sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Etapa moral do desenvolvimento mediúnico e Lei da Cooperação

Etapa Moral do Desenvolvimento Mediúnico:
 
Allan Kardec define como espírita-cristão ou verdadeiro espírita (e serve também para quem aspira ser médium umbandista), aquele que não se contenta em admirar a moral espírita, mas a pratica e aceita todas as suas consequências. Convencido de que a existência terrena é uma prova passageira, aproveita todos os instantes para avançar no caminho do Progresso, esforçando-se em fazer o bem e anular seus maus pensamentos. A caridade em todas as coisas é a regra de sua conduta.

Sob o ponto de vista espírita, a mediunidade é uma iniciação religiosa das mais sérias, é um mandato que nos é oferecido pela Espiritualidade Superior a fim de ser fielmente desempenhada. Desta forma, o aspirante à mediunidade - Luz da Doutrina Espírita - deve partir da conscientização de seus ensinamentos e esforçar-se, desde o início de seu aprendizado, por ser um espírita-cristão. Isto significa trabalha incessantemente por nossa reforma moral. Somente nossa evolução moral, nossa melhora e nosso crescimento para o Bem poderão garantir-nos o assessoramento dos bons Espíritos e o exercício seguro da mediunidade, por nossa sintonia com o Bem. E esta não é uma tarefa fácil, pois o que mais temos dentro de nós são sensações e experiências negativas e deformadas trazidas do passado. Por isso para nós ainda é mais fácil e cômodo, sintonizar com as atitudes negativas do que com as positivas.

E como faremos? Como nos livrarmos de condicionamentos inferiores? Carregamos séculos de erros e alguns anos de boas intenções. É claro que não podemos mudar sem esforço, temos que trabalhar duro nesta reforma moral, que só nós saberemos identificar e sentir porque estará marcada em nosso íntimo. Trabalhemos com exercícios diários e constantes no bem, meditando e orando muito. Jesus, o Médium por Excelência, sintonizava constantemente com Deus, no entanto, após a convivência com o povo, sempre se afastava para orar e meditar em silêncio e solidão.

A diferença de um bom médium e um médium desajustado, não está na mediunidade, mas no caráter de um e de outro; na formação moral está a base de todo desenvolvimento mediúnico.

Alguns cuidados devem ser tomados por todos aqueles que aspiram ao desenvolvimento mediúnico:

* Culto do Evangelho no Lar: ele proporciona a renovação do clima espiritual do lar sob as luzes do Evangelho Redivivo, porque o lar é a usina maior de energia de que somos carentes, é onde compensamos nossa vibrações psíquicas em reajustamento.

* Culto de Assistência: rompimento com o egoísmo, interessando nos pelo próximo, auxiliando-o sempre em todas as ocasiões, usando ao máximo nossa capacidade de servir desinteressadamente. Participação em atividades como: campanha do quilo, distribuição de alimentos, visita aos

enfermos, idosos e creches, grupos de costura, evangelização, etc.

* Frequência ao Centro Espírita/Umbandista: nas reuniões públicas e outras atividades oferecidas pelas Casas Espíritas. Aprenderemos a viver em grupos Humanos que nos permitirão o exercício da humildade. Evitemos as sessões mediúnicas nos lares; organização espiritual não se improvisa.

* Estudo Coletivo: reunidos aos companheiros para o estudo das obras espíritas, evitemos as falsas interpretações. Assimilando as experiências de companheiros, estaremos alongando nossa visão e nossa percepção dos conteúdos espíritas; o que se torna mais difícil numa leitura solitária.

* Reforma Íntima: revisão e reconstrução de nossos atos e hábitos, permutando vícios por virtudes legitimamente cristãs que são as únicas que sobreviverão eternamente.

Como nos diz o instrutor Albério: "... elevemos nosso padrão de conhecimento pelo estudo bem

conduzido e apuremos a qualidade de nossa emoção pelo exercício constante das virtudes superiores..."

Dentro destes critérios de desenvolvimento da mediunidade, mesmo que nenhuma faculdade venha a desabrochar, tenhamos a certeza que estaremos desenvolvendo-nos espiritualmente e capacitando-nos para o exercício da mediunidade com Jesus.
 
Estudos sobre Mediunidade
CVDEE – Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo


A Lei de Cooperação

A Espiritualidade Superior ensina que o isolamento é contrário à natureza humana.
Segundo ela, o homem é instintivamente gregário por motivos providenciais.
Ele precisa progredir e o progresso é sempre fruto da colaboração de muitos.
Em regra, o homem busca a vida em sociedade por razões pessoais.
Ocorre que as criaturas possuem diferentes habilidades e caracteres.
Mediante o convívio, elas se aproveitam dos talentos recíprocos e aprendem umas com as outras.
Justamente por isso, a força de uma sociedade advém da diversidade de seus integrantes.
Quando a diversidade é valorizada, tem-se um organismo social dinâmico e eficiente.
Ao contrário, toda tentativa de uniformização, com intolerância ao diferente, implica enfraquecimento.
Pode-se entender que vigora no âmbito humano uma Lei geral de Cooperação.
Ela se apresenta nos mais variados contextos, dos triviais aos sublimes.
Por exemplo, Jesus encarnou na Terra para ensinar e exemplificar a vivência do bem, na conformidade dos desígnios Divinos.
Dotado de extremas sabedoria e pureza, ainda assim buscou companheiros para auxiliá-lo na tarefa.
Escolheu doze Apóstolos, aos quais ministrou os mais variados ensinamentos.
Orientou-os, burilou-os e amparou-os para que no tempo devido sustentassem a vivência do Evangelho no mundo.
Os Apóstolos eram diferentes entre si.
Havia os reflexivos, os exaltados, os emotivos e os práticos.
Jesus a nenhum desprezou. Antes, soube aproveitar suas diferentes habilidades para o sucesso da empreitada evangélica.
Certamente, ao assim agir, o Mestre Divino sinalizou a importância da cooperação e da tolerância.
Dotado de poderes magnéticos desconhecidos e de extraordinária sabedoria, nem por isso quis fazer tudo sozinho.
Soube dividir o peso da tarefa com homens rudes e que não O compreendiam bem.
Esse eloquente exemplo demanda detida reflexão.
A vida em sociedade nem sempre é fácil.
Entre pessoas de visões e habilidades diversas, por vezes surgem discussões e desentendimentos.
Ocorre que o bem pujante nunca é obra de um homem só.
Toda realização de importância é sempre fruto do esforço de incontáveis envolvidos.
Apenas é preciso ser tolerante para conviver com o diferente.
A fim de que o melhor resultado surja, importa aprender a admirar opiniões divergentes.
Não apenas tolerá-las, mas valoriza-las, no que apresentem de positivo.
Sem dúvida, é possível agir sozinho na luta por um ideal.
Ocorre que, quando várias mãos se juntam, o bem se multiplica e expande.
Pense nisso.

