segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Convite - Festa de Cosme e Damião na APEU


 






















Convidamos nossos irmãos de fé para a Louvação a São Cosme e São Damião na sede da APEU, no dia 27 de setembro, sábado, às 16:00 horas.

Comunicado aos médiuns: obrigatório o uso da fita na cintura (azul para homem / rosa para mulher) no dia da festa.
No dia 26, sexta-feira, todos os filhos da casa devem participar da equipe que vai preparar as sacolinhas que serão distribuídas para as crianças, além de auxiliar na ornamentação do terreiro.
Os assistentes que quiserem ajudar, sintam-se à vontade, pois toda ajuda é bem-vinda!

Aceitamos doações de doces, brinquedos, balas, pirulitos, sacolinhas de papel e sacolas plásticas, enfim, tudo que será utilizado para montar as lembrancinhas das crianças, além de estarmos abertos a receber doações de bolos, refrigerantes, outros doces, etc que serão servidos na festa do terreiro, tanto para as crianças espirituais, como para todos os presentes (adultos e crianças).

Sejam bem-vindos!

As crianças agradecem!

As sete vibrações da Umbanda

Aconteceu - Visita ao Olubajé da Casa de Caridade Caboclo Cassi Taquara

No dia 24 de agosto, Pai Silvio e membros da APEU estiveram presentes ao Olubajé (Festa do Rei) em homenagem ao Orixá Obaluaê, na Casa de Caridade Caboclo Cessi Taquara, Candomblé comandado pela nossa querida amiga Mãe Nice, localizado em Sapopemba, zona leste de SP.

Fotos:

 























Aconteceu - Sessão Especial de Mesa Branca na APEU

Na noite de 16 de agosto de 2014, às 19:00 horas, a APEU realizou, conforme orientado pelo seu mentor, Caboclo Ubatuba, mais uma Sessão Especial de Mesa Branca, dentro da Linhagem Kardecista. 
Somos uma casa de Umbanda Branca, e dentro da doutrina do nosso Guia-Chefe, os trabalhos caritativos não podem ficar restritos aos trabalhos umbandistas, pois são muitos os irmãos desencarnados que procuram a casa, e que, num trabalho especialmente marcado para isso, poderão ser atendidos num volume muito maior. 
Foi um trabalho maravilhoso, onde muitos irmãos espirituais puderam ser atendidos e devidamente doutrinados para em seguida, serem encaminhados para os locais de ensino e tratamento das colônias do espaço.
No início da sessão Pai Silvio Mattos explanou sobre a necessidade deste tipo de trabalho, sobre suas origens dentro do espiritismo e da divina missão que o médium tem em servir como um intermediário entre os planos da espiritualidade e os seres viventes na Terra.
Logo em seguida, a palavra foi passada ao doutrinador Francisco (Major), que falou sobre as mudanças no planeta e da necessidade de todos buscarem o religare ensinado por todas as religiões, principalmente através da máxima: "ame a seu próximo, assim como eu vos amei", ensinado pelo Mestre Jesus.
Mensagens psicografadas também foram enviadas, tanto por espíritos que buscavam auxílio, como por amparadores e mentores de luz.
Próximo do final, foram chamados os queridos e sábios Pretos-Velhos que manifestaram em seus aparelhos mediúnicos e atenderam ao público presente, com passes e orientações, sob cantigas cantadas à capela, especialmente pontos de cura e da vibratória de Oxalá.
Agradecemos a todos que compareceram, tanto médiuns como assistentes, que ficaram o tempo todo, doando um pouco de si para auxiliar a tantos irmãos que foram em busca de um lenitivo para seus males, suas angústias e outros problemas de ordem espiritual.
O amor constrói e lava a alma!
Paz e luz!

"Fora da caridade não há salvação".








De que nos vale a religião?



