da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel). Se a Umbanda não é uma religião baseada nos ditames cristãos, porque então os umbandistas continuam com a imagem de Cristo no local mais alto do congá? Afinal de contas não existe mais feitor, sinhozinho ou capitão-do-mato. Nem a perseguição policial que ocorria no início do século XX. Mas estamos lá, ajoelhando, orando e pedindo diante de Sua imagem.
Simples: porque no íntimo da grande maioria dos filhos de fé, Cristo é sem dúvida, o Ser de maior expressão espiritual que passou neste orbe.
Não bastasse isso, é extremamente comum observarmos nossas Entidades, em especial os Pretos Velhos, clamando forças a zin Nosso Sinhô Jesus Cristo. Teriam esses Sábios Guias de Luz, medo do sinhozinho, mesmo na espiritualidade? Ou até mesmo, medo da Igreja Católica? Não, claro que não. Eles pedem e louvam a Jesus (e até à Nossa Senhora) com imenso respeito e devoção, assim como rogam aos Orixás, pois sabem que assim poderão nos conduzir à trilha que nos leva ao Pai. Aliás, não podemos esquecer que a escravidão durou centenas de anos e que muitos negros escravos nasceram no Brasil, sendo que, ainda pequenos já se acostumavam com a religião local, tornando-se cristãos desde tenra idade. Era comum negros escravos que freqüentavam as missas, alguns obrigados pelos seus senhores, outros porque cresceram dentro de uma cultura católica. Além dos Vovôs e Vovós, isso é muito fácil de se
perceber numa gira de baianos ou boiadeiros, que rogam a Nosso Senhor do Bonfim e a Bom Jesus da Lapa. Até quando tratamos com Exus de Lei, estes demonstram um respeito e um carinho especial ao “Nazareno”.
Alguns o chamam até de “o Coroado” e se mostram satisfeitos em ter enxergado a importância em trabalhar baseado nos ensinamentos D’Ele (que é a mesma de outros líderes religiosos, ou seja, prestar a caridade livre e desinteressada).
Os próprios caboclos, os ancestrais legítimos deste país, sofreram influência cristã durante séculos e muitos são os mentores espirituais que hoje vêm nas casas umbandistas e que foram catequizados. Se isso foi bom ou ruim, não vem ao mérito, mas esse espírito não deixa de
aceitar os ensinamentos de Cristo, só porque era um indígena. O que fica é aquilo que lhe foi passado, nesta e em outras encarnações, afinal, os espíritos, em sua esmagadora maioria, não tiveram uma única passagem neste orbe. Tanto os negros escravos como os índios catequizados, tinham uma fé dupla, muitas vezes verdadeira, pois nada impedia que acreditassem nos seus Deuses e na figura de Cristo e seus ensinamentos.
Se não bastasse isso, existe um sem-número de pontos cantados que nos remetem à figura do Messias... “Abre a porta ó gente, que aí vem Jesus, e ele vem cansado com o peso da cruz...”, “Preto-Velho quando vem, ele vem aos pés da cruz, vem trazendo proteção para os filhos de
Jesus...” “Jesus nasceu, padeceu e morreu...”, “Seu cavalo corre, sua espada reluz, sua bandeira cobre todos filhos de Jesus...”, “... Xangô mora numa cidade de luz, onde mora Santa Bárbara, Oxumarê e Jesus”, entre outros.
Sem contar as preces utilizadas, inclusive o Pai Nosso Umbandista, baseado no Pai Nosso ensinado pelo Mestre cerca de 2000 atrás.
Quanto à relação da Umbanda a outros segmentos, notamos forte influência católica e kardecista (ambas religiões declaradas cristãs), somada a cultura e fé afro (influência dos espíritos de negros escravos e de ex-participantes destes cultos que vieram a se tornar
umbandistas).
