Pai de Santo - Padrinho - Dirigente espiritual - Sacerdote.
O nome pouco importa. Na verdade a missão é bem assim mesmo. Difícil.
SER PAI DE SANTO
Autor desconhecido
Ser Pai de Santo é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas, é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.
Ser Pai de Santo é caminhar na dúvida cheio de certezas, é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.
Ser Pai de Santo é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza, é cancelar sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita, é esperar quando ninguém mais espera.
Ser Pai de Santo é identificar um sorriso triste em uma lágrima falsa, é ser enganado e sempre dar mais uma chance, é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.
Ser Pai de Santo é se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas, é distribuir emoções que nem sempre são captadas.
Ser Pai de Santo é construir castelos na areia, vê-los desmoronados pelas águas e ainda assim construir outros.
Ser Pai de Santo é tentar recuperar o irrecuperável, é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.
Ser Pai de Santo é estender a mão a quem ainda não pediu, é doar o que ainda não foi solicitado.
Ser Pai de Santo é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das traições e das decepções.
Ser Pai de Santo é ser pai dos filhos dos outros e muitas vezes não ser dos seus, é amar igualmente e nem sempre ser amado.
Ser Pai de Santo é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem, é desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos e fincar a bandeira da conquista em meio à derrota.
Ser Pai de Santo é entender as fases da lua por ter suas própria fases. É ser “nova” quando o coração está a espera de filhos de Santo, ser “crescente” quando estes filhos batem a sua porta, ser “cheia” quando já não cabe tantos filhos no terreiro e “minguante” quando muitos desses filhos vão embora cortando seu coração ao meio com injurias e falsas palavras.
Ser Pai de Santo é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficarão esquecidas.
Ser Pai de Santo é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando e doendo.
Ser Pai de Santo é chorar calado as dores de todo mundo e em apenas um segundo estar sorrindo.
Ser Pai de Santo é subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda, é tropeçar, cair e voltar a andar sozinho.
Ser Pai de Santo é acima de tudo um estado de espírito, é ter dentro de si um grande tesouro escondido chamado FÉ e ainda assim dividi-lo com o mundo, mesmo que o mundo não mereça, sem esperar nada em troca!
terça-feira, 27 de novembro de 2018
terça-feira, 20 de novembro de 2018
Vale à pena ouvir: Entrevista com Pai Silvio Mattos na Rádio Saravá Meu Pai
https://www.youtube.com/watch?v=M7-QCAG6Zl8
Entrevista de Pai Silvio Mattos na extinta Rádio Saravá Meu Pai.
Este programa foi ao ar no dia 18/12/2013.
Vale à pena ouvir...
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
Aconteceu - 9ª Semana da Umbanda em SP - Parabéns Umbanda pelos 110 anos!
Na tarde de 15 de novembro de 2018, a APEU se fez presente na 9ª edição da Semana da Umbanda e do Umbandista na Cidade de São Paulo, desta vez comemorando o 110º aniversário de fundação da religião, anunciada em 1908 pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas através de sua manifestação no médium Zélio Fernandino de Moraes na Federação Espírita de Niterói.
O evento foi coordenado pela Escola de Curimba Aldeia de Caboclos que aproveitou a ocasião para realizar a formatura dos seus alunos.
Parabéns Umbanda!
110 anos de fé, amor e caridade!
Fotos:
O evento foi coordenado pela Escola de Curimba Aldeia de Caboclos que aproveitou a ocasião para realizar a formatura dos seus alunos.
Parabéns Umbanda!
110 anos de fé, amor e caridade!
Fotos:
Aconteceu - Flores de Obaluaê 2018
No dia 10 de novembro de 2018 a APEU realizou mais uma Homenagem ao Senhor da Cura através do rito anual das Flores de Obaluaê.
Nosso mentor, Caboclo Ubatuba, falou sobre o poder de Obaluaê, especialmente para a cura de doenças físicas, mentais e espirituais.
Os passes e orientações foram ministradas pelos Pretos-Velhos.
Após, deu-se inicio ao rito, com os banhos de pipocas e a benção do Orixá das Palhas Sagradas.
No final, Pai Silvio proferiu a prece a Obaluaê e todos participaram da corrente reluzente.
Fotos (não estão na ordem cronológica do evento):
Nosso mentor, Caboclo Ubatuba, falou sobre o poder de Obaluaê, especialmente para a cura de doenças físicas, mentais e espirituais.
Os passes e orientações foram ministradas pelos Pretos-Velhos.
Após, deu-se inicio ao rito, com os banhos de pipocas e a benção do Orixá das Palhas Sagradas.
No final, Pai Silvio proferiu a prece a Obaluaê e todos participaram da corrente reluzente.
Fotos (não estão na ordem cronológica do evento):
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