Por vezes, as pessoas dizem que vivem muito bem sem estarem vinculadas a nenhuma crença. Que a religião não lhes faz falta.
E assim, não frequentam culto ou templo algum, não se envolvem nessas questões, conforme afirmam.
Verificamos que, enquanto tudo vai bem, a vida vai sendo vivida em abundância. O emprego está garantido, o salário é bom, a família segue sem percalços.
Os filhos estão na escola, alguns já conquistaram a alegria da aprovação no vestibular e frequentam a Universidade.
Contudo, a vida na Terra passa por fases. Nada é perene, mesmo porque vivemos num mundo de coisas transitórias. Dessa forma, a saúde que hoje nos abraça, amanhã poderá ter emigrado para longínquas estâncias.
Os amores que compartilham as alegrias do lar conosco, poderão ser os passageiros que abandonam a nave Terra, e, muitas vezes, de forma intempestiva, trágica.
Estamos passeando tranquilos e um acidente pode nos tolher a liberdade dos movimentos físicos, para o restante dos nossos dias.
Sentimo-nos muito bem, gozando os dias com trabalho, amigos, lazer e, de repente, uma enfermidade nos toma de assalto, enchendo de sombras os meses futuros.
Quando essas questões ocorrem e não desfrutamos do amparo da crença na verdadeira vida, na imortalidade da alma, na existência de um Deus justo e bom;
quando tudo que estava bom se torna ruim, como se fosse um acúmulo do que chamamos desgraças, os que não temos o esclarecimento dos objetivos da vida na Terra, e que vivíamos como se houvesse perenidade neste mundo, sentimos o chão nos faltar.
Então, o desespero se torna o companheiro constante porque não conseguimos aceitar a separação de um ser querido, arrebatado pela megera chamada morte.
E, se lembramos de Deus, nesses momentos, é para reclamar, para nos revoltarmos, porque a dor é imensa, quase insuportável.
Quando somos surpreendidos por diagnósticos que nos falam da morte iminente, quando somos tolhidos em nossas possibilidades de ampla liberdade, tudo se torna sombrio.
É para esses momentos que a religião se faz de importância. A religião que esclarece que todos fomos criados pelo amor de um Deus Pai, todo justiça e misericórdia.
Que somos Espíritos em trânsito por um corpo carnal, com dias contados sobre a face do planeta. Que nosso objetivo é progredir e que, para isso, contamos com dores e dificuldades, que testam a nossa fortaleza.
É nesses momentos que a oração, que aprendemos a pronunciar, em louvor e gratidão a esse Pai, se torna rogativa.
Nosso diálogo com Ele não é de revolta, nem de rebeldia, é a conversa do filho com o Pai, pedindo forças.
Conscientes de que a cada um é dado conforme as suas obras, guardamos a certeza de que um grave motivo existe para que o sofrimento nos envolva, seja em que forma se apresente.
É para isso que serve a religião. Aquela que esclarece porque nos encontramos sobre este planeta, que nossa estada por aqui é passageira, que logo mais adentraremos, novamente, o mundo espiritual, de onde viemos.
E, então, diluiremos a saudade no reencontro com todos os amados que se foram antes. E também ali chegaremos com a palma da vitória de quem soube vencer a dor, a doença e a morte, com a honra do filho confiante.
Pensemos nisso e agradeçamos a Deus a bênção da fé que nos conduz os dias e da religião que nos ilumina a consciência.

Redação do Momento Espírita.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Vídeo - Convite para o 3º Seminário de Umbanda CEU Esperança

Veja o vídeo onde Gero Maita, presidente do CEU Esperança convida a todos para o 3º Seminário de Umbanda CEU Esperança, que acontecerá no dia 28 de setembro, das 13:00 às 18:00 no auditório da Rádio Mundial, na Avenida Paulista, 2200.

Destacamos que Pai Silvio Mattos, sacerdote e presidente da APEU é um dos palestrantes e falará sobre "Casos Reais Acontecidos na Umbanda", um tema maravilhoso e que foi destacado em seu último livro, com o mesmo nome.

Não perca!






quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Convite - Palestra Sandro Mattos em Hortolândia/SP


É CORRETO O CONSULENTE SAIR ANTES DE TERMINAR A GIRA? Texto de PAI ANTÔNIO DAS ALMAS

Devemos sair antes da gira terminar?

Texto ditado por Pai Antônio das Almas
Canalizado por Géro Maita - CEU Esperança


Pergunta: Pai Antônio o senhor poderia dar sua opinião a respeito do consulente sair antes do término da gira de Umbanda? Existe algum problema de ordem energética ou espiritual?