Redação do Momento Espírita

Pequeno vocabulário Espírita

Pequeno vocabulário Espírita

Alma: Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação.

Animismo: Toda manifestação inteligente ou física , cuja origem remonte ao próprio indivíduo encarnado, sem intervenção dos espíritos.

Aura: Campo de irradiação do espírito halo.

Halo Energético: Termo de André Luiz referente ao halo que se apresenta em torno do corpo pela irradiação de energia. Também chamado aura, recebe outros nomes dependendo das energias específicas que querem ser enfocadas; por exemplo, halo vital quando se trata dos aspectos vitais que também são alimentados pela força psíquica.

Corpo Espiritual: O mesmo que perispírito.

Desdobramento: Fenômeno através do qual a alma se afasta do corpo, embora permaneça a ele ligada.

Formas- Pensamentos: Formas organizadas pela mente, ou seja, produzidas e animadas pela energia mental que constitui o pensamento.

André Luiz

 

Imortalidade da alma:

Antes de sermos seres humanos, filhos de nossos pais, somos, na verdade, espíritos, filhos de Deus. O Espírito é o princípio inteligente do Universo, e é criado simples e ignorante para evoluir e realizar-se individualmente pelo seus próprios esforços. Como espíritos, já existíamos antes de nascermos na Terra e continuaremos a existir, depois da morte física.
Quando o espírito está na vida do corpo, dizemos que é uma alma ou espírito encarnado.
Quando nasce, dizemos que reencarnou; quando morre, que desencarnou.
Desencarnado, volta para o plano Espiritual de onde veio ao nascer.
Os espíritos são, portanto, pessoas desencarnadas que, presentemente, estão na Espiritualidade.


Allan Kardec                  

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Conduta, doutrinação e meditação


Aos irmãos de fé!

Na busca constante de uma melhor preparação espirito-mediúnica dos membros da nossa casa, disponibilizamos mais 3 textos que nos conduzem ao conhecimento e às práticas elevadas para o bom desempenho como ferramenta da espiritualidade maior, lembrando que, na próxima sexta-feira, às 20:30 h, a APEU realizará seu último trabalho do ano, este especial, por ser uma sessão específica de cunho Kardecista, chamado por nós da Umbanda de Sessão de Mesa Branca, onde o teor principal é a orientação, doutrinação e doação de energias em prol dos nossos irmãos desencarnados que necessitam de um amparo espiritual.

Saliento que todos os artigos enviados estão sendo inseridos no nosso blog, que deve ser uma porta de estudo para todos os filhos da casa, pois sempre colocamos artigos de grande profundidade para aqueles que buscam aprender e se aperfeiçoar como médium e como pessoa: http://apeuumbanda.blogspot.com

Contamos com a presença de todos os médiuns, devidamente preparados e cheios de energia e boa vontade, assim como devem ser os verdadeiros trabalhadores da obra cristã umbandista.

Forte abraço e até amanhã, com novas informações!
Sandro Mattos

Secretário - APEU

CONDUTA ESPÍRITA
Do médium

Esquivar-se à suposição de que detém responsabilidades ou missões de avultada transcendência, reconhecendo-se humilde portador de tarefas comuns, conquanto graves e importantes como as de qualquer outra pessoa.

O seareiro do Cristo é sempre servo, e servo do amor.

No horário disponível entre as obrigações familiares e o trabalho que lhe garante a subsistência, vencer os imprevistos que lhe possam impedir o comparecimento às sessões, tais como visitas inesperadas, fenômenos climatéricos e outros motivos, sustentando lealdade ao próprio dever.

Sem euforia íntima não há exercício mediúnico produtivo.

Preparar a própria alma em prece e meditação, antes da atividade mediúnica, evitando, porém, concentrar-se mentalmente para semelhante mister durante as explanações doutrinárias, salvo quando lhe caibam tarefas especiais concomitantes, a fim de que não se prive do ensinamento.

A oração é luz na alma refletindo a Luz Divina.

Controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo, quanto possível, respiração ofegante, gemidos, gritos e contorções, batimentos de mãos e pés ou quaisquer gestos violentos.

O medianeiro será sempre o responsável direto pela mensagem de que se faz portador.

Silenciar qualquer prurido de evidência pessoal na produção desse ou daquele fenômeno.

A espontaneidade é o selo de crédito em nossas comunicações com o Reino do Espírito.

Mesmo indiretamente, não retirar proveito material das produções que obtenha.

Não há serviço santificante na mediunidade vinculada a interesses inferiores.

Extinguir obstáculos, preocupações e impressões negativas que se relacionem com o intercâmbio mediúnico, quais sejam, a questão da consciência vigilante ou da inconsciência sonambúlica durante o transe, os temores inúteis e as suscetibilidades doentias, guiando-se pela fé raciocinada e pelo devotamento aos semelhantes.

Quem se propõe avançar no bem, deve olvidar toda causa de perturbação.

Ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, recusar o tóxico da lisonja.

No rastro do orgulho, segue a ruína.

Fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade, como sejam a ambição, a ausência de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se julga invulnerável.

O medianeiro carrega consigo os maiores inimigos de si próprio.