Respeitando a visão de todos os filhos desta linda religião, porém, baseado nessas e em outras tantas questões que poderiam ser formuladas, somadas ainda às palavras do Caboclo das Sete
Encruzilhadas, particularmente, creio sim numa Umbanda CRISTÃ, universalista, ou seja, que não dá as costas para outros segmentos, desde que estes estejam voltados à prática da caridade e da evolução do espírito e, claro, tudo isso somado à fé nos Orixás, Guias e Protetores Espirituais.
Não creio que tudo isso ainda exista somente por causa de um sincretismo forçado, em tempos de escravidão, onde a Umbanda sequer era cultuada como religião em terras brasileiras.
O objetivo do texto não é criar polêmicas ou discussões, até porque seriam em vão, já que cada pessoa tem o direito de pensar e acreditar no que quiser, mas apenas de colocar alguns pontos que às vezes passam despercebidos mesmo durante os debates. E, além disso, tenho a certeza de que, acreditando N’Ele ou não, Jesus ampara a todos, assim como os Orixás, que independente até do credo da pessoa, estão sempre abertos a trabalhar em prol da caridade.
Que o Mestre Jesus Cristo, chamado carinhosamente por nós de Pai Oxalá, nos cubra com Vosso Manto Sagrado, envolvendo-nos com as energias que Ele traz do Pai Universal - Deus (ou Zambi, Olorum, Tupã,...).
Por Sandro C. Mattos (reedição)
De uns tempos pra cá, um assunto que não deveria ser polêmico, tomou conta das diversas listas e comunidades da internet: a Umbanda é ou não cristã?
Bem, existem aqueles que defendem a idéia de que a Umbanda não poderia ser cristã, pois esta seria uma religião baseada nos cultos afros.
Dentro da visão desses irmãos, apesar do respeito que demonstram, Jesus Cristo é apenas uma figura simbólica, relacionada através do sincretismo criado pelos negros ao Orixá Oxalá, naqueles tempos em que a Coroa Portuguesa, através do poder da Igreja, impunha aos escravos sua fé trazida da Europa. E aí, com o passar do tempo e com a associação dos cultos afros ao espiritismo e ao próprio catolicismo, teria nascido a Umbanda no Brasil.
Já os que defendem a idéia da Umbanda como um culto cristão, baseiam-se principalmente nas palavras do Caboclo das Sete Encruzilhadas que em 15/11/1908 informou aos presentes que estava iniciando ali, um novo culto, chamado Umbanda, onde espíritos de negros e índios poderiam praticar a caridade. Disse também que esta nova religião trabalharia baseada nos Evangelhos de Cristo e que teria como Mestre Supremo: Jesus.
Minha opinião colocaremos mais adiante, pois, antes disso, observações devem ser colocadas:
Estamos no início do século XXI, mais precisamente em 2011 (quase 103 anos depois da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel). Se a Umbanda não é uma religião baseada nos ditames cristãos, porque então os umbandistas continuam com a imagem de Cristo no local mais alto do congá? Afinal de contas não existe mais feitor, sinhozinho ou capitão-do-mato. Nem a perseguição policial que ocorria no início do século XX. Mas estamos lá, ajoelhando, orando e pedindo diante de Sua imagem.
Simples: porque no íntimo da grande maioria dos filhos de fé, Cristo é sem dúvida, o Ser de maior expressão espiritual que passou neste orbe.
Não bastasse isso, é extremamente comum observarmos nossas Entidades, em especial os Pretos Velhos, clamando forças a zin Nosso Sinhô Jesus Cristo. Teriam esses Sábios Guias de Luz, medo do sinhozinho, mesmo na espiritualidade? Ou até mesmo, medo da Igreja Católica? Não, claro que não. Eles pedem e louvam a Jesus (e até à Nossa Senhora) com imenso respeito e devoção, assim como rogam aos Orixás, pois sabem que assim poderão nos conduzir à trilha que nos leva ao Pai. Aliás, não podemos esquecer que a escravidão durou centenas de anos e que muitos negros escravos nasceram no Brasil, sendo que, ainda pequenos já se acostumavam com a religião local, tornando-se cristãos desde tenra idade. Era comum negros escravos que freqüentavam as missas, alguns obrigados pelos seus senhores, outros porque cresceram dentro de uma cultura católica. Além dos Vovôs e Vovós, isso é muito fácil de se
perceber numa gira de baianos ou boiadeiros, que rogam a Nosso Senhor do Bonfim e a Bom Jesus da Lapa. Até quando tratamos com Exus de Lei, estes demonstram um respeito e um carinho especial ao “Nazareno”.