Pai Antônio: Meus filhos que Olorum nos abençoe e que possamos manter sempre nossos corações abertos para a nossa transformação.
O assunto é amplo neste caso filho, devido a dois pontos que aqui iremos observar, deixando claro que não existe pretensão de nossa parte aprendizes ainda que somos de criarmos uma palavra ou ideia única no que tange doutrina de Umbanda ou ainda quebrar às regras impostas por determinada casa, mas tão somente expormos um ponto de vista.
O primeiro ponto que achamos prudente comentar trata-se de casas de Umbanda que não estipulam um horário para término de seus trabalhos, tornando ai cansativa a permanência do consulente no mesmo. Lembramos que os espíritos desenvolvem tarefas dentro e fora de um terreiro e que a criação de uma regra de trabalho os beneficia, além de auxiliar os médiuns ainda envolvidos pelo animismo e por que não dizer certos (as) dirigentes a não confundir o fator tempo com qualidade e eficiência.
Em sequência temos o consulente que frequenta um terreiro filho. Devido a liberalidade criada em nome e não da mediunidade dentro de certos terreiros e não é de nossa pretensão generalizar esta opinião, principalmente dos anos 70 em diante quando começa a ganhar maior força o movimento Umbandista no Brasil nos deparamos com médiuns apressados e presos a fenômenos e não a doutrina de Umbanda e dirigentes despreparados na condução da mediunidade e da disciplina dentro de um terreiro, dentro do estudo, do bom senso e da caridade.
Ao abordar a questão disciplinar vamos encontrar a mesma sendo aplicada em toda a vertente religiosa no que tange organização e fora deste sistema também no setor público e privado. Encontramos regras no trabalho, nas escolas, repartições públicas que regem a vida em sociedade de forma pautada e por que não dizer saudável.
Mas tais regras não eram aplicadas ao consulente de um terreiro onde víamos em muitas casas e ainda hoje é assim:
Médiuns saindo para fumar, conversar e agirem como se estivessem em uma festa na hora dos trabalhos espirituais de uma casa ignorando totalmente os campos de forças formados pelos Exus para dar segurança vibratória ao trabalho realizado.
Consulentes que permanecem do lado de fora de um terreiro e somente adentram a casa na hora em que o rito de “consulta espiritual” (que não adotamos, sugerindo o aconselhamento espiritual) se inicia.
Dentro desta questão vamos encontrar consulentes que ao se aconselharem, receberem passes e trabalhos com os guias, simplesmente viram às costas e saem do terreiro, pois julgam que o seu papel foi cumprido.
Este pai velho pede desculpas se vai desagradar aqueles que procedem desta forma e param para ler este texto, mas já é hora de se conscientizar do papel que uma casa desenvolve dentro de questões energéticas filhos.
Sair no meio de uma missa realizada nos primórdios dos ritos Católico Apostólico Romano, não faz com que todas as bênçãos daquele dia se resumissem somente até a hora de se tomar a hóstia consagrada.
Sair no meio de um trabalho em um terreiro de Umbanda também, a nosso ver.
Dentro de um terreiro existem espíritos trabalhando em todos os setores da casa na hora de um atendimento espiritual e certos trabalhos somente se concluem quando encerrada à gira.
Sair no meio deste trabalho, além de ser um gesto deselegante, mal educado com os servidores desta casa de Umbanda encarnados ou não nos mostra o exercício do egoísmo, onde o consulente pensa somente em si e não no todo e quando falo em “todo” devemos ai nos lembrar dos campos formados para segurança pelos Exus, lanceiros, Purís, pelas bênçãos dos pais e mães velhos no ato de benzer, pela força Elemental utilizada dentro do terreiro para o atendimento e pelos servidores que ali estarão dando o melhor de si até o final do trabalho.
É preciso compreensão do consulente no que tange disciplina de buscar, mas também de receber, e de exercitar a paciência para que o remédio seja dado na dose certa e não pela metade.
Certas casas liberam os consulentes para saírem antes, pois é notado o ar de indiferença e pieguice quando é solicitado que todos permaneçam até o fim da reunião e novamente insistimos que a nosso ver esta não é uma atitude correta o que leva muito a crerem que o terreiro é liberal aos extremos inclusive quando se trata de doutrina e postura doutrinária.
Acreditamos filhos e valorizamos a permanência do consulente até o final das giras de forma consciente, sabendo que o mesmo recebe bons fluidos do início ao final de um trabalho de terreiro.
Sabemos que nem todos concordam com estas palavras deste pai velho, mas nossa intenção reforçamos mais uma vez é somente expormos meus filhos nossa humilde opinião e sempre valorizarmos mais todas as energias que são trabalhadas dentro de um terreiro.
O pão para se tornar macio e saboroso, passa por todo um processo de preparo e tempo para alcançar o ponto exato para ser consumido.
Não é diferente o trabalho de um terreiro que dentro dos padrões de atendimento energético visa o máximo de energia para auxiliar aquele que presta de seu tempo para ser atendido e simplesmente ignorar isso saindo a hora que se quer e exercitando ai a lição do egoísmo, acreditamos que seja uma total perda de tempo.
Cada qual na sua reflexão leia esta mensagem com o coração e exercite seu bom sendo dentro de suas conclusões finais.
De amigo de caminhada,
Pai Antônio das Almas

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Mediunidade e Bioenergia

 
Palestra de Victor Rebelo sobre Mediunidade e Bioenergia

Doutrinação de Espíritos

Doutrinação Espírita


• DOUTRINA: Conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso , político ou filosófico, opinião de autores.

• DOUTRINAÇÃO: Instrução em qualquer doutrina, ensinamento.

• DOUTRINADO: Instruído, ensinado.

