Estamos no mês de setembro, dedicado na Umbanda a todas as crianças.
Temos que aproveitar este momento para refletir e ver se o mundo em que vivemos está agindo como deveria, diante dos ensinamentos dos Planos Superiores.
Enquanto as religiões de uma forma geral pregam pela continuidade da vida no ventre, muitos grupos materialistas pregam que o ser humano tem o direito de fazer o que bem quiser com seu corpo, mesmo que isso afete uma outra vida (na visão deles, a vida começa somente após o nascimento).
A Umbanda, tem uma base filosófica e religiosa que a coloca contra essa prática, exceto em casos extremos, onde a vida da mãe está sob risco, porém, não está aqui para apontar os erros alheios, mas sim, de acolher e orientar. Somos conhecedores do chamado livre-arbítrio e da infalível Lei do Retorno, e aos Senhores do Carma é que caberá o julgamento dos nossos irmãos planetários que vierem a incorrer neste ato e não aos membros desta ou daquela corrente religiosa.
Dentro da Carta Magna da Umbanda, que é um documento que está sendo tratado por umbandistas do Brasil e até de outros países, este assunto vem sendo debatido e mesmo com o documento ainda não definitivamente fechado, tem uma colocação prévia em relação à esta prática:
ABORTO
A Umbanda é contra a prática do aborto.
Na Umbanda entende-se que a partir da concepção já existe vida, um Espírito que anseia por sua evolução.
As observações dos resgates espirituais, por meio dos acontecimentos, necessitam ser levados em consideração.
Há falta sempre que transgredimos a Lei de Deus. Um pai e uma mãe, ou quem quer que seja que provoca o aborto, em qualquer período da gestação, cometerá transgressão sempre que tirar a vida de uma criança antes do seu nascimento, porque isso impede o espírito de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.
Dado o caso onde o nascimento da criança coloque em perigo a vida da mãe, é preferível, por bom senso, manter a vida da mãe.
O aconselhamento direto com os Guias Espirituais é fundamental para que as ações sejam feitas sempre baseadas na espiritualidade.
Caso ocorra ou tenha ocorrido o aborto por decisão de qualquer natureza, a Umbanda, seguindo os postulados de Jesus Cristo, não condena, mas perdoa a ação.
Aproveitamos para indicar uma trilogia de livretos espíritas que tratam muito bem sobre este assunto:- Nós abortamos
- Os Abortador
- Piedade!
Autor: Nércio Antônio Alves
Boa leitura!
A diretoria da APEU!
Um comentário:
Um tema muito delicado, que todos nós temos que tratar e ter a consciência, de que isso, é um ato de assassínio inconsciente para uns, mas, para outros não! Principalmente aos ligados ao plano da espiritualidade, que sabem, que fazendo isso, estão interrompendo o processo da reencarnação de um espírito, ao seu invólucro temporário, para fazerem que seus débitos cármicos sejam anulados...ou por forma de prova, expiação e de missão, aqui no nosso Planeta Terra.
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