Esse é o significado da saudação de Obaluaê, denotando respeito e cerimônia.
Os escravos sincretizaram Obaluaê como São Lázaro, São Roque, entre outros. Usavam assim as imagens desses santos católicos para fugir do jugo do Senhor e poder cultuar seu Orixá, entoando cânticos de louvor e adoração em sua língua.
Dentro do ritual de Almas e Angola, Obaluaê é o orixá fundamental. È cultuado na canjira das almas. É a força da tríade no altar, junto com Oxalá e Beijada. Simboliza a fé que devemos fortalecer diariamente, a persistência e a resignação.
Dentro da Umbanda, mantém estreita relação com a linha das almas. Encontra-se identificação com esse Orixá nos trabalhos dos pretos-velhos, onde muitos dizem ser da linha de Obaluaê. Não é cultuado em todas as casas de Umbanda, na maior parte das vezes, pela falta de conhecimento e despreparo dos médiuns no trato com esse Orixá.
(OMOLU) Obaluaê, conhecido na África como "Rei Dono da Terra", ou Omolu, "Filho do Senhor". São esses os nomes geralmente dados ao deus da varíola e das doenças contagiosas. Além do poder de curar tais doenças, perigosas até de serem pronunciadas, é o orixá que cura as enfermidades ósseas. Melhor definindo, é quem pune os malfeitores e insolentes.
Seu instrumento de culto é o xaxará (feito de talos de folhas de dendezeiro, palhas da costa e búzios).
As pessoas que lhe são consagradas usam dois tipos de colares: um feito de pequenos discos enfiados, chamado de lagdbá, e outro de contas de porcelana brancas e pretas, e na cor terracota rajada de preto e branco.
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