• DOUTRINADOR: Aquele que doutrina. Num grupo mediúnico, chama-se doutrinador a pessoa que se incumbe de dialogar com os companheiros desencarnados, necessitados de ajuda e esclarecimento.

A doutrinação é a técnica usada para conduzir para a luz os espíritos já desencarnados, inclusive os obsessores, através do esclarecimento. Essa técnica foi criada e desenvolvida por Allan Kardec para substituir as práticas arbitrárias do exorcismo. O conceito de doente mental como possessão demoníaca criou a idéia de espancar o doente para retirar o demônio do seu corpo. A doutrinação espírita humanizou o tratamento das doenças mentais e psíquicas, inclusive perante a medicina.

A doutrinação espírita foi iniciada por Allan Kardec como forma persuasiva de esclarecimento tanto para o obsessor como para o obsedado, pois os dois necessitavam de esclarecimentos para superarem os problemas de encarnações passadas. Afastando-se a idéia pavorosa de “Diabo” e “demônio”, o obsessor e o obsedado passaram a ser tratados com amor e compreensão, como criaturas humanas e não como algoz satânico e vítimas inocentes.

Nos tempos atuais a doutrinação não é feita somente para espíritos obsessores, mas sim também para espíritos sofredores, ignorantes e viciosos na prática do mal e a todos aqueles que buscam respostas para sua nova forma de viver. Para aqueles que partiram e não sabem, para aqueles que buscam esclarecimentos, para aqueles que suplicam pelo perdão e necessitam falar de sua culpa para poderem partir em busca de paz e luz.

CONDUTA DO DOUTRINADOR

O doutrinador deve sempre estar atento á todos que estão a mesa de trabalho, ele não deve se ater ao médium com maior facilidade de incorporação, mas sim deve passar por todos aqueles que estão num trabalho. Pois aquele médium que nunca incorporou, pode vir a incorporar um dia, então nunca devemos dizer “este não incorpora!”

Nunca, jamais, um doutrinador deve se julgar capaz de doutrinar sozinho, pois se tornará orgulhoso, inútil, e até mesmo prejudicial. Sua eficiência depende sempre de sua humildade, que permitirá a ele compreender a necessidade de ser auxiliado pelos espíritos bons, nosso queridos amigos e protetores, que dentro das necessidades do momento transmitem ao doutrinador através da intuição, o que aquele espírito ali incorporado precisa ouvir ou saber, mostrando ao doutrinador o caminho que ele deve seguir para o sucesso de seu trabalho. O doutrinador que não compreender esse princípio precisa ser doutrinado e esclarecido, para tirar de seu espírito a vaidade e a pretensão. Só pode realmente doutrinar espíritos quem tiver amor, humildade e fé no seu coração.

O doutrinador nunca deve esquecer que o espírito que comparece em busca de soluções para seus problemas e aflições, não está em condições, logo de início, de receber instruções acerca da Doutrina Espírita. Ele não está disposto a ouvir uma pregação, nem predisposto ao aprendizado, ele está desesperado em busca de explicações e resultados. Muitos espíritos quando chegam em uma sessão de doutrinação já chegam com o conhecimento sobre a Doutrina Espírita, alguns são inteligentes, bem preparados experimentados em diferentes técnicas de debate, tendo um linguajar sem igual, Porém isto não significa que todo doutrinador tem de ser um gênio, de enorme capacidade intelectual e de impecável formação filosófica. Se o doutrinador estiver bem familiarizado com as obras fundamentais do Espiritismo, e com o coração aberto ele encontrará sempre o que dizer, ainda que não esteja no mesmo nível intelectual dele. O confronto aqui, não é de inteligências, nem de culturas; é de corações, de sentimentos.

COMO SE APROXIMAR E INICIAR A DOUTRINAÇÃO

A doutrinação, não é um amontoado de palavras difíceis ou decoradas. A doutrinação é simples, é puro amor, compreensão e harmonia.

No instante em que o doutrinador se senta à mesa, no momento em que se iniciarão os trabalhos mediúnicos deve sempre dirigir seu coração e pensamentos aos mentores responsáveis pela realização daqueles trabalhos espirituais, solicitando proteção e interferência eficaz, bem como aos seus protetores, para que o auxiliem mais uma vez naquela batalha que vai travar, pedindo que seja iluminado e que possa receber suas instruções e orientações necessárias que guiarão suas palavras naquela empreitada, que os espíritos necessitados que ali irão receber consolo e orientação possam ouvi-lo de coração aberto, recitar as palavras do Pai.

