Homenagem aos Pretos Velhos na APEU
No dia 14 de maio a APEU realizou sua sessão festiva em homenagem aos amados Vovôs e Vovós de Aruanda: os Pretos Velhos.
A casa estava toda enfeitada, de forma simples, porém com muito capricho, para a festa. Um congá especial para os Pretos Velhos foi montado, onde podíamos ver não só as imagens de Pai João e Vovó Maria Conga, bem como: flores, velas brancas, arruda e pemba, que posteriormente foram utilizados por estes mensageiros de luz quando incorporados.
Na ocasião, fomos agraciados com a visita da nossa irmã, sacerdotiza hinduísta: Sri Madana Mohana, que no momento vem atuando num templo na região de Moema/SP.
Madana entregou um lindo colar de flores, consagrado num ritual do fogo em seu templo, para o Caboclo Ubatuba e entoou mantras de elevação espiritual que envolveu, que energias positivas, a todos os que estavam no local. Seu Ubatuba falou sobre a importância da união entre os diversos caminhos que levam ao Pai Supremo e fez questão de mostrar que tem, como um dos elos de ligação com o Astral na casa, a figura de Mestre Yogananda, lembrando que, os hinduístas estão ligados diretamente à Umbanda através elevada espiritualização mostrada pela Linha do Oriente.
Após a subida do mentor, os Caboclos de Oxóssi foram chamados para auxiliar na firmeza e no desenvolvimentos dos médiuns e posteriormente, a casa abriu espaço para a manifestação dos Pretos e Pretas Velhas.Os sábios espíritos de Aruanda, através de passes e consultas, atenderam aos presentes, sempra passando uma mensagem de amor, de fé e resignação.
Bolos de fubá e um saboroso café amargo, ao modo do cativeiro, foi energizado e posteriormente servido, não só às Entidades, mas também ao público em geral.
Durante a energização dos bolos, os Ogãs cantaram o ponto ADOREI AS ALMAS, e para surpresa de todos, as crianças (inclusive aquelas que nunca haviam estado na casa), por conta própria já que nada estava combinado, entraram na engira imitando os Vovôs e Vovós de Aruanda (assim como fazem nas apresentações) e foram saudando todos que estavam incorporados! Foi lindo!
Logo depois, outras cantigas que nos remetiam ao tempo da libertação dos escravos foram cantadas e, para nossa felicidade, os Pretos Velhos agradeceram por esse momento de emoção.
No término dos trabalhos, Pai Silvio recitou a Prece-Poema: "As Sete Lágrimas de Pai Preto" e a corrente reluzente se formou no piso da engira, iluminando todo o terreiro.
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