O mundo físico pode estar em silêncio, mas com movimentação
grandiosa que os sentidos em geral não percebem, por causa da dimensão em que
vibra. Os nossos pensamentos viajam com voz só perceptível por sentidos
especiais.
O sensitivo está acostumado a lidar com o silêncio e dele
tirar coisas belíssimas para a educação e instrução das pessoas no estado de
maturidade. As dimensões se intercambiam umas com as outras, partindo de Deus,
para a harmonia de tudo.
O nosso pensamento tem música, nossa voz tem melodia e a
nossa vida é uma orquestração, de modo que a moral educa esses cânticos para o
equilíbrio da alma.
A mediunidade é algo mais que dons comuns; nasce em centros
de força mais apurados, a fim de entender a vontade superior, compreendendo o
destino, a dor e seus objetivos para a grandeza da alma. O médium bom tem o
dever de se esforçar sempre para perdoar, para amar, para servir, para alegrar,
estendendo cada vez mais a fraternidade, no sentido de perceber nos seus caminhos
a presença de Jesus e a existência de Deus fora e dentro de si.
Somente o tempo é que nos vai despertando para as coisas
invisíveis. Crescer é nosso ideal.
O amor é o instrumento que nos aquece para essa descoberta
em nós mesmos. Ninguém se encontra esquecido de Deus, porque Ele é Pai de amor
e de verdade.
Se a mediunidade é também uma música espiritual, vamos
aprender a ouvi-la, fazendo com ela à vontade de Deus, educando-a e elevando
suas qualidades para o bem e a paz das criaturas que sofrem.
LIVRO: Plenitude Mediúnica - AUTOR: João Nunes Maia
DITADO PELO ESPÍRITO: Miranez
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