A doutrinação deve manter sempre um critério de caráter geral individualizando-se na medida de sua necessidade e peculiaridades e situações especiais que forem aparecendo no decorrer do trabalho. Não há como utilizar-se textos ou frases repetidas para todo um trabalho doutrinário, contudo, podemos utilizar certos critérios para certos casos, como por exemplo quando se aproxima um doutrinador em meio a um trabalho de um médium que não conhece ou manteve muito pouca experiência com ele em outros trabalhos, ou ainda quando se tratar de médiuns há pouco desenvolvidos sendo alvo de poucas incorporações até então, poderá se proceder usando métodos de apoio, sustentação e ajuda, como demonstramos a seguir:

Há casos em que o médium, por qualquer motivo, não cansegue a incorporação, porém o doutrinador percebe que há um espírito ali muito próximo, e isto está atrapalhando fisicamente o médium, causando-lhe dores e mau estar. O doutrinador deve então colocar sua mão sobre a mão deste médium e colocar a outra mão sobre a mão de outro médium mais experiente, preparado e de fácil incorporação, fazendo uma “ponte” de ligação entre eles, elevando seu pensamento a Deus e solicitando a ajuda do plano espiritual e de seus mentores para “transportar” aquele espírito que necessita daquela incorporação para o outro médium que poderá ajudá-lo. Imediatamente o plano espiritural conduzirá o espírito para o médium já experiente e ele poderá se pronunciar.

O doutrinador deve ser alguém de muita fé e preparado para exercer este mister, transbordando sempre em seu trabolho a fé que poussui e que deverá ser percebido e alcançado por nossos irmãos, cujo trabalho tem como destino e alvo.

Este Texto é Parte Integrante da Obra:

Instruções Básicas para um Doutrinador
Autora: Doris Carajilescov Pires
Editora: Madras
 
Fonte: Guardiões da Luz

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Imortalidade da Alma e Processo Desencarnatório

Bom dia!
 
Semana preparatória para o trabalho especial de mesa branca na APEU.
Como de costume, postaremos textos que venham elucidar e explicar várias coisas sobre a espiritualidade, o mundo pós morte física, a mediunidade etc...
Que todos possam aproveitar os textos aqui colocados para se aprofundar no conhecimento do espírito, da mediunidade e da evolução que buscamos dentro da nossa linhagem de trabalho.
Saudações fraternas!
Sandro Mattos - Secretário APEU

 1 Texto – Imortalidade da Alma

A imortalidade da alma é uma realidade incontestável. O homem, inclusive o materialista, tem e sempre teve dela, a intuição. ...

É que tendo sido ele criado por Deus, ou tendo Dele saído, já contém em si mesmo o germe da vida futura. Podemos, então, afirmar com segurança que o Espírito não é eterno, porque teve início, mas é imortal, porque nunca terá fim.

A morte no sentido de acabar, não existe em nenhum lugar do Universo. É que Deus, o Criador de tudo o que existe, não poderia criar nada que um dia acabasse. A morte, portanto, deve ser sempre entendida como uma passagem, como fim de um ciclo e início de outro.

Por que então tem o homem tanto medo da morte?

Podemos analisar o medo da morte sob dois aspectos: um positivo, o outro negativo.

O primeiro é um efeito da sabedoria da Providência. Ele se manifesta como uma consequência da lei de conservação. Deus deu a todos os seres vivos a necessidade de viver como forma de evolução, e desta maneira, busca o ser sempre preservar a vida. Se não houvesse esse instinto, deixaríamo-nos entregar à morte, sem termos terminado de cumprir a fase que se faz necessária no momento.

Quanto ao segundo, temos a determiná-lo várias causas, as quais podemos destacar a má formação religiosa, o apego aos bens materiais, a culpa de consciência, etc.

Dizemos medo negativo, por ser ele muitas vezes desencadeador de processos obsessivos e outras vezes gerador de temor à própria vida, entre outras formas de manifestação.

É dever da religião informar aos seus adeptos a respeito da vida espiritual. Quando esta informação não se faz, a religião não cumpre um de seus mais importantes objetivos. Como somos formados por uma religião que nunca nos esclareceu de uma forma lógica a respeito da vida futura, e muito pelo contrário procurou sempre nos amedrontar, temos gravado em nosso psiquismo o medo da morte.

Esta falta de lógica e a perseverança em doutrinas complicadas, desprovidas de bom senso e sem fundamentação científica, promoveram um homem céptico, materialista, que valoriza em excesso os bens imediatos, por não crer em nada além de sua acanhada visão. Essa forma de pensar também leva o indivíduo a ter medo do momento da transição, porque não crendo ele em nada, logo pensa, o que será a partir de então? Por isso, afirmamos ser a má formação religiosa uma das grandes culpadas do medo da morte.

Outra causa a destacar é a culpa e os sofrimentos já passados anteriormente pelo Espírito.