“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil”. — Paulo. (I CORÍNTIOS, 12:7.)

Fonte: Conduta Espírita – Waldo Vieira (Pelo espírito de André Luiz) – FEB
 

NECESSIDADE DA DOUTRINAÇÃO

 
Os Espíritos ao desencarnarem carregam consigo suas virtudes e seus defeitos,
continuando, na vida espiritual, a serem o que eram quando encarnados, pois que a morte não tem o condão de transformar a criatura naquilo que ela não é.

Assim, a grande maioria dos homens, morrendo para a vida física, adentram o mundo espiritual marcados pelos seus vícios e condicionamentos materiais.

As religiões tradicionais, cheias de fórmulas e de misticismo, calcadas na intenção de assustar para converter, em vez de esclarecer

para iluminar, iludem o Espírito que não encontra no além aquilo que esperava. As idéias falsas sobre o céu e inferno e as de repouso para esperar o julgamento final o decepcionam frente à realidade do mundo espiritual, fundamentada na existência da lei de causa e efeito.

Cada um se mostra tal como é, não havendo possibilidade de engodo pela hipocrisia e pela falsa aparência. A ressonância vibratória

marcada no perispírito é traduzida pela aura psíquica de cada um, que reflete a sua condição espiritual e também o chamado peso específico que se fundamenta na elevação dos pensamentos, sentimentos e atos da criatura.

Os que se encontram em posição de perturbação por falta de esclarecimento adequado, ou por renitência normal, ignorantes que são

da lei do amor, necessitam ser orientados, para que em se modificando mentalmente, melhorem de situação espiritual. Por estarem ainda cheios de condicionamentos materiais repelem a ação mais direta dos orientadores desencarnados, necessitando, destarte, um contato com os espíritos ainda mergulhados nos fluídos densos da matéria, ou seja,os encarnados, o que acontece no fenômeno mediúnico.

Os desencarnados falam a eles, mas não os atingem. Porém, em contato com um médium, pelo fato das vibrações serem mais similares, há possibilidade de entendimento. Daí a doutrinação avisa a modificação da forma de pensar e de agir aos Espíritos buscando sua melhora,ensinando-lhes o caminho do bem e do perdão, despertando-os para a necessidade da renovação espiritual, ajudando-os a descobrir o Evangelho de Jesus para sua inteira libertação.

Assim, a doutrinação dos Espíritos desencarnados é de grande importância para apressar ainda mais o progresso do mundo espiritual,

com resultados benéficos no mundo dos encarnados.

 
BIBLIOGRAFIA:

PÃO NOSSO - Emmanuel e Francisco C. Xavier - Cap. 177 - FEB
 

Sete técnicas para meditar e acalmar a mente

A lista de benefícios oferecidos pela meditação não encontra limites. A técnica milenar ajuda a disciplinar e acalmar a mente, trazendo conforto emocional e aumentando nossa capacidade de concentração. "É um exercício ótimo para nos ajudar a lidar com as nossas emoções", diz Maria José Rocha Correia, professora da Associação Palas Athena.

E se você é do tipo que nunca nem pensou em usufruir de tudo isso, apavorado só de pensar na combinação cheiro de incenso mais música instrumental, tem tudo para mudar de idéia. Existem técnicas para todos os tipos de perfil: dá para meditar de olho aberto, vendo uma imagem bonita, entoando mantras ou simplesmente em silêncio, num lugar calmo.

O tempo para sentir todas essas melhoras varia de uma pessoa a outra e tem pouca relação com a duração da prática. "O que conta é a firmeza de propósito, a disciplina e a regularidade para criar o hábito", explica Maria José. É isso mesmo. A meditação é a ginástica da mente, com a vantagem de que bastam 15 minutos diários para desencadear as mudanças na vida dos praticantes.

Há muitas técnicas que conduzem a mente à tranqüilidade. Veja as principais:

Corpo São
Apoios fisiológicos usados para melhorar o estado mental. É uma das mais comuns e simples de fazer. Concentre-se na respiração, nas batidas do coração ou na pulsação do corpo. Sente na chamada pose de índio (ou posição de lótus), com a coluna reta e as pernas cruzadas. Feche os olhos e focalize o fluxo de ar que entra e sai de seus pulmões.

Essa técnica é aplicada no budismo japonês. "Se uma pessoa está ansiosa e agitada, o gesto de inspirar e expirar o ar longamente simboliza expelir o que está incomodando. É a saída do excesso de peso, propiciando um estado de serenidade", explica Maria José. A prática hinduísta do tantrismo se concentram nas pulsações e o taoísmo, baseado na filosofia chinesa, nos batimentos cardíacos. 

Cristã e bhakti-ioga
O foco da meditação são as divindades, orações ou textos sagrados. Resgatada pelo monge beneditino inglês John Main (1926-1982), está baseada na repetição de um mantra (sons). Sente-se com as costas retas em um lugar tranquilo, duas vezes ao dia, no período da manhã e à noite. Feche os olhos e repita o mantra Maranatha, que em aramaico significa "Venha, Senhor. Venha, Senhor Jesus". 


Transcendental
Não requer concentração ou contemplação. É baseada na repetição de um som particular só conhecido pelo iniciado. 


Zen-Budista
Uma das técnicas dessa corrente do budismo é a meditação andando do monge Thich Nhât Hanh. Ao caminhar, conte os passos e sincronize-os com a respiração. 


Dinâmica
Criada, especialmente para os ocidentais, pelo líder espiritual Mohan Chandra Rajneesh, o Osho. A técnica mistura elementos de várias culturas, como músicas, danças e movimentos para se conectar com o presente. 


Raja Yoga
O foco é a reflexão. Sentados numa posição confortável e de olhos abertos, os praticantes mentalizam pontos positivos da natureza humana, como perdão, bondade, generosidade, compaixão e amor incondicional. 

Concentração
Mantras (sons), formas geométricas ou cores são o ponto de atenção. É comum nas práticas hinduístas e budistas. Os praticantes concentram-se num desses aspectos e fazem com que pensamentos e emoções se direcionem a ele. 

