terça-feira, 28 de maio de 2013

A MÚSICA E O SILÊNCIO

A vida é uma melodia permanente, que nos ensina a sentir a harmonia mesmo no silêncio. É como que uma faculdade desperta em cada criatura, percebendo a música universal, linguagem de Deus no universo. Até a luz tem sua melodia específica que alguns, com a devida sensibilidade, escutam e podem até copiar, em se reproduzindo em instrumentos.

O mundo físico pode estar em silêncio, mas com movimentação grandiosa que os sentidos em geral não percebem, por causa da dimensão em que vibra. Os nossos pensamentos viajam com voz só perceptível por sentidos especiais.

O sensitivo está acostumado a lidar com o silêncio e dele tirar coisas belíssimas para a educação e instrução das pessoas no estado de maturidade. As dimensões se intercambiam umas com as outras, partindo de Deus, para a harmonia de tudo.

O nosso pensamento tem música, nossa voz tem melodia e a nossa vida é uma orquestração, de modo que a moral educa esses cânticos para o equilíbrio da alma.

A mediunidade é algo mais que dons comuns; nasce em centros de força mais apurados, a fim de entender a vontade superior, compreendendo o destino, a dor e seus objetivos para a grandeza da alma. O médium bom tem o dever de se esforçar sempre para perdoar, para amar, para servir, para alegrar, estendendo cada vez mais a fraternidade, no sentido de perceber nos seus caminhos a presença de Jesus e a existência de Deus fora e dentro de si.

Somente o tempo é que nos vai despertando para as coisas invisíveis. Crescer é nosso ideal.

O amor é o instrumento que nos aquece para essa descoberta em nós mesmos. Ninguém se encontra esquecido de Deus, porque Ele é Pai de amor e de verdade.

Se a mediunidade é também uma música espiritual, vamos aprender a ouvi-la, fazendo com ela à vontade de Deus, educando-a e elevando suas qualidades para o bem e a paz das criaturas que sofrem.

LIVRO: Plenitude Mediúnica - AUTOR: João Nunes Maia
DITADO PELO ESPÍRITO: Miranez 

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