Sabemos que antes de encarnarmos, fazemos um programa regenerativo com base em nossas maiores necessidades, todavia, ao reencarnarmos, esquecemos grande parte destes compromissos e reincidimos nos antigos erros. Conscientemente, disso nada sabemos, mas o nosso Espírito guarda todas essas informações em seu íntimo, e esse contrariar nossa consciência é fator determinante do temor da morte, que ainda é agravado pelo fato de isso já ter acontecido muitas vezes em nosso processo reencarnatório e ter gerado muito sofrimento pós-morte, nos deixando uma reminiscência nada agradável.

A Doutrina Espírita transforma por completo esta situação. A vida futura deixa de ser hipótese para ser realidade. E a sua moral por ser a mesma ensinada pelo Cristo, tira do ser a culpa, mostrando a ele a necessidade de transformar-se pela prática das lições evangélicas, tirando, assim, o homem do círculo vicioso do erro.

Foi o próprio Jesus quem disse:

“Nem eu te condeno; vai-te, e não peques mais.” (João, 8: 11)

Pela importância deste tema, e para que todo espírita possa encarar a grande transição com tranquilidade e segurança, dedicamos este capítulo a estudar o processo desencarnatório.

2 – Processo Desencarnatório
O desencarne sempre traz, com raríssimas exceções, alguma perturbação para o Espírito envolvido
neste processo.

Os que pautaram sua conduta pelos princípios de renovação espiritual em bases evangélicas sofrem menos esta perturbação. Já nos que viveram uma vida materialista baseado no imediatismo mundano, mais forte é o desequilíbrio, visto que as impressões da vida corporal transferem-se para o plano da consciência desencarnada.

O fato a que denominamos morte, só se dá quando do rompimento do cordão fluídico que une a alma ao corpo, mas essa separação não acontece de uma forma brusca.

O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo.80

Quando estudava o processo desencarnatório de Dimas no livro Obreiros da Vida Eterna, André Luiz, em determinado ponto, faz a seguinte consideração:

Para os nossos amigos encarnados, Dimas morrera, inteiramente. Para nós outros, porém a operação era ainda incompleta. E continua: O assistente deliberou que o cordão fluídico deveria permanecer até ao dia imediato, considerando as necessidades do “morto”, ainda imperfeitamente preparado para o desenlace mais rápido.81

Aprendemos, desta forma, que o desencarne não termina no instante em que o ser é dado como morto pela ciência médica, mas que ele só se completa algumas horas depois com o desligamento do cordão fluídico.

Podemos afirmar que não existem dois processos de desencarne rigorosamente iguais, visto que não existem dois Espíritos em total identidade. A sensação de maior ou menor sofrimento enfrentada pelo Espírito, está na razão direta da soma de pontos de contato existentes entre o corpo e o perispírito, nos afirma Kardec82, e esta é a mesma razão da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento do cordão de prata.

Assim, temos que o sofrimento gerado pela “morte” é tanto maior quanto maior for a aderência corpo-perispírito, que é sempre determinado pela maior ou menor importância dada pelo homem, enquanto encarnado, às questões materiais. A afinidade entre o corpo e o perispírito é proporcional ao apego à matéria.

Isto vem confirmar que o sofrimento das almas moralizadas, é quase nulo, porque nulo é o seu apego às questões materiais. Posto isto, afirmamos que só depende de nós mesmos o nosso sofrer ou não sofrer no instante da grande transição.

Outra questão a considerar, é o tipo de desencarne que sofre o Espírito.

Quando trata-se de morte natural, gerada pela cessação das forças vitais por velhice ou doença, o processo é menos agressivo, e o Espírito penetra a vida espiritual de

forma mais tranquila, se mais espiritualizada foi a sua vida, conforme já dissemos. Mas mesmo no homem mais materializado, apesar das dificuldades geradas pelo apego, a morte mais lenta, mais natural é menos sofrida.

Na morte violenta, as sensações se diferem ao extremo. O Espírito, diante do inesperado, fica como que perturbado, e não entendendo o que se passa, acha que está ainda no mundo dos encarnados, e muitas vezes julga que o seu corpo fluídico é o mesmo corpo material, tendo as mesmas sensações.

É claro que aqui também difere em infinitas modalidades o que sente o Espírito, devido aos seus conhecimentos a respeito da vida espiritual e os progressos feitos em sua existência material. Para quem vivenciou mais na vida os valores do Espírito, a perturbação passa mais rapidamente, aos outros é mais lenta, podendo durar dias, meses, anos ou até séculos.