Alguns o chamam até de “o Coroado” e se mostram satisfeitos em ter enxergado a importância em trabalhar baseado nos ensinamentos D’Ele (que é a mesma de outros líderes religiosos, ou seja, prestar a caridade livre e desinteressada).
Os próprios caboclos, os ancestrais legítimos deste país, sofreram influência cristã durante séculos e muitos são os mentores espirituais que hoje vêm nas casas umbandistas e que foram catequizados. Se isso foi bom ou ruim, não vem ao mérito, mas esse espírito não deixa de
aceitar os ensinamentos de Cristo, só porque era um indígena. O que fica é aquilo que lhe foi passado, nesta e em outras encarnações, afinal, os espíritos, em sua esmagadora maioria, não tiveram uma única passagem neste orbe. Tanto os negros escravos como os índios catequizados, tinham uma fé dupla, muitas vezes verdadeira, pois nada impedia que acreditassem nos seus Deuses e na figura de Cristo e seus ensinamentos.
Se não bastasse isso, existe um sem-número de pontos cantados que nos remetem à figura do Messias... “Abre a porta ó gente, que aí vem Jesus, e ele vem cansado com o peso da cruz...”, “Preto-Velho quando vem, ele vem aos pés da cruz, vem trazendo proteção para os filhos de
Jesus...” “Jesus nasceu, padeceu e morreu...”, “Seu cavalo corre, sua espada reluz, sua bandeira cobre todos filhos de Jesus...”, “... Xangô mora numa cidade de luz, onde mora Santa Bárbara, Oxumarê e Jesus”, entre outros.
Sem contar as preces utilizadas, inclusive o Pai Nosso Umbandista, baseado no Pai Nosso ensinado pelo Mestre cerca de 2000 atrás.
Quanto à relação da Umbanda a outros segmentos, notamos forte influência católica e kardecista (ambas religiões declaradas cristãs), somada a cultura e fé afro (influência dos espíritos de negros escravos e de ex-participantes destes cultos que vieram a se tornar
umbandistas).
Respeitando a visão de todos os filhos desta linda religião, porém, baseado nessas e em outras tantas questões que poderiam ser formuladas, somadas ainda às palavras do Caboclo das Sete
Encruzilhadas, particularmente, creio sim numa Umbanda CRISTÃ, universalista, ou seja, que não dá as costas para outros segmentos, desde que estes estejam voltados à prática da caridade e da evolução do espírito e, claro, tudo isso somado à fé nos Orixás, Guias e Protetores Espirituais.
Não creio que tudo isso ainda exista somente por causa de um sincretismo forçado, em tempos de escravidão, onde a Umbanda sequer era cultuada como religião em terras brasileiras.
O objetivo do texto não é criar polêmicas ou discussões, até porque seriam em vão, já que cada pessoa tem o direito de pensar e acreditar no que quiser, mas apenas de colocar alguns pontos que às vezes passam despercebidos mesmo durante os debates. E, além disso, tenho a certeza de que, acreditando N’Ele ou não, Jesus ampara a todos, assim como os Orixás, que independente até do credo da pessoa, estão sempre abertos a trabalhar em prol da caridade.
Que o Mestre Jesus Cristo, chamado carinhosamente por nós de Pai Oxalá, nos cubra com Vosso Manto Sagrado, envolvendo-nos com as energias que Ele traz do Pai Universal - Deus (ou Zambi, Olorum, Tupã,...).