Fonte: Minha Vida

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Textos 10/12/2013

Ainda visando a preparação dos filhos da casa para a sessão especial de Mesa Branca, como costumeiramente fazemos, segue alguns artigos de cunho espiritual e de orientação mediúnica.


CARIDADE MEDIUNICA


Para que um médium mantenha a “cobertura” espiritual que lhe desce através de seus mentores ou guias espirituais, é preciso que ele tenha uma forma de conduta condizente a um médium genuinamente Umbandista. Segue abaixo alguns procedimentos que devem ser observados:

1. Procure retirar de si a vaidade de ser médium. Seja médium por amor ao próximo, e não por receber o “caboclo” que bate mais forte no peito ou grita mais alto do que o de seu irmão.

2. Evite incorporações fora dos templos. Se uma pessoa necessitada de auxílio espiritual e lhe chama, peça a guarda e a orientação de seu mentor, que mesmo sem incorporar, dará tal orientação. A caridade, para ser feita, não dispensa a prudência.

3. Não fale mentiras ou cometa erros em nome de seus guias e protetores.

4. Limite-se a obedecer às ordens de sua Entidade. Não queria nunca fazer o que você acha que ela faria. Espere que ela o oriente. Seja simples, humilde, honesto e, acima de tudo, faça o que o seu mentor espiritual ordenar.

5. Não tente imitar ninguém, pois cada pessoa é uma individualidade à parte, e cada um tem as coisas que lhe são devidas.

6. Não use objetos ou artifícios como cocares, elmos, etc. na pretensão de tornar seu guia mais vistoso ou mais forte. Respeite seu mentor, a menos que ele não seja um guia ou um mentor, seja simplesmente um espírito perturbado se passando por seu guia. A melhor arma para combater o Astral Inferior é o bom senso e a humildade.

7. O Médium de Umbanda não deve alimentar ilusão de gratidão ou recompensas terrenas, muito menos pensar em homenagens ou honrarias. Igualmente, não deve alimentar a hipótese de se enriquecer às custas da mediunidade ou fazer desta um instrumento de realização de problemas mesquinhos, realizações materiais, transformando as entidades em escravas a lhe fazerem sorrir a fortuna e o êxito material.

8 . O Médium de Umbanda não deve ficar pulando de terreiro em terreiro, pois corre o risco de enfrentar dificuldades as quais não está preparado para resolver.

 Médium, não dê atenção as tentações loucas desse mundo. Se quiseres ser médium, caminha no silêncio de suas decepções; revigora o teu espírito e amplia a tela dos teus conhecimentos, renunciando todos os dias as amarguras egoísticas que procedem tua fase animal. Não queiras subir os mesmos degraus dos que se acham superiores. Sê tão pequeno que ninguém te veja entre os maiores; sê como uma cadeira que, às vezes é útil, mas outras vezes, repousante para aqueles que se encontram cansados à margem da vida. Apressa-te no passo que a bondade te oferece, seja útil a todos que te cercam, e não pronuncie palavras más; não deixe correr de teu lábio expressões escandalosas, que não se justifiquem com a tua missão a serviço de Jesus.


Técnicas de Curas Espirituais

Geziel Andrade

Para colaborar no processo de obtenção da cura para muitas enfermidades, decorrentes principalmente de desequilíbrios interiores, o Espiritismo em prega técnicas variadas: aconselhamento espiritual, evangelização, oração, passe magnético, água fluidificada, desobsessão e operação espiritual.

Estas técnicas devem ser aplicadas somente após uma avaliação prévia e precisa da situação e problemas do paciente. Elas não dispensam, evidentemente, o uso simultâneo dos amplos recursos desenvolvidos e empregados pelas ciências médicas e pelas escolas e correntes alternativas de apoio fraterno às pessoas doentes.

O domínio e o emprego daquelas técnicas de cura espiritual são bastante comuns nos Centros Espíritas, com exceção das operações espirituais, que exigem médiuns e ambientes especiais.

Os pontos que caracterizam os processos de curas no Espiritismo são o total desinteresse financeiro; o amor cristão, do qual a caridade é filha; a estreita integração entre os espíritos encarnados e desencarnados, atuando em conjunto e de forma harmônica, visando o bem, a saúde e a felicidade dos enfermos; e a participação ativa dos pacientes no processo de cura. ' Para obter sucesso no emprego dessas técnicas de cura, cabe-nos sempre atentar para os seguintes aspectos:

ACONSELHAMENTO ESPIRITUAL. Esta técnica pode ser empregada de forma individualizada, dialogando-se com o paciente sobre seus problemas específicos, ou em grupo de pessoas, tratando abertamente das dificuldades e dos desequilíbrios maiores que afetam os indivíduos. Em ambos os casos, não existe uma regra padrão para se relacionar com os pacientes. Mas, a exigência é que as soluções propostas e os conselhos espirituais, em quaisquer casos, sejam dados, rigorosamente e exclusivamente, baseados nos ensinamentos dos espíritos superiores. Neste processo de cura, destacam-se duas atribuições: a) ao orientador espírita cabe os trabalhos de conscientização para as realidades da vida do espírito eterno, de levantamento das causas reais das doenças, e de apresentação dos conselhos que implicam em mudar para melhor as causas para conter os efeitos doentios; b) ao paciente cabe ter disposição e vontade firme para se reequilibrar e pôr em prática os conselhos que concretizarão a desejada cura.

EVANGELIZAÇÃO. Muitas pessoas ficam doentes por ignorarem completamente os ensinamentos de Jesus, contidos no Evangelho.