No caso do suicida então, mais penosa ainda é a transição. Os Espíritos chegam a afirmar que o sofrimento excede a qualquer expectativa. Como se já não bastasse a grave transgressão às Leis Divinas, o corpo está totalmente ligado ao perispírito, e a quantidade de fluido vital é ainda grande. Isto muitas vezes faz com que o Espírito assista, totalmente consciente, todo o processo desencarnatório, sentindo a decomposição de seu organismo molécula a molécula, e a maior surpresa que o espera é a grande decepção de ainda estar vivo.

Resumindo, temos então que o sofrimento do Espírito, na ocasião do desencarne, é sempre maior quanto mais lento for o desprendimento do perispírito. E essa lentidão é sempre maior quanto menor for a evolução moral do indivíduo.

Até então, analisamos o processo desencarnatório, vendo só a influência do Espírito do próprio desencarnante, mas a influência de familiares e amigos também é fator determinante no processo de desligamento do Espírito.

André Luiz, em livro psicografado por Chico Xavier, estuda a desencarnação de Fernando, e em determinado momento, nota que o estado aflitivo dos familiares prejudicam o ato desencarnatório. Veja como é narrado o fato:

A aflição dos familiares encarnados, aqui presentes (dizia Aniceto), poderá dificultar-nos a ação. Observem como todos eles emitem recursos magnéticos em benefício do moribundo.

De fato, uma rede de fios cinzentos e fracamente iluminados parecia ligar os parentes ao enfermo quase morto.

-Tais socorros – tornou Aniceto – são agora inúteis para devolver-lhe o equilíbrio orgânico. Precisamos neutralizar essas forças, emitidas pela inquietação, proporcionando, antes de tudo, a possível serenidade à família.

E, aproximando-se ainda mais do agonizante, tomou a atitude do magnetizador, exclamando:

-Modifiquemos o quadro do coma.

Após alguns minutos em que nosso mentor operava, secundado pelo nosso respeitoso silêncio, ouvimos o médico encarnado anunciar aos parentes do moribundo:

-Melhoram os prognósticos. A pulsação, inexplicavelmente, está quase normal. A respiração tende a acalmar-se.

Três senhoras suspiraram aliviadas. (…)

As senhoras e mais dois cavalheiros, que se prontificavam a retirar agradeceram satisfeitos e comovidos. Permaneceram no aposento somente o médico e um irmão do agonizante. A melhora súbita tranquilizara a todos. E, aos poucos, os fios cinzentos que se ligavam ao enfermo desapareceram sem deixar vestígios. (…)

Aproveitou Aniceto a serenidade ambiente e começou retirar o corpo espiritual de Fernando, desligando-o dos despojos, reparando eu que iniciara a operação pelos calcanhares, terminando na cabeça, à qual, por fim, parecia estar preso o moribundo por extenso cordão, tal como se dá com os nascituros terrenos. Aniceto cortou-o com esforço. O corpo de Fernando deu um estremeção, chamando o médico humano ao novo quadro. A operação não fora curta e fácil. Demora-se longos minutos, durante os quais vi o nosso instrutor empregar todo o cabedal de sua atenção e talvez de suas energias magnéticas.83

Como já dissemos, não existe processo desencarnatório igual. A nossa intenção com este estudo é dar uma ideia geral do assunto. Aconselhamos aos interessados em aprofundar os conhecimentos sobre este tema o livro O Céu o e Inferno de Allan Kardec, e Obreiros da Vida Eterna do Espírito André Luiz, psicografado por Chico Xavier.

Fonte: Curso de Espiritismo e Evangelho – Centro Espírita Amor e Caridade - GO

ACORDA!!!

 
 
Por Fabiana Carvalho
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Era uma vez um médium antigo da Casa, que sempre chegava em cima da hora (e muitas vezes atrasado!) para qualquer trabalho espiritual, sempre com mil e uma desculpas do quão foi difícil chegar ao terreiro, de tudo que estava fazendo e interrompeu para ir ao trabalho mediúnico.
Ao encerrar a Gira, sempre saía com pressa, não podia nunca ajudar na limpeza, pois precisava atender a mãe que ficou sozinha, ou os filhos que precisavam dele, ou a esposa/marido que não entendia sua vida religiosa e reclamava sua ausência, ou um relatório profissional que precisava ser terminado para o dia seguinte.
Esse médium fazia muita questão de deixar bem claro o quanto sua vida era ocupada e cheia de afazeres e que abandonava tudo para vir ao terreiro fazer sua caridade incorporado de seus Guias.
E quando um irmão se apiedava de sua vida tão sacrificada em prol da Umbanda, ele respondia: "A Casa precisa de mim, tem poucos médiuns confirmados! Além disso, meus Guias precisam trabalhar para evoluir!"
E suas incorporações eram sofridas, difíceis e cansativas pois, segundo ele, seus Guias exigiam demais de seu corpo físico e usavam muito seu ectoplasma.
Muitas vezes, alegava dificuldades financeiras (que faziam parte da sua encarnação tão cheia de problemas) e acabava por não contribuir (ou apenas parcialmente) nas despesas do terreiro...
Esse personagem não é de ficção e existe na maioria dos Templos Umbandistas. E por ser antigo na Casa, acaba cristalizando esse comportamento e se viciando nesta conduta.
Conceitos que devem ficar bem claros para qualquer médium (antigo ou novo):
 