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Prêmio Melhores de 2013 - Inst.Cult.Umb.Cid.Tiradentes e Rádio Batuqueiros da Luz
Na tarde de 04 de maio, foi realizado no Clube Jaú da Penha a entrega do prêmio "Melhores de 2013", cujos nomes foram escolhidos através de uma votação feita na internet através da Web Rádio Batuqueiros da Luz.
Destacamos que Pai Silvio recebeu o prêmio de 2º lugar na categoria "Ícone da Religião", bem como o Ogã Sandro Mattos recebeu o prêmio, também de 2º lugar, na categoria "Web Rádio Umbandista", através do trabalho da Rádio Raízes de Umbanda.
A pedido do organizador do evento Pai Genildo de Oxóssi, a APEU apresentou a cantiga "Saudação ao Caboclo Boiadeiro da Jurema", com acompanhamento dos irmãos da "Curimba Filhos da Umbanda".
Fotos - Fonte: Facebook:
Destacamos que Pai Silvio recebeu o prêmio de 2º lugar na categoria "Ícone da Religião", bem como o Ogã Sandro Mattos recebeu o prêmio, também de 2º lugar, na categoria "Web Rádio Umbandista", através do trabalho da Rádio Raízes de Umbanda.
A pedido do organizador do evento Pai Genildo de Oxóssi, a APEU apresentou a cantiga "Saudação ao Caboclo Boiadeiro da Jurema", com acompanhamento dos irmãos da "Curimba Filhos da Umbanda".
Fotos - Fonte: Facebook:
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Suave Despedida
Sally pulou
da cadeira quando viu o cirurgião chegar.
Como está
meu filho?
O olhar
desolado do cirurgião falou mais alto do que as próprias palavras que
pronunciou: Sinto muito, fizemos tudo o que estava ao nosso alcance.
Como um
desabafo, Sally chorou e ergueu sua voz aos céus: Deus, você não se importa
com as crianças? Por que meu filho teve câncer? Onde você estava, quando meu
filho precisou de você?
Uma das
enfermeiras a acompanhou até onde estava o filho, a fim de que se despedisse.
Ela não retiraria o corpo do hospital, porque Jimmy decidira doá-lo para a
Universidade, a fim de ser estudado.
Ele insistira:
Eu não o usarei depois de morrer e talvez ajude uma criança a desfrutar de
um dia mais ao lado de sua mãe.
Ela passou a
mão pelos cabelos do filho e a enfermeira cortou uma pequena mecha, colocou
numa bolsinha e lhe entregou.
Com o
coração aos pedaços, Sally saiu do hospital infantil, depois de ter permanecido
ali, com o seu tesouro, nos últimos seis meses.
Foi difícil
dirigir de volta para casa. Mais difícil ainda entrar na casa vazia.
Levou a
bolsa ao quarto de Jimmy, arrumou os carrinhos de miniatura e todas as demais
coisas dele, do jeito que ele gostava.
Sentou-se
na cama e chorou, até dormir, abraçando o seu pequeno travesseiro.
Sonhou que
despertou e encontrou, ao lado da cama, uma folha de papel dobrada. Abriu e
leu. Era uma carta de seu filho, onde ele escrevera com uma tinta especial:
Querida mãe,
sei que deve sentir muito a minha falta. Mas não pense que a esqueci, ou que
deixei de amar, só porque não estou aí para dizer que a adoro.
Pensarei em
você, mamãe, todos os dias. E, algum dia, voltaremos a nos ver.
Mamãe, se
você quiser adotar um menino para não ficar tão sozinha, ele poderá ficar no
meu quarto e brincar com todas as minhas coisas.
Se você
preferir adotar uma menina, provavelmente ela não gostará das mesmas coisas que
os meninos e você terá que lhe comprar bonecas e coisas de meninas.
Não fique
triste quando pensar em mim. Estou num lugar grandioso. Meus avós me vieram
receber quando cheguei. Mostraram-me um pouco daqui, mas, com certeza, vou
levar muito tempo para ver tudo.
Eles me pediram
para responder a uma pergunta sua: Onde estava Deus quando eu precisei dEle.
