O terreiro, enfeitado com a singeleza que a corrente nos ensina, recebeu as entidades que puderam nos transmitir não só sua energia, como muitos ensinamentos.
O próprio Caboclo Ubatuba, quando abriu a gira nos falou sobre o quanto essa festa é importante para ele, até porque está totalmente relacionada ao seu pai, o Mestre Mukua Mukunda, escravizado no Brasil colônia (quem quiser conhecer mais sobre esse Mestre da Luz, leia "O Arraial dos Penitentes").
Importante sempre reforçar que o Seu Mukua não incorpora em ninguém no plano físico, pois, conforme foi-nos informado pelo próprio Caboclo Ubatuba, não haveria humano que resistisse tamanha energia, tal qual acontece com outros grandes espíritos iluminados.
Voltando à gira, quando os Vovôs e Vovós de Aruanda se fizeram presentes, todos puderam receber seus passes e profundos conselhos. Bolos-de-fubá e café foram abençoados e repartidos em confraternização. O Alabê Sandro Mattos entoou uma ladainha que lembrava o tempo do cativeiro e a liberdade que muitos escravizados encontraram quando partiram para o plano espiritual, mostrando a grandeza dos Pretos Velhos que hoje vêm no terreiro ajudar a todos, sem distinção.
Ao final, foi feita a corrente reluzente.
Adorei às Almas!
Fotos (não estão na ordem):
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