Elas deixam de amar a Deus e aos semelhantes; não confiam no Pai e na sua justiça; esquecem a humildade; relutam em não servir ao próximo; anseiam em tomar sempre o primeiro lugar; não valorizam a simplicidade e a pureza no coração; vivem inquietos com o presente e com o amanhã; fazem o bem com ostentação; cometem adultérios; entram pela porta larga da perdição; deixam sair pela boca coisas más contidas no coração; provocam escândalos; vivem em cólera contra os irmãos; recusam-se a perdoar e a reconciliar com os adversários; julgam e condenam os outros sem misericórdia; atiram a primeira pedra mesmo tendo pecados; não amam os inimigos, não fazem o bem aos que os odeiam e nem oram pelos que os perseguem e os caluniam; afadigam-se pela posse do ouro, da prata e das moedas; não se preservam da avareza; acumulam tesouros só na Terra e não no Céu; não convidam para o festim os pobres, os estropiados, os coxos e os cegos; não dão aos mais pequeninos nem de comer, nem de beber, nem hospedagem, nem vestimenta e nem os visitam quando doentes ou presos; resistem ao mal, não apresentam a outra face ante a agressão, não entregam a túnica e o manto, nem caminham além do exigido sob coação, não dão aos que pedem e repelem os que querem emprestado; não tratam os semelhantes como gostariam de ser tratados.

A evangelização é eficiente meio de cura para as conseqüências doentias desses comportamentos. E o Evangelho Segundo o Espiritismo, norteando o trabalho de evangelização nos Centros Espíritas e o culto do Evangelho no lar, deve ser o instrumento de transformação íntima dos doentes da alma.

ORAÇÃO. Quando estamos aflitos, desequilibrados emocionalmente ou enfermos, devemos orar a Deus, a Jesus e aos bons espíritos rogando a paz interior, o reequilíbrio e a cura.

Sempre haverá uma resposta à nossa súplica, pois todas as preces são ouvidas, selecionadas, analisadas e atendidas, fraternalmente, da melhor maneira, pelos espíritos de diversas esferas espirituais de acordo com os nossos merecimentos e necessidades.

O poder de nossa prece está na vontade, nos pensamentos e sentimentos sinceros e elevados e não nos gestos e formalidades exteriores e o nosso sofrimento decorre de excessos, vícios, crimes e faltas cometidas, a prece propiciará coragem, força moral, paciência e resignação, mas não dispensará o arrependimento sincero, a reparação necessária e o retorno às sendas do amor, do bem e das virtudes, que garantem o restabelecimento físico, moral e emocional duradouro.

A oração, por imunizar-nos contra o mal pelo halo de proteção que forma; por atrair ajuda espiritual; por evitar a irritação, a angústia, o ressentimento, a depressão e outras desvirtudes da alma que levam a muitos males e enfermidades; por ser valioso recurso no reequilíbrio interior, na mudança de um estado doentio da consciência e na cura do corpo, deve estar, de modo permanente, incorporada em nossos hábitos diários.

PASSE MAGNÉTICO. Com base na ampla literatura espírita, eis alguns pontos que devem ser conhecidos e rigorosamente observados durante a aplicação e a recepção do passe, tanto pelos passistas como pelos pacientes, para sua maior eficácia no reestímulo dos centros vitais dos corpos espiritual e físico e no processo de cura espiritual: a) Deveres do passista: Preparar-se previamente para o trabalho mantendo domínio sobre si mesmo, equilíbrio nas emoções e sentimentos, amor pelos semelhantes e confiança no poder divino e na faculdade de curar. Cuidar-se para manter sempre um bom estado de saúde. Não cometer excessos na alimentação e dispensar o álcool, tóxicos e cigarros.

Preparar o ambiente com preces, leituras e comentários evangélicos e doutrinários de paz, alegria e otimismo. Manter sempre um padrão moral, mental e sentimental elevado para facilitar a sintonia com os espíritos magnetizadores e técnicos em auxílio magnético. Respeitar o dia e o horário do serviço de socorro magnético. Colocar as mãos sobre os enfermos para doar os recursos magnéticos.

Não tocar no paciente, pois a energia fluídica penetra o corpo e é assimilada pelo sangue, provocando mudanças salutares nos órgãos.

Dispensar roupas especiais, gesticulações, respiração ofegante, bocejos, estalidos dos dedos, tremores, etc. Pode-se diminuir a iluminação para facilitar a concentração no trabalho de assistência magnética. Manter uma postura descontraída, para melhor fluir as irradiações magnéticas. Esta, convencido de que está na força mental o poder de harmonizar-se com os bons espíritos, controlar c fluido magnético e transformá-lo em recursos estimulantes e benéficos. Estar ciente de que constitui-se apenas em instrumento de socorro do plano espiritual ao transmitir, em conjunto com os espíritos, fluidos bons, salutares e curadores. Estai consciente de que a vontade de ajudar e o desejo e o pensamento de reequilibrar e beneficiar o paciente atuam sobre os fluidos espirituais à volta. Estar convicto que sua energia magnética será harmonizada, modificada e intensificada pelos bons espíritos de acordo com as necessidades e méritos dos pacientes.

b) Deveres do paciente: Assimilar as instruções contidas nos ensinamentos espíritas buscando a própria tranqüilidade, o reequilíbrio interior, a superação das aflições, dores e angústias, o entendimento das leis que regem a vida, o conhecimento de si mesmo, das causas dos desequilíbrios e das mudanças necessárias para curar-se. Pedir, humildemente, em prece, a ajuda de

Deus e dos bons espíritos. Confiar na intervenção e socorro do plano espiritual superior e na conquista da cura. Tornar-se receptivo aos benefícios do passe magnético pela aceitação, recolhimento, respeito, vontade de sarar, fé e confiança na obtenção da cura. Estar consciente de que a ajuda divina e o merecimento da cura decorrem da vontade sincera de reparar excessos, vícios, crimes e desvirtudes e de conquistar aprimoramento pessoal.

ÁGUA FLUIDIFICADA. A água potável, por absorver facilmente as partículas magnéticas sutis que lhe são projetadas pelo pensamento em prece, pelos sentimentos de amor, bondade e confiança e pelo desejo de se harmonizar com os bons espíritos e servir o próximo, pode ser fluidificada, isto é, receber energias magnéticas e fluídicas e medicação do Céu, adquirindo grande valor terapêutico. Por isso nos recomenda Emmanuel, através de Chico Xavier: "Se desejas o concurso dos Amigos Espirituais, na solução de tuas necessidades fisiológicas ou dos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações, espera e confia.

