Pergunta: Como poderíamos entender a pressão
exercida pelos parentes de um moribundo,
na hora de sua desencarnação, obrigando-o a
lutar contra a morte do corpo?
Ramatis: O confrangimento, o desespero e a
inconformação dos familiares e amigos, em tordo
do agonizante, produzem filamentos de
magnetismo denso, que imantam o espírito desencarnante
ao seu corpo material, como se se
tratasse de vigorosas cordas vivas a susterem a
alma em agonia. Conforme podereis comprovar
pela extensa literatura espírita, há casos em que
os espíritos assistentes dos desencarnantes procuram
neutralizar esses efeitos perniciosos, lançando
mão do estratagema de restaurarem as
forças magnéticas do agonizante e fazendo o
seu organismo físico obter visível recuperação
de vida. Ante a melhoria súbita - que é muito
comum nos fenômenos da agonia - acalmam-se
os temores dos familiares e cessa a angústia que
retinha o espírito no corpo carnal; abrandam-se
ou extinguem-se, então, os fios magnéticos que
imantam o moribundo à carne, porque as mentes
dos presentes também deixam de produzir
essas forças magnéticas negativas e agrilhoantes,
que resultam de grande ignorância espiritual
dos encarnados a respeito do fenômeno da
morte corporal e da imortalidade do espírito.
Essa súbita convalescença na hora da agonia,
muito comentada na Terra, é que deu lugar ao
velho rifão; "Melhora do moribundo, visita da
morte!"
Fonte: Ramatis - "A Vida Além da Sepultura"
Extraído do Jornal Umbanda Branca - AnoIV – Nº. 35 – Maio/Junho/Julho-2008
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