Estava aí mesmo, onde sempre está, com todos os Seus filhos.
Ah! Quase
esquecia de dizer. Não sinto mais nenhum desconforto. Estou feliz porque eu já
não conseguia suportar tanta dor.
Foi por isso
que Deus enviou o anjo da misericórdia para me libertar.
Assinado:
Com amor, do seu Jimmy.
*
* *
Quando Sally
despertou, pareceu sentir, no quarto, a presença do filho amado.
A madrugada
avançava...
*
* *
Nunca
pensemos na morte como o fim de tudo. Não pensemos que os amados que partem
serão tragados pela noite da amargura.
Eles apenas
seguem antes. Deixemo-nos abraçar por eles e lhes enviemos nossas vibrações de
carinho, para que o grande afeto que nos une seja alimentado todos os dias,
enquanto a fronteira do mais além ainda coloca linhas divisórias para o
encontro final.
Redação do
Momento Espírita, com base no
texto Isto chega ao
coração, de autoria
ignorada.
Em 5.5.2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
APEU presente na Festa de Ogum da AUEESP/2014
Representaram a APEU neste evento: Pai Silvio, Mãe Cleide, Ogã Sandro, Ogã Wanderley e a diretoria Telma.
Ogunhê!
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Eventos diversos
Aconteceu - Festa de Ogum na APEU - 2014
Na tarde/noite do dia 26 de abril, a APEU realizou mais uma sessão de louvação a Senhor Ogum.
Com o terreiro enfeitado com as cores do Orixá das Guerras e dos Metais, tivemos, como vem ocorrendo na maioria das giras festivas da casa, mais um batizado infantil, desta vez da pequena Aiumy.
Ainda antes da chegada do mentor, Caboclo Ubatuba, Pai Silvio Mattos entregou o certificado de conclusão do Curso de Iniciação e Aperfeiçoamento Mediúnico à Denise Giso, que não pô de comparecer na formatura, na semana anterior.
Também foram entregues os imalês (dístico com o ponto do Caboclo Ubatuba), aos médiuns que completaram 7 (sete) anos de Cruzamento na Lei de Pemba na APEU - Ediana (entregue pela madrinha Cleide) e Ogã Gustavo (agraciado pela nossa Adagã - Dona Ateni).
Recebemos a visita de Mãe Deise Palombarini e do Ogã Alabê Domingos dos Santos (autor de cantigas como "Louvação a Iemanjá" ("Vamos saravá, Mãe Iemanjá, vamos todos juntos jogar flores no mar...") e "Ponto de Marinheiro" (Ai meus Deus, mas como é triste, seu Marinheiro nas ondas no mar...", ambos do disco "Pontos Inéditos de Umbanda - Abertura e Encerramento", gravado em 1976.
O Caboclo Ubatuba explanou sobre a importância de Ogum e sobre sua força no combate às energias negativas, às demandas e aos espíritos malignos.
O Caboclo Ubatuba explanou sobre a importância de Ogum e sobre sua força no combate às energias negativas, às demandas e aos espíritos malignos.
Uma linda salva de fogos foi feita, com todos (médiuns e assistentes) na área externa do terreiro (onde tinha um congá com uma linda imagem de São Jorge). Alí, ao som dos fogos de artifício que iluminaram o céu da região, o atabaque soou e todos cantaram pontos de louvação e saudação a Senhor Ogum.
Após a queima de fogos, já dentro do terreiro, contamos com a presença dos falangeiros que, uma vez incorporados, puderam atender com passes e orientações aos que foram em busca de seu auxílio.
Um lindo bolo foi abençoado pelas entidades e depois distribuído aos que participaram da festa.
No final, formou-se, como de costume, a corrente reluzente com as velas vermelhas, logo após Pai Silvio ter proferido a Prece a Ogum para imantação das espadas de São Jorge Vegetais, que foram distribuídas.
Aproveitamos para agradecer à Mãe Deise que doou as lembrancinhas que foram entregues a todos os presentes.
Ogunhê!
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