O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido, com raios de amor, em forma de bênção, e estarás, então, consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus."

DESOBSESSAO. A influência perniciosa de espíritos ainda inferiores, sobas formas de obsessão, fascinação e subjugação, leva certas pessoas a

terem sintomas doentios e a adotarem atitudes extravagantes. A desobsessão é o processo de cura indicado para esses casos, quando comprovados. Como não existe lesão orgânica, o afastamento do espírito mau elimina a influência estranha, promovendo naturalmente a cura.

O espírito ainda imperfeito exerce sua influência em função da similitude de inclinações, intenções e disposições; do idêntico grau de moralidade; da fraqueza na vontade própria do obsidiado; da pouca resistência às sugestões inoportunas; do prazer que o espírito obsessor sente em atormentar a pessoa; do propósito de desforra e vingança por débitos, ódios e cumplicidades em delinqüências gravados em vida passada; da fácil combinação de fluidos entre os perispíritos do encarnado e do desencarnado, permitindo o envolvimento e a ação do espírito obsessor.

Para se obter sucesso pleno no trabalho de desobsessão, torna-se imprescindível: a) fornecer ao paciente, através de passe magnético, recursos fluídicos de natureza elevada e contrária à do espírito obsessor, visando cortar as ligações mentais telepáticas ou hipnóticas; b) utilizar a prece para atrair a ajuda de Deus e dos bons espíritos, para elevar o padrão vibratório da vítima e para sensibilizar o espírito mau para a mudança de propósitos e de sentimentos; c) contar com o auxílio e o trabalho dos bons espíritos no plano espiritual; d) evocar o espírito obsessor para, numa conversa fraterna e franca, procurar aconselhá-lo para o bem e convencê-lo das conseqüências da prática do mal e da importância do perdão e da renúncia aos maus propósitos; ei que a pessoa atormentada tenha força de vontade para opor resistências às más sugestões e se renove moralmente para afastar o obsessor e eliminar os fluidos malsãos que a envolvem; f) que o orientador dos trabalhos tenha amor, paciência, fé, perseverança, modéstia e completo desinteresse moral e material; g) que o espírito obsessor se afaste espontaneamente pela renúncia do mau propósito, pela transformação em amigo e pelo desejo de moralizar-se e de mudar para melhor os sentimentos e as imperfeições.

OPERAÇÕES ESPIRITUAIS. As cirurgias feitas por espíritos abrangem quatro tipos:

a) Operações e aplicações de recursos do magnetismo curador no perispírito, com reflexos patentes, imediatos ou não, nos órgãos doentios do corpo físico, sem a presença de um médium no loca1. Essas intervenções se dão na própria residência ou local de internação do paciente, enquanto geralmente este dorme. Elas decorrem do merecimento, da fé e das preces do próprio doente ou dos dirigentes de Centros Espíritas ou de outros cultos religiosos. A presença dos bons espíritos, às vezes, é sentida pelo doente. Estas são as conhecidas curas à distância.

b) Operações no corpo espiritual e aplicações de recursos energéticos curadores sutis, com o espírito de um médico incorporado em um médium.

A cura dos órgãos doentes é imediata ou a médio prazo. O médico espiritual faz o diagnóstico, a intervenção no perispírito, a aplicação de passes magnéticos, e dá as orientações necessárias à concretização da cura. Este tipo de operação está se tornando comum nos Centros Espíritas.

c) Operações com o uso de instrumentos cirúrgicos para realizar raspagens, cortes e extrações de órgãos doentes do corpo material. O espírito do médico utiliza-se de um médium inconsciente para evitar interferências. O controle pleno está com os seres espirituais que tomam decisões quanto a anestesia, o tipo e o modo de operação e os cuidados pós-operatórios. O exemplo mais expressivo foi o do médium Arigó (José Pedro de Freitas), cujo trabalho foi estudado pelo professor José Herculano Pires e publicado pela Edicel em 1966. Atualmente, alguns médiuns servem de instrumento para a realização de trabalhos idênticos.

d) Operações, na presença de um médium em transe que fornece uma substância chamada ectoplasma, feitas pelo espírito de um médico materializado. A intervenção cirúrgica é feita com materiais e instrumentos materializados sob o controle do plano espiritual. Um caso típico, de grande repercussão, encontra-se documentado no livro "Operações Espirituais" de autoria de Urbano Pereira, reeditado pelo (IDE de Araras-SP).

CONCLUSÃO: Cada paciente apresenta-se com particularidades próprias. Portanto, só a avaliação caso a caso pode indicar a melhor técnica de terapia. Mas, o restabelecimento da saúde física não depende só da precisão do diagnóstico e do emprego da técnica de cura mais apropriada; depende também do poder das energias curadoras atuarem nos corpos espiritual e material sob o comando dos dirigentes, médiuns e espíritos socorristas; das mudanças para melhor que o doente consegue realizar nos sentimentos, pensamentos e atitudes; da reabilitação íntima, do reequilíbrio, da renovação interior por parte da pessoa enferma pela eliminação das tendências infelizes, pela prática do amor e pela construção do bem de todos; das provas, expiações, experiências e resgates de débitos passados que o paciente tem que passar nesta vida; e das concessões da misericórdia divina decorrentes dos méritos e das conquistas espirituais do enfermo.

Retirado de "Doenças - Cura e Saúde à Luz do Espiritismo" – Ed. EME

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Mensagem do Caboclo Ubatuba - passada em 07/12/2013

Aos filhos da APEU

MENSAGEM DO CABOCLO UBATUBA
(passada em 07/12/2013)

Na próxima sexta-feira será realizada, às 20:30 h, a  última sessão espiritual do ano. Como nos anos anteriores, nosso mentor marcou uma gira de Mesa Branca, de cunho kardecista, para doutrinação dos nossos irmãos que estão necessitando de um auxilio no mundo espiritual.