1. Nenhum médium é insubstituível - nem mesmo o sacerdote! O Templo não precisa do médium; o médium é quem precisa do Templo, como um local físico e espiritual para praticar a caridade através da incorporação!
 
2. A espiritualidade sabe muito bem quantos médiuns confirmados a Casa tem e quantos terão condição de comparecer à Gira daquele dia. Há todo um planejamento no Astral quanto aos Guias que darão consulta, aos consulentes que virão, por qual Guia serão atendidos e do tempo de duração geral do trabalho espiritual. Então não há UM médium essencial ao trabalho; um corpo mediúnico saudável, consciente e bem disposto é que é essencial!
 
3. O Guia não precisa do seu médium de incorporação para trabalhar! Ele é um trabalhador de Deus e tem MUITO trabalho a fazer sem precisar estar incorporado aqui em nossa dimensão material. Se o terreiro faz uma Gira de Caboclo a cada 3 meses, o coitado do caboclo trabalha dando consultas durante 2 ou 3 horas e se vê obrigado a ficar de "licença obrigatória" até a próxima oportunidade 3 meses depois?? A incorporação é um milésimo do trabalho geral na vida de um Guia!
 
4. O Guia não precisa do seu médium de incorporação para evoluir! É a presença (incorporada ou não) do Guia, dando conselhos e orientações, que ajuda o médium a evoluir. Nós somos as crianças que muito pouco ou nada sabemos -  os Guias são os adultos, pais e mestres, que com amor e paciência nos orientam, guiam e protegem. E eles muito trabalham no Astral para conquistar sua evolução sem precisar de nós!
 
5. As incorporações sofridas, difíceis e cansativas não acontecem por culpa do Guia que exige demais do seu médium... são produto do ego do médium que se posiciona como vítima de sua mediunidade e precisa chamar a atenção de seu sacerdote, de seus irmãos de corrente, de seus familiares e de si mesmo de quanto ele é um mártir do trabalho mediúnico e da Umbanda. Porque incorporar é algo suave, sublime e reenergizador - a maior preocupação do Guia, após terminar qualquer trabalho mediúnico, é deixar seu médium melhor do que estava antes de começar.
 
6. Não contribuir (ou fazê-lo parcialmente) nas despesas, no caso deste médium, apenas reflete a personagem "médium vítima" que ele criou para si mesmo. Essa atitude é o reflexo do não contribuir espiritualmente para o Corpo Mediúnico, da não consciência da importância do Solo Sagrado em sua evolução, da inversão das prioridades em sua vida - porque é comum ver esse médium com roupas novas, comprando livros, fazendo cursos, gastando em gasolina, se alimentando na lanchonete do terreiro... então a situação financeira não está tão difícil assim, não é?
 
Não se pode acreditar que ser "mais velho" no terreiro ou na Umbanda faz o médium ser imune à prepotência, ignorância, paralisia, desequilíbrio e negatividade. Ao contrário, esse médium deve redobrar sua autovigilância, pois o tempo lhe conduz à famosa zona de conforto e acomodação, onde todas as paralisias são prejudiciais
Repense seus conceitos, reveja suas visões, recicle seus conhecimentos e procure domar seu ego que pode se transformar no seu maior inimigo na jornada evolutiva desta encarnação!
 
Fonte: Jornal Umbanda Sagrada - ed.170

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Mudanças no calendário de agosto/2014

Por ordem do nosso mentor, Caboclo Ubatuba, o calendário de agosto foi alterado.
A gira do dia 15/08 (sexta-feira) foi prorrogada para o dia 16/08 (sábado) e agora será uma gira especial de Mesa Branca (linhagem kardecista).

Por conta desta mudança, a quarta sessão, que seria de Boiadeiros, passa a ser gira de Xangô.

Além disso, foi marcada uma gira de desenvolvimento mediúnico, em que todos os médiuns devem participar (neófitos e coroados) para a próxima quarta-feira, dia 06/08 às 20:30 h.
Atenção! Médiuns que não cumprirem o devido resguardo e não tomarem seus banhos de defesa e energização, não deverão participar deste trabalho.
Contamos com a participação de todos!
A direção!