O Caboclo Ubatuba pediu, na verdade, pediu que fosse uma ordem, para que espalhássemos ao máximo a informação de que ele quer todos os filhos da casa presentes neste trabalho. Sabemos que nem todos poderão participar da mesa, por conta de afazeres e horários que impossibilitam, mas a presença é importantíssima, mesmo que na assistência. Melhor será se puderem vir de branco, com o regime devidamente feito, para doarem suas energias e emanações ectoplasmáticas para o alívio daqueles que irão de manifestar em busca de socorro e também daqueles que se farão presentes apenas em espírito.

O Caboclo Ubatuba falou também que o próximo ano será regido pela JUSTIÇA (Xangô) e que muitas vidas serão ceifadas em forma coletiva. As águas continuarão a levar pelas suas forças e consequências muitos irmãos planetários, e que os médiuns da sua corrente devem ser precavidos, no orai e vigiai, cumprindo sua missão determinada pelo astral. Os resgates serão cada ano mais presentes, pois se aproxima o grande momento da renovação. Já quanto a casa espiritual (APEU) continuará muito procurada por encarnados e desencarnados e que por isso, ele (Caboclo Ubatuba) precisa da ajuda de todos aqueles que juraram diante do seu altar sagrado, dar uma parcela de contribuição na prática da caridade dentro do terreiro, doando energias e praticando sua mediunidade para que se cumpra o que os Senhores do Carma nos colocaram como missão neste planeta.

Ele também se mostrou feliz em receber de presente umas flores, dizendo que a criação do Pai Maior é a coisa mais linda que existe. Pediu para não perdermos essa essência, do amor, da fé e da prática da caridade e citou que, a casa estava cheia, mas que ainda faltavam filhos que ele gostaria de ver cumprindo sua missão.

Sobre as festas de final de ano, pediu para que, no Natal, lembremos que o foco da data é a comemoração de Jesus e que devemos unir nossas famílias, sem esquecer que temos também uma família espiritual (seu jardim, APEU). Deu como orientação que, na passagem do ano, antes de qualquer comemoração, cada um faça uma reflexão e vá , ou diante do conga da APEU ou do seu conga de casa, fazer uma oração ao  Deus, agradecendo pelo ano que está acabando (pois tudo que aconteceu com cada um de nós, foi escola) e para pedir para que o ano vindouro seja repleto de energias positivas, que tenhamos forças para continuar nossa missão, para pedirmos paz, amor, fé, saúde, enfim, positividade pra nós e para todos.

Mas voltando ao assunto do próximo trabalho:

De acordo com o nosso dirigente, Pai Silvio, o regime só é obrigatório no dia do trabalho, pois não trata-se de cirurgia espiritual. Claro que, quem puder ou desejar fazer mais tempo do que isso, chegará ainda mais preparado energeticamente para a sessão. Fica a critério de cada um.

- Não comer carne vermelha e derivados (salsicha, linguiça, mortadela, presunto, etc....). No dia, dê preferência por legumes, verduras, frutas, peixes, ou seja, alimentos leves, de fácil digestão.

- Não ingerir bebida alcoólica.

- Não praticar ato sexual.

- Se fumante, diminuir o consumo.

- Evitar ao máximo passar nervoso.

O que fazer durante a semana:

- Se possível, meditar no terreiro (poderíamos tirar um dia da semana para isso, marcar uma meditação coletiva (amanhã à noite por exemplo);

- Ler mensagens e livros de alto grau espiritual. Eu vou mandar e-mail pra todo mundo durante a semana com mensagens e temas espirituais.

- Não se envolver em discussões e evitar lugares cujo ambiente seja pesado energeticamente.

 
Atenção:

Como o trabalho será na sexta-feira; pedimos aos médiuns que puderem ir à tarde lá na APEU, que o façam para ajudar a preparar o ambiente. Ex: descer a mesa da casa da madrinha, ajudar a montar as mesas, colocar as cadeiras no lugar, ajudar a limpar o terreiro (isso deve ser visto hoje); colocar água nos filtros, etc... O ambiente para uma sessão espiritual deve ser o mais limpo possível. Uma sessão de doutrina e desobsessão, mais ainda.

Não chegar atrasado(a).

OGÃS: REALIZAREMOS A OBRIGAÇÃO DE FECHAMENTO DOS ATABAQUES NA SEXTA-FEIRA APÓS OS TRABALHOS DA MESA BRANCA. NÃO FALTEM.

Obrigado pela atenção de todos!

Sandro Mattos
Ogã Alabê / Secretário
 

TEXTO DE HOJE – SEGUNDA-FEIRA – 09/12/2013

O PAPEL do MÉDIUM NA REUNIÃO MEDIÚNICA.

Afirma o Irmão Bezerra de Menezes: ..." É sempre a mediunidade que dará nascimentos aos movimentos de paz e de guerra, dependendo da sintonia espiritual. Mas, como não devemos pensar em destruição, ocupemo-nos da mediunidade traçada por Kardec e ampliada pelos Espíritos Superiores, para que possamos fazer nascer a paz dentro de nós mesmos, porque essa paz com as mãos do tempo e a vontade de Deus, irá avançar e atingir toda a terra e todas as criaturas".

Nas tarefas mediúnicas. é essencial que exista uma afinação, uma sintonia entre os participantes para se estabelecer uma sincronia de forças, a conhecida "corrente vibratória". Dessa forma, vê-se como é importante a concentração individual, visto que a qualidade dos trabalhos de intercambio depende fundamentalmente da participação consciente e responsável de cada um. Em o Livros dos Médiuns: o codificador afirma que o poder de associação dos pensamentos de todos é que contribuirá para a comunicação dos Espíritos, mas, afim de que todos esses pensamentos concorram para o mesmo fim, é preciso que vibrem em uníssono; que se confundem por assim dizer, em um só, o que não pode dar-se sem concentração. Portanto, cada participante precisa estar consciente da sua responsabilidade para que haja êxito nas atividades programadas pela Espiritualidade Maior".

Compromissos com os amigos espirituais:

1- Buscar sintonia através da prece e dos bons pensamentos(disciplina).

2-Facilitar a aproximação da entidade através da passividade mental e do controle emocional(caridade).

3- Confiar na proteção da equipe espiritual e na equipe encarnada. (Fé).

4-Disciplina de assiduidade e pontualidade, pois a Espiritualidade assim procede.

CONDUTA:

"A conduta mediúnica é a marca que pode mostrar aos que te cercam, indicando como realmente é a sua vida espiritual. Nessa ordem de coisas é que deves pensar e construir em seus passos os bons modos, tirando de todas as experiências louváveis o melhor para tua vida. O medianeiro sincero assíduo no auto aprimoramento ouve permanentemente a consciência educada em Jesus. Para tanto, deves fugir das contendas. O conflito te predispõe para o encontro com as trevas e abre caminhos para que firas o teu companheiro que às vezes, precisa do teu exemplo de tolerância e de complacência para se encontrar. Com alguns minutos de boa conduta, podes ganhar um companheiro que há muitos anos vem se esforçando para vencer a si mesmo. E para chegar a essa condição é necessário buscarmos equilíbrio e concentração.(Miramez).

Para que haja uma boa concentração, tal exige um relaxamento que passa por alguns estágios, sejam eles:

Relaxamento - do corpo físico serve para para preparar e favorecer a calma, a tranquilidade interior.

Abstração - abstrair-se do mundo exterior, de tudo ao seu redor.

Interiorização - fazer silencio interior, abstraindo-se também dos conteúdos psicológicos(emoções, pensamentos, imagens, lembranças...)

Fixar a mente - a mente fixa e a atenção volta-se exclusivamente para o objeto da reunião.

Aquietar a mente - nesse ponto a mente se aquieta e no caso dos médiuns, oferece espaço para a sintonia mental com os Espíritos que irão transmitir a comunicação.

EDUCAÇÃO MORAL:

" O desenvolvimento da mediunidade deve ser entendido unicamente como a educação da personalidade do medianeiro, a sua disciplina e o seu direcionamento para o bem. O médium que se propõe a educar-se nos moldes disciplinares de Cristo, de vez em quando se sente aturdido pela própria natureza inferior, pois toda mudança criteriosa requer tempo, firmeza e fé, para que a esperança nos envolva, de maneira a nos convencer que a sabedoria e o amor são caminhos insubstituíveis. O médium educado é digno de ser chamado discípulo de Cristo. Com o estudo, que motiva a inteligência; com trabalho no bem, que motiva o amor, o candidato ao intercambio entre os encarnados e desencarnados ganha segurança e de braços abertos para ao Sol da vida, pode dizer sorrindo para Deus: eu vivo, porque Cristo vive em mim! Mas é preciso nunca deixar para depois o que vamos repetir para o nosso bem; "Educando-nos para que, renegados a impiedade vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente".(MIRAMEZ).

EDUCAÇÃO TÉCNICA:

1- Exercício da prece e educação.

1.2 - Percepção fluídica (aura e chacras).

1.3 - Percepção dos pensamentos e emoções do espírito comunicante.

1.4- Ausência de medo.

1.5- Vestimenta cromoterapicamente correta, confortável e composta.

1.6- Postura de médium na cadeira(costas apoiadas e pés apoiados não chão).

1.7- Alimentação adequada.

1.8- Repouso( antes e depois do trabalho)

OBSTÁCULOS:

No geral: Imperfeições e viciações, interesse material, orgulho, presunção, indolência e irresponsabilidade.

No gabinete: ... confiança cega nas suas comunicações e na infilibidade dos Espíritos que atuam por seu intermédio".(M.P. Miranda).

E MAIS:

Falta de estudo da codificação. A estagnação pode ocasionar a mistificação (consciente, involuntária ou inconsciente)(Roy Lacerda).

EVOLUÇÃO:

A Doutrina Espírita é um convite à transformação moral, levando a um processo natural de auto conhecimento, proporcionando condições para a realização desse encontro pessoal. Toda essa mudança quando ocorre naquele que já interiorizou os princípios Espíritas, denota um amadurecimento que favorece uma nova compreensão da vida e uma necessidade permanente na busca da evolução. Quando existe uma conscientização o individuo torna-se cônscio às suas responsabilidades procurando então adquirir hábitos e qualidades, o que irá favorecer a sua evolução enquanto integrante de um grupo mediúnico. Mediunidade ostensiva não significa evolução. ás vezes constitui-se carreira de aflições purgadoras, que se apresentam com a finalidade específica de convidar a criatura ao reajuste moral perante as Soberanas Leis de DEUS. O papel do médium vai refletir sua evolução moral através de comunicações autenticas, seguras e disciplinadas".

DOUTRINAÇÃO:

Para alguém ser bom doutrinador não basta ter boa vontade, mas saber desempenhar a função. Não é necessário ser técnico, um especialista. porem, é preciso não abdicar do bom senso. Cabe ao doutrinador ouvir o que o espírito comunicante tem a dizer, para depois orientá-lo, de acordo com o que ele diga, sempre num posicionamento de conselheiro e nunca de um discutidor. Ser conciso, porque alguém em perturbação não entende muito do assunto que seu interlocutor está falando. O comunicante deve ser encaminhado ao autodescobrimento. De nada adiantando falar de pontos doutrinários. Quando alguém está com uma enxaqueca, não adianta nenhum medico se deter em explicações sobre a doença. o individuo deseja apenas um medicamento para curar-se. O doutrinador deve ser breve, simples e sobretudo, falar de maneira natural, fazendo com que o desencarnado receba mais pelas vibrações que as palavras.

Obs: Todo trabalhador mediúnico iniciante, após concluir o curso a que se propõe, ao iniciar suas atividades deve ser acompanhado por outro com maior experiência durante certo tempo ou, até que sinta-se em condições de desenvolver o trabalho sem mais necessitar